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Crônicas de um ativista socioambiental

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16 Janeiro 2020

Livro de Marcio Santilli, sócio-fundador do ISA, reúne histórias e bastidores da defesa dos direitos dos povos indígenas nos últimos 40 anos.

A reportagem é de Ines Zanchetta, publicada por Instituto Socioambiental (ISA), 13-01-2020.

Uma inspiração para seguirmos resistindo chega à loja virtual do ISA: Subvertendo a gramática e outras crônicas socioambientais, livro de Marcio Santilli, sócio-fundador do Instituto Socioambiental (ISA). Em tempos de ataques sistemáticos aos direitos indígenas e de desmonte das políticas socioambientais conquistadas ao longo dos anos, as crônicas são um alento para quem as lê. Elas levam ­­ o leitor em uma viagem por um Brasil megadiverso, e pela diversidade de suas gentes.

Subvertendo a gramática e outras
crônicas socioambientais, livro de
Marcio Santilli. (Divulgação)

De um jeito leve e bem humorado, Santilli conta histórias de bastidores vividas durante a Constituinte de 1986-1987, sobre o “capítulo dos índios” na Constituição, após duas décadas de ditadura, e do surgimento da sociedade civil organizada durante a redemocratização, incluindo a fundação do ISA. Relembra muitos embates e chega até os dias de hoje com a atuação da bancada ruralista e a eleição de Jair Bolsonaro.

As crônicas resgatam, de um ponto de vista muito particular e atuante, o Brasil em processo de redemocratização, com populações historicamente oprimidas e marginalizadas resgatando parte de seus direitos fundamentais. O autor lembra, por exemplo, do ato de protesto do jovem Ailton Krenak, hoje respeitada liderança indígena, durante as sessões da Constituinte, pintando a cara de preto para chamar a atenção dos deputados; a atuação do coronel Jarbas Passarinho, ex-ministro da Educação na ditadura militar, que foi deputado constituinte, e – quem diria – o responsável por emplacar o conceito de “terras tradicionalmente ocupadas pelos índios”, no texto final da Constituição de 1988.

Foi Passarinho também que, quando ministro de Fernando Collor, realizou a demarcação da Terra Indígena Yanomami, em 1992. O histórico encontro dos Povos da Floresta, em Altamira (PA), em 1989, como parte da mobilização indígena contra a construção da suína de Karararô, atual Belo Monte, também está nas crônicas de Santilli.

 

Lideranças partidárias e outros parlamentares negociam emenda no capítulo dos Direitos Indígenas na Constituinte. Em pé, Marcio Santilli (segundo da direita para a esquerda). (Foto: Beto Ricardo/ISA)

O episódio do deputado indígena Mario Juruna devolvendo dinheiro para o deputado Paulo Maluf também é recuperado. Em 1985, ainda durante o regime militar, às vésperas da eleição pelo Colégio Eleitoral do próximo presidente da República, Maluf era um dos candidatos e tentou “comprar” Juruna. Alertado que, se ficasse com o dinheiro, seria considerado corrupto, Juruna chamou a imprensa e, dentro de uma agência do Banco do Brasil no Congresso Nacional, devolveu o dinheiro que recebeu de Calim Eid, assessor de Maluf, e que ele chamou de “dr. Calinheiro”. Tanto o caixa como o gerente ficaram perdidos sem saber o que fazer já que Calim Eid não tinha conta ali.

Ativista desde a juventude, Santilli foi eleito deputado federal pelo MDB (1983-1987). Militou no Núcleo de Defesa dos Indígenas (NDI) e fundou o ISA em 1994 com um grupo de pessoas oriundas de movimentos ambientais e de defesa dos direitos humanos. Em uma das crônicas, Márcio conta como foi se consolidando a ideia do nome “socioambiental” – que expressasse não a junção de social com ambiental, mas a síntese entre ambos. Pelas regras da língua portuguesa, “socioambiental” tinha hífen, que os fundadores do ISA decidiram abolir, subvertendo a gramática. Socioambiental se escreve junto!

 

Índios de várias etnias ocupam auditório da liderança do MDB, durante negociações do capítulo dos índios na Constituinte. (Foto: Beto Ricardo/ISA)

Santilli também foi o autor de proposta, com outros pesquisadores, para remunerar países que conseguissem reduzir o desmatamento em suas florestas tropicais, hoje um dos principais mecanismos internacionais para combater a crise climática. Em 2009, foi agraciado com o prêmio Herói do Meio Ambiente, concedido pela prestigiada revista britânica Time. Além de ser autor de dezenas de artigos, é autor do livro Os Brasileiros e os índios, de 2000.

As crônicas de Santilli mostram que vale a pena resistir e seguir em frente. Um exemplo nesses tempos obscuros e de retrocessos em que o país está mergulhado.

O livro está à venda na loja virtual do ISA.

Ficha técnica:

Subvertendo a gramática e outras crônicas socioambientais
Autor: Marcio Santilli
Edição: Instituto Socioambiental
ISBN: 9788582260777
Páginas: 120
Preço: R$ 30,00

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