• Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato
close
search
  • Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato
search

##TWEET

Tweet

“As freiras estão expostas aos abusos sexuais da mesma maneira que as outras mulheres”. Entrevista com a Irmã Marie Diouf

Mais Lidos

  • Segundo a ministra-presidente do Supremo Tribunal Militar, o país necessita de vigilância constante

    “O Brasil tem uma tradição autoritária, com surtos de liberalidade”. Entrevista especial com Maria Elizabeth Rocha

    LER MAIS
  • Carta aberta ao Papa Leão XIV: “Chegou a hora de derrubar muros”

    LER MAIS
  • Gaza. “Não há precedentes. Falta leite para os recém-nascidos. O mundo deve intervir”. Entrevista com Amjad Shawa

    LER MAIS

Vídeos IHU

  • play_circle_outline

    MPVM - 4º domingo de Páscoa – Ano C – A missão de cuidar da vida e cuidar da humanidade

close

FECHAR

Image

COMPARTILHAR

  • FACEBOOK

  • X

  • IMPRIMIR PDF

  • WHATSAPP

close CANCELAR

share

03 Fevereiro 2020

A Irmã Marie Diouf é Superiora Geral das Filhas do Santo Coração de Maria, congregação religiosa feminina que nasceu no Senegal, e presidente da Anima Una, uma associação que reúne congregações religiosas femininas que originárias da África Ocidental de língua francesa. Sete países e 15 congregações estão representados nesta união, que comemorou seu 50º aniversário nos dias 31 de janeiro e 1º de fevereiro em Abidjan.

A entrevista é de Lucie Sarr, publicada por La Croix Africa, 02-02-2020. A tradução é de André Langer.

 

Eis a entrevista.

Com que finalidade a Anima Una foi criada?

A Anima Una (uma só alma) foi criada em 1970, na linha das tradições africanas de diálogo e abertura, para testemunhar a unidade da vida religiosa através da cooperação efetiva e fraterna, com vistas a um melhor serviço às Igrejas. É um espaço de formação, informação, troca de experiências, ajuda mútua e para favorecer a consolidação dos laços fraternos.

Nossa riqueza é que nascemos em solo africano, formadas e acompanhadas na vida religiosa pelas congregações missionárias. As congregações se fortalecem e, portanto, crescem do ponto de vista espiritual, vocacional e financeiro. Temos valores africanos que enriquecem nossos valores universais e eclesiais transmitidos por nossos fundadores. Além disso, nós estamos em uma Igreja jovem e nos beneficiamos com essa juventude. Também aprendemos a assumir o encargo de alcançar, pouco a pouco, nossa autonomia.

Quais são as dificuldades e os desafios enfrentados pelas congregações religiosas femininas na África Ocidental de língua francesa?

O rosto de nossas jovens Igrejas africanas significa que o Evangelho ainda não se enraizou profundamente. Somos, pois, confrontadas com o problema da formação vinculada à juventude de nossos efetivos. Temos 80% de jovens que precisam ser formadas em assuntos seculares e espirituais.

Após 50 anos, os desafios são os da Igreja, de uma Igreja cheia de riquezas, mas que vive na miséria, uma terra de cultura, mas onde reina a ignorância, uma terra de crenças, onde coexistem o paganismo, as seitas, etc. E, como mulheres africanas consagradas, devemos enfrentar esses desafios para ajudar a África a emergir, a tornar nossas congregações estruturas fortes, bem enraizadas na fé, enquanto consolidamos nossa fraternidade.

Além disso, existem os desafios de uma inculturação da vida religiosa. O que devemos tomar ou abandonar de nossas culturas? Como ser totalmente evangélicas, totalmente consagradas, mas também totalmente africanas. É por isso que devemos nos esforçar, e não é fácil não se enganar.

As mulheres são marginalizadas na Igreja?

A Igreja está em uma sociedade. Às vezes, ela também é a imagem dessa sociedade, uma sociedade em que, infelizmente, as mulheres ainda são consideradas de segunda categoria. Embora faça esforços, a Igreja ainda não alcançou plena maturidade em matéria de igualdade.

A União Internacional das Superioras Gerais (UISG) decidiu recentemente criar, em colaboração com a União dos Superiores Gerais (USG), uma comissão para estudar, ao longo de três anos, o estresse profissional dos membros de suas congregações e propor soluções. Quais podem ser as causas desse esgotamento de religiosos e religiosas?

O campo pastoral é imenso e às vezes é grande a tentação de querer fazer tudo. Algumas de nossas fundadoras morreram de exaustão diante da enormidade da tarefa. Quando você é consagrada e faz a profissão da doação de si, existe a tentação de querer fazer tudo, de querer resolver todos os problemas.

Em certos postos particulares, algumas religiosas são muito solicitadas, por exemplo, aquelas que estão em postos de responsabilidade na escola, no consultório ou na pastoral. Eu vejo minhas irmãs que estão no campo da saúde, às vezes atendem 200 pacientes em um único dia. Aquelas que dirigem escolas para dois mil alunos trabalham de manhã à noite. E elas não têm apenas isso como responsabilidade, pois, além disso, exercem um trabalho pastoral. Infelizmente, são forçadas a agir assim, porque não são muito numerosas.

As congregações religiosas africanas são apresentadas como sendo particularmente vulneráveis aos abusos sexuais. E quanto a isso?

Os abusos sexuais não são uma exclusividade da Igreja ou das congregações autóctones. Infelizmente, é uma realidade que existe em todas as sociedades. Devemos entender que as freiras não são mulheres diferentes das outras, portanto estão expostas aos mesmos problemas. Elas estão expostas aos abusos sexuais da mesma maneira que as outras mulheres. Na África, as mulheres estão se fortalecendo no desenvolvimento de mecanismos de defesa contra os abusos e estamos tentando fortalecer esses mecanismos.

Na formação, realizamos cursos sobre a gestão da sexualidade, mas com os eventos atuais, tomamos medidas para abordar o assunto no instituto, mas também dentro da Anima Una. Nós solicitamos que as nossas irmãs saiam do silêncio para denunciar casos de abusos, caso surgirem, e estejam vigilantes para proteger os menores e as pessoas vulneráveis pelas quais somos responsáveis. Além disso, estamos ensinando às jovens em formação a se defender e proteger.

O bom é que agora uns e outros estão sendo informados sobre os abusos. Todos estarão, portanto, mais vigilantes.

Nota da IHU On-Line:

O Instituto Humanitas Unisinos – IHU promove o seu X Colóquio Internacional IHU. Abuso sexual: Vítimas, Contextos, Interfaces, Enfrentamentos, a ser realizado nos dias 14 e 15 de setembro de 2020, no Campus Unisinos Porto Alegre.

X Colóquio Internacional IHU. Abuso sexual: Vítimas, Contextos, Interfaces, Enfrentamentos

 

Leia mais

  • Inicia o tempo das mulheres
  • Sem tato. Artigo de Lucetta Scaraffia
  • Na Índia, a batalha solitária de algumas religiosas contra o silêncio
  • Mulheres consagradas na complexa realidade africana
  • Religiosas estão se mobilizando para denunciar os abusos sexuais, um apelo interno às ordens religiosas
  • “Algumas freiras vendem o que entregaram ao Senhor para poder viver”, destaca religiosa africana
  • As religiosas, o estresse e o cansaço: o alerta do Vaticano sobre a delicada questão do burnout
  • Primeira mulher do Sínodo: na Igreja existem abusos a religiosas e muita dor
  • UISG: assembleia das superioras religiosas vai abordar a questão dos abusos
  • A crise existencial e espiritual das religiosas africanas

Notícias relacionadas

  • O combate à Aids na África e o papel das religiosas

    Depois de uma longa carreira na academia, a maioria dos estudiosos esperam por uma aposentadoria livre das demandas do ensino, da [...]

    LER MAIS
  • África poderia alimentar o mundo inteiro

    A agricultura africana pode alimentar o mundo? A resposta é “sim”. Embora ousada, a afirmação se baseia em fatos concretos.[...]

    LER MAIS
  • Planeta perde 33 mil hectares de terra fértil por dia

    LER MAIS
  • População de elefantes da savana caiu 30% em seis anos

    LER MAIS
  • Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato

Av. Unisinos, 950 - São Leopoldo - RS
CEP 93.022-750
Fone: +55 51 3590-8213
humanitas@unisinos.br
Copyright © 2016 - IHU - Todos direitos reservados