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Hans Zollner diz que Relatório McCarrick envia uma clara mensagem à hierarquia

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20 Novembro 2020

O jesuíta Hans Zollner, um dos maiores especialistas em prevenção ao abuso sexual clerical, em entrevista exclusiva.

Zollner diz que a recente investigação do Vaticano sobre como o ex-cardeal estadunidense Theodore McCarrick conseguiu ascender na hierarquia mesmo acusado de abusar sexualmente de jovens marcou um importante passo na Igreja Católica em direção à prevenção do abuso clerical.

A entrevista é de Loup Besmond de Senneville, publicada por La Croix International, 19-11-2020. A tradução é de Wagner Fernandes de Azevedo.

O jesuíta de 54 anos é presidente do Centro para Proteção de Crianças na Pontifícia Universidade Gregoriana de Roma e é membro da Pontifícia Comissão para a Tutela de Menores desde que o papa Francisco a criou em 2014.

Ele afirma que o chamado “Relatório McCarrick”, publicado em 10 de novembro, não será a última investigação de líderes da Igreja.

Eis a entrevista. 

Qual será o impacto deste relatório?

O Relatório McCarrick tem uma mensagem muito clara para toda a hierarquia da Igreja: se Roma demonstrar transparência, todos devem fazer o mesmo, incluindo os níveis mais baixos.

Acrescento, se o processo for falho, cedo ou tarde virá a público. Dois anos atrás, ninguém imaginava que um relatório assim seria possível.

Essa investigação, a qual notavelmente revela que três bispos estadunidenses não disseram tudo que sabiam sobre as ações de McCarrick, teve o mérito de criar três questões concretas: quem está envolvido na escolha dos futuros bispos? Quem decide? Como? Que questões devem ser levadas a ele e a seu entorno? Como podem nos assegurar do mais alto grau de sinceridade e transparência com esse processo?

Serão publicados mais relatórios como esse no futuro?

Acredito que esse foi o primeiro relatório, mas não será o último.

Esse tipo de trabalho não deveria ser feito apenas pelo Vaticano, mas por todos os níveis da instituição.

Deste ponto de vista, o Relatório McCarrick é um modelo a ser seguido.

Um dos principais fenômenos descritos nesse documento é a cultura das “pequenas omissões”, que levaram ao engano ao relatar o comportamento de McCarrick.

Essa é uma prática comum na Igreja?

Sim, essa cultura é profundamente enraizada em certos círculos, incluindo a Igreja Católica.

Mas esse relatório ajuda a aumentar a consciência sobre isso para mudar essa mentalidade.

É pelo destaque dado a essas falhas que nós fazemos ser possível que elas parem de acontecer.

Pela não clareza em nomear quem foram os responsáveis, esse relatório não promove uma cultura de desempoderamento?

Nós precisamos ser cuidadosos para não ler esse documento, cujos detalhes e eventos ocorreram 20 ou 30 anos atrás, com os olhos de hoje.

O que aconteceu com Theodore McCarrick nunca mais aconteceria novamente.

Aqueles responsáveis seriam punidos.

Com as normas promulgadas pelo Vaticano desde 2019, qualquer bispo que esteja acusado de abusos ou de encobrimento de abusos, pode ser levado à justiça.

As medidas adotadas ao longo das últimos dois anos introduziram a noção de “accountability” na Igreja.

A palavra inglesa não tem tradução para o Francês, Italiano ou Espanhol (Nota: tampouco ao Português) – o que é uma importante indicação do que isso significa nessas áreas linguísticas.

O termo significa que eu não sou somente responsável pelo que eu faço, mas também pelo que eu não faço.

Eu encaro um juízo se eu não fizer o que deveria ter feito. Essa é uma importantíssima regra na luta contra os abusos.

Isso é suficiente para evitar outro caso como o de McCarrick?

No papel, as disposições são claras sobre quem é o responsável e quais são as penas, seja para quem cometer um crime ou encobri-lo. O que falta hoje é a fiscalização dessas medidas.

Na Igreja Católica, como em outras sociedades ou instituições, há quem acredite que bastam boas leis e que os problemas estão resolvidos.

Mas não: elas ainda precisam ser aplicadas. Para mim, é uma questão de geração, ou seja, pelo menos trinta anos.

O relatório mostra que os crimes cometidos por McCarrick foram subestimados porque, na época, eram considerados pecados entre adultos consentidos. Você acha que existe uma consciência de que o abuso pode ser cometido não apenas em crianças, mas também em adultos?

Sim, sinto isso claramente.

Nesta manhã falei por videoconferência em uma reunião de líderes da Igreja na Eslovênia, e todas as perguntas eram sobre o abuso de adultos. É uma consciência rápida e sólida.

 

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