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A fratura exposta

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18 Abril 2020

"A corda sempre arrebenta para o lado mais fraco. E, nesse jogo, o povo continua sendo o lado fraco. Ainda bem, que temos visto muita gente empenhada e em busca de uma formação sóbria e sábia.", escreve Luis Felipe C. Marques, Franciscano Conventual e doutorando em Teologia Sacramental do Pontifício Ateneu Santo Anselmo em Roma.

Eis o artigo.

Diante da situação que estamos vivendo, algumas semanas atrás, escrevi um artigo sobre algumas inquietações particulares sobre a escolha da liturgia virtual, publicado no site da Associação dos Liturgistas do Brasil. Continuamos conscientes de que o momento, em geral, é muito delicado para qualquer questionamento dessa ordem e pode parecer uma míope questão clerical feita de dentro do nosso quarto e diante do nosso computador, onde a ideia parece ser sempre maior que a realidade.

Contudo, não podemos esquecer que a opção que fizemos, de celebrar de modo sempre mais virtual, colocou a reforma litúrgica e muitos trabalhos dos últimos anos no bolso, pois a opção questiona seriamente o modelo eclesial que foi construído até hoje.

Muitas vezes, acreditamos que o povo não sabe rezar.

Neste mesmo artigo, chamei à atenção para uma questão simbólica. Onde afirmava que a balaustra da Igreja, aquela grade que existia entre o presbitério/presbíteros e a nave/leigos, que A. Rosmini, considerava como umas das chagas da Igreja, neste momento é a tela do nosso celular/TV. Um limite. Um meio de segurança para não perder. Porém, com isso, poderemos perder muito mais. Não podemos negar, a distância existe e continuará a existir, mesmo que tenhamos procurado adaptar os meios mais contemporâneos.

É sempre bom recordar que a primeira obrigação para que a Eucaristia aconteça é a “assembleia reunida”. O próprio Missal Romano, reformado a partir das considerações do Concílio Vaticano II, na primeira rubrica do rito da missa, diz: “quando o povo tiver reunido, começa a missa”. Essa é a natureza específica do rito. Por isso, em geral, é bem preocupante, quando estamos mais preocupados e interessados em enviar ‘streaming’ do que em ensinar a orar na família ou intensificar a celebração da Palavra.

Existe uma sacramentalidade que não depende dos sacramentos. É preciso descobri-la enquanto as nossas Igrejas permanecem fechadas. Existe uma vida litúrgica que "incorpora" Deus nos gestos e nos olhares do acontecer quotidiano. A falta, o desejo, a nostalgia e a criatividade devem se abraçar. O mínimo necessário pode se tornar máximo gratuito. Que tal uma mistagogia de vida que permita reconhecer a presença orante do Espírito Santo dentro do nosso agir humano?

Além de um problema litúrgico, deixemos esse passar, porque nos fará pensar melhor depois. Parece que teremos muito trabalho para revisitar e re-interrogar a forma da nossa celebração. Diante do que foi dito acima, em geral, podemos dizer que a nossa objetividade, por incrível que possa parecer, continua sempre a afetar a nossa vida litúrgica, dificultando a intersubjetividade da família.

Menos mal, que o passar dos dias e a permanência na quarentena está nos fazendo sentir falta daquela “abençoada pertença comum a que não nos podemos subtrair: a pertença como irmãos”.

Então, nos últimos dias, continuando a observar sempre a partir de dentro, continuei a interrogar-me. Naquele outro artigo, também resultado da observação de inúmeras homilias que tive a oportunidade de escutar, questionava sobre o aprendizado de uma teologia doente e incompleta.

Bem verdade, que a teologia será sempre incompleta. Pois, se fosse completa não seria uma interrogação do humano sobre Deus. Naquela ocasião, perguntava, onde aprenderam tais coisas? quem foram seus professores? que livros leram? em qual tempo estão? conheceram a Jesus?

Podia-se ver uma quantidade enorme de interpretações equivocadas de Deus. Interpretações religiosas que nos causam calafrios e nos deixam atônitos. Nem o mais antigo manual de teologia talvez tivesse tido a capacidade de fazer. A pandemia não tem nada a ver com Deus. Não é uma vingança sua. Não foi ele quem mandou, nem foi que ele que permitiu para a nossa conversão. A culpa não é de Deus. Como afirmava papa Francisco, na oração extraordinária, “não é o tempo do teu juízo, mas do nosso juízo”.

Então, para escrever uma segunda interrogação, fiquemos com essa frase, “é tempo do nosso juízo”. É uma outra inquietação, também a nível clerical, ou melhor, da formação clerical. Repito e confesso, que todas essas interrogações, talvez sejam somente resultado da minha “mesinha” de estudos.

Como de práxis, em todos os anos, durante ou após as celebrações do Tríduo Pascal, nossas redes nos bombardeiam com imagens dos espetáculos presentes nas nossas liturgias. Bem escreveu um bispo brasileiro nos últimos dias, “achamos graça, compartilhamos rapidamente, mas, por outro lado, causam-nos uma tristeza imensa pela ridicularizarão do Mistério da Eucaristia. Estamos desconsiderando a Igreja e fazendo do Mistério Pascal um grande espetáculo”.

Sim, tudo não passa de um grande espetáculo e de uma negação frontal da ação ritual-simbólica. Repito, essas considerações são resultados da minha “mesinha” de estudos ideais, entretanto, a realidade deve nos fazer refletir.

Cheguei a conversar com um confrade que esse ano, por não termos a ocasião do “público” presente, os espetáculos talvez diminuíssem. Mas, não foi o que vimos. Vimos sim algumas coisas até mais destrambelhadas, como a lavagem dos pés das bonecas, a lavagem dos pés de papel, a lavagem da cadeira com fotos, a lavagem dos pés dos santos. Aqui bastava ler o Missal Romano e considerar o documento da Congregação para o Culto Divino, onde ambos afirmam que o rito do lava-pés é facultativo.

Assim, sendo “tempo do nosso juízo”, em que também a Igreja precisa saber fazer uma autocritica constante, porque muitas das coisas que sofremos, fomos nós que também causamos, é tempo de perceber que o acidente Covid-19 foi uma batida tão grave (está sendo) que está expondo uma fratura. Como sabemos, a fratura exposta pode acontecer quando existe uma debilidade da ossatura. Nestes casos, há maior risco de desenvolver uma infecção.

Dessa forma, considero como debilidade que expôs a fratura, a questão formativa. A nossa formação parece muito débil. Tristemente, qualquer professor de liturgia, espalhado Brasil a fora, pode muitas vezes constatar que, na questão de liturgia, muitos fazem questão de esquecer imediatamente o que foi ensinado. Talvez, alguns nunca tenham feito questão de aprender. Consideram que já sabem, continuam a fazer ou a repetir o que viram fazer, sem ao menos saber o porquê fazem. É triste perceber que a maioria das justificativas culpam simplesmente a povo de Deus: “o povo gosta”. Nossa única torcida é que, de fato, tudo isso seja pelo bem do povo.

Assim, o acidente Covid-19 está revelando a nossa debilidade mais cruel. Aquela que também acontece no campo da liturgia. Inclusive, algo que já temos falado há alguns anos. Uma formação frágil, não com conteúdos frágeis, pois este podem até ser encontrados, mas com candidatos frágeis e interessados em tudo, menos no povo de Deus, que vem sempre culpado.

De fato, a corda sempre arrebenta para o lado mais fraco. E, nesse jogo, o povo continua sendo o lado fraco. Ainda bem, que temos visto muita gente empenhada e em busca de uma formação sóbria e sábia.

Torçamos para que, neste “tempo do nosso juízo”, algumas mudanças possam acontecer. É preciso que sejamos mais sérios e prudentes. A fratura exposta está infeccionada. Quais os remédios que precisaremos usar? Nesse momento, conscientes da sua delicadeza, é preciso somente ver e escutar. Aliás, faz-se necessário muita escuta, pois também a “criatividade selvagem” grita.

Além de questionarmos as interpretações equivocadas de Deus, temos que urgentemente também questionar o modo de educar para a liturgia e de fazer liturgia, ou seja, de apresentar a ação ritual-simbólica. Talvez, estamos escolhendo por rito aquilo que não é rito, estamos escolhendo por símbolo, aquilo que não será símbolo. Seja o rito seja o símbolo são elementos muito simples, morrem nas mãos de quem não sabe tratá-los. E mais, se tudo for símbolo, nada será simbólico.

Então, o melhor remédio será aquele de não desistir de formar e compreender a necessidade de formar-se, sobretudo, para o bem do povo de Deus.

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