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Papa Francisco: “A resposta ao auge do populismo é uma política de fraternidade, arraigada na vida do povo”

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19 Abril 2021

 

O Papa Francisco enviou uma videomensagem aos participantes da conferência internacional intitulada “Uma política arraigada no povo” realizada no dia 15 de abril.

Uma conferência que tem como base o novo livro do Papa Francisco, “Vamos sonhar juntos”.

Neste contexto, líderes das bases, organizadores comunitários e acadêmicos reúnem-se para levar adiante o chamado do Papa para que a Igreja adote “uma política arraigada no povo”, unindo forças para construir um futuro melhor.

Confira abaixo a transcrição integral da videomensagem do Papa Francisco, gravada em espanhol. A tradução é de Wagner Fernandes de Azevedo.

 

Eis a mensagem.

 

 

 

Alegra-me lhes dirigir uma palavra de saudação na abertura desta conferência organizada pelo Centro da Teologia e da Comunidade em Londres, em torno dos temas tratados no livro “Vamos sonhar juntos”, sobretudo no que se refere aos movimentos populares e as organizações que os apoiam.

Cumprimento especialmente a Campanha Católica para o Desenvolvimento Humano, que celebra 50 anos ajudando as comunidades mais pobres nos Estados Unidos para que vivam mais dignamente, promovendo suas participações nas decisões que os afetam.

Nesta dimensão trabalham também outras organizações aqui presentes, do Reino Unido, da Alemanha, e de outros países, cuja missão é acompanhar o povo em sua luta pela terra, teto e trabalho, os famosos três Ts, e permanecer a seu lado quando se depararem com atitudes de oposição e desprezo. A pobreza e a exclusão do mercado de trabalho que são resultados desta pandemia que estamos vivendo fez muito mais urgente e necessária a obra e o testemunho de vocês.

 

“Uma política de fraternidade”

 

Um dos objetivos da vossa reunião é mostrar que a verdadeira resposta ao auge do populismo certamente não é mais individualismo, mas o contrário: uma política de fraternidade, arraigada na vida do povo. Em seu recente livro, o reverendo Angus Ritchie descreve esta política que vocês fazem como “populismo inclusivo”; eu gosto de usar “popularismo” para expressa a mesma ideia. Porém, o que importa não é o nome, mas a percepção, que é a mesma: trata-se de encontrar mecanismos para garantir a todas as pessoas uma vida digna de chamar de humana, uma vida que seja capaz de cultivar a virtude e forjar novos vínculos.

Em “Vamos sonhar juntos”, chamo esta política de “política em maiúsculo”, a política com serviço, que abre novos caminhos para que o povo se organize e se expresse. É uma política não apenas para o povo, mas com o povo, arraigada em suas comunidades e em seus valores. Por outro lado, os populismos seguem ainda como inspiração, consciente ou inconsciente, outro lema: “Tudo para o povo, nada com o povo”, um paternalismo político. Por isso que o povo, na visão populista, não é protagonista de seu destino, mas sim um fiador de uma ideologia.

 

“Deus conosco”

 

Quando o povo está descartado, também está privado do bem-estar material e da dignidade de agir, de ser protagonista de sua história, de seu destino, de se expressar com seus valores e sua cultura, de sua criatividade, de sua fecundidade. Por isso, para a Igreja é impossível separar a promoção da justiça social do reconhecimento dos valores e da cultura do povo, incluindo os valores espirituais que são fonte de seu sentido de dignidade. Nas comunidades cristãs, estes valores nascem do encontro com Jesus Cristo, que busca incansavelmente quem está desanimado ou perdido, que se desloca até os mesmos limites da existência, para ser rosto e presença de Deus, para ser “Deus conosco”.

Muitos de vocês aqui reunidos trabalham há anos fazendo isto nas periferias, e acompanhando os movimentos populares. Por vezes pode ser incômodo. Alguns lhes acusam de serem muito políticos, outros de querer impor uma religião. Mas vocês percebem que respeitar o povo é respeitar suas instituições, inclusive as religiosas; e que o papel dessas instituições não é impor nada, mas caminhar com o povo, o recordando do rosto de Deus que sempre nos precede.

Por isso, o verdadeiro pastor de um povo, pastor religioso, é aquele que se anima a caminhar à frente, no meio e atrás do povo. Na frente, aponta o caminho; no meio, sente o seu povo e não se equivoca; e atrás, ajuda os mais fracos e deixa que o povo com seu olfato também encontre os caminhos.

 

Colaboração com os movimentos populares

 

Por isso, em “Vamos sonhar juntos”, falo de um desejo: que todas as dioceses do mundo tenham uma colaboração sustentada com os movimentos populares.

Sair ao encontro do Cristo ferido e ressuscitado nas comunidades mais pobres permite-nos recobrar nosso vigor missionário, porque assim nasceu a Igreja, na periferia da Cruz. Se a Igreja desentende dos pobres, deixa de ser a Igreja de Jesus e revive as velhas tentações de se converter em uma elite intelectual ou moral, uma nova forma de pelagianismo, ou de vida essênia.

Do mesmo modo, uma política que se desvincula dos pobres nunca poderá promover o bem comum. Uma política que se desvincula das periferias nunca saberá entender o centro e confundirá o futuro com uma autoprojeção por um espelho.

Uma maneira de se desvincular dos pobres é desprezar sua cultura, seus valores espirituais, seus valores religiosos, seja descartando-os ou explorando-os para fins de poder. O desprezo à cultura popular é o começo do abuso de poder.

Ao reconhecer a importância da espiritualidade na vida dos povos, regenera-se a política. Por isso é imprescindível que as comunidades de fé se encontrem, fraternizem, para trabalhar “para e com o povo”. Com meu irmão o Grande Imã Ahmed Al-Tayyeb “assumimos” a cultura do diálogo como caminho; a colaboração comum como conduta; e o conhecimento recíproco como método e critério. Sempre a serviço dos povos.

Agora, mais do que nunca, queridos amigos, devemos construir um futuro desde baixo, desde uma política com o povo, arraigada no povo. E que vossa conferência ajude a iluminar o caminho. Muito obrigado.

 

Leia mais

 

  • “A minha experiência nos movimentos populares”. O testemunho do cardeal Luis Antonio Tagle
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