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07 Setembro 2017

"Revitalizar a nossa solidariedade para uma evangelização mais profunda na complexa realidade contemporânea". Com esse título ambicioso, a Associação das Mulheres Consagradas da África Oriental e Central (Acweca) convocou sua 17ª. assembleia plenária na capital da Tanzânia, entre 26 de agosto e 2 de setembro últimos. O evento, organizado pela Conferência Episcopal da Tanzânia, contou com a participação de cento e cinquenta religiosas de nove países: Eritreia, Etiópia, Quênia, Maláui, Sudão, Sudão do Sul, Tanzânia, Uganda e Zâmbia. A Missa inaugural, no domingo 27 de agosto, foi oficiada pelo Cardeal João Braz de Aviz, Prefeito da Congregação para os Institutos de Vida Consagrada e Sociedades de Vida Apostólica e concelebrada, entre outros, pelo Monsenhor Nkwande, bispo auxiliar da Arquidiocese de Dar es Salaam, responsável pela Conferência Episcopal dos religiosos do país.

A reportagem é de Luca Attanasio, publicada por Vatican Insider, 05-09-2017. A tradução é de Luisa Rabolini.

"O tema deste ano – declarou a presidente da Acweca, Irmã Priscar Matenga - é uma recomendação para que os membros da organização fortaleçam a unidade entre si. Estamos em uma aldeia global, as coisas mudam muito rapidamente. Por isso, é importante, para nós religiosas, reexaminar os nossos caminhos e ver as coisas da maneira como Cristo as viu".

Recém regressada a Roma de Dar es Salaam, onde foi convidada como representante da União Internacional das Superioras Gerais e palestrante, a irmã Patricia Murray, Secretária Executiva da UISG, relata ao Vatican Insider os resultados do encontro, as suas impressões e expectativas.

"O tema do encontro era bastante focado: revitalizar a nossa presença solidária e incentivar nosso papel de protagonistas de uma evangelização profunda dentro de sociedades altamente complexas, algumas das quais aflitas por guerras, conflitos e desastres ambientais. O tema de fundo que deu o tom ao evento foi a formação das irmãs. Para se tornarem vozes proféticas na sociedade, as mulheres consagradas precisam de uma formação muito aprofundada e cuidadosa, particularmente em contextos dramáticos como o Sul do Sudão, Eritréia ou o Sudão. Uma formação mais profunda é a chave para ter capacidades para enfrentar os desafios do país em que se exerce o ministério, em todos os níveis. Devido à grande complexidade dos contextos, as irmãs precisam encontrar uma maneira mais profunda para estarem mais próximas das pessoas, e não como simples prestadoras de serviços. Somos uma realidade profundamente enraizada; só na Tanzânia somos 13 mil e creio que nos nove países o número supere as 50 mil religiosas. Realizamos muitas atividades que trazem um desenvolvimento concreto para a sociedade: esse é sem dúvida um grande benefício. Justamente por isso existe a necessidade de trabalhar cada vez em conjunto e crescer na formação".

Que continente está se tornando a África?

"Na área central e oriental, mas eu diria que em todo o continente, notam-se mudanças profundas. A África está cada vez mais exposta ao materialismo e secularismo e os valores religiosos, que sempre foram uma parte importante da vida dos africanos, parecem estar em grave perigo. A sensação é que se está espalhando uma visão do mundo ligada às posses materiais. O aumento da urbanização e a ruptura dos vínculos tradicionais familiares, bem como a tendência a emigrar para a Europa, estão criando profundos danos à sociedade.

Nesse sentido, do encontro em Dar es Salaam, despontou a necessidade de cuidar cada vez mais das pessoas jovens e das famílias; ajudar os indivíduos a criar uma vida digna que não as obrigue a migrar e se expor ao terrível flagelo do tráfico de seres humanos. As irmãs trabalham nas escolas, nas paróquias, nos hospitais e nos ambulatórios e, claro, devem continuar a fazê-lo, mas a partir de agora precisamos nos concentrar cada vez mais nos jovens e nas famílias, para preservar o futuro da África".

Algumas das irmãs vivem em situações de grande perigo, não é verdade?

"Sim, muitas religiosas estão presentes em áreas de conflito e de grande instabilidade. Todas nós ficamos impactadas com o testemunho de algumas freiras que vivem no Sudão do Sul e Sudão. Elas encontram grandes dificuldades para viver sua vida religiosa, bem como sua vida cotidiana. Cada dia é uma luta para atender as necessidades das pessoas que estão sob seus cuidados e as suas próprias. Algumas delas exercem o seu ministério nos campos de refugiados, onde vivem centenas de milhares de pessoas, e ser um sinal de esperança em tais contextos não é nada fácil. E depois, há também riscos para a sua segurança. Todos lembram muito bem de Veronica Rackova, das Irmãs Missionárias do Espírito Santo, uma médica, que foi morta em maio de 2016 no Sudão do Sul, e das muitas que arriscam suas vidas em áreas onde rebeldes e residentes saqueiam, estupram e matam. Elas sabem que arriscam suas vidas, mas nunca deixaram o país onde vivem. Consideram que o seu papel é de companheiras, ao lado das pessoas, não importa o que aconteça. Elas querem ser um sinal de consolo e sustentação. Lembro que quando eu vivia no Sudão do Sul ouvia muitas pessoas me dizendo: "As irmãs nunca nos deixaram". Eu acredito que a presença, por vezes discreta, simples, de mulheres corajosas ao lado das populações que sofrem, seja um grande sinal, e estou certa de que na Igreja está crescendo o reconhecimento de que o ministério de estar presente seja tão importante quanto o de fazer".

Que expectativas traz do encontro de Dar es Salaam?

"Estou bem mais esperançosa. Eu vi muito trabalho concreto diante dos desafios; as irmãs identificaram a importância de uma boa formação religiosa para ter a profundidade e a coragem para ser um testemunho profético para as sociedades. São muito unidas como grupo, e vejo grandes potencialidades. Também gostei da honestidade quando foi abordada a questão de viver em contextos interculturais e intertribais: nunca é fácil superar as barreiras, mas quando se consegue, as irmãs podem se transformar em um sinal profético. As mulheres consagradas podem mostrar que para além das diversidades, etnias e culturas, é possível viver juntos. Além disso, posso dizer que cada vez emerge mais a realidade de comunidades inter-congregacionais. Portanto, há uma tendência em unir, em priorizar o ‘juntos’ em um mundo que , ao contrário, divide-se. A vida juntos é uma contrainformação em um mundo que exalta as diferenças".

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