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Assim os laboratórios torturam animais

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26 Setembro 2019

Nos EUA, pesquisas banais e cheias de crueldade utilizam-se de macacos, cachorros, porcos e coelhos — com dinheiro público e participação dos institutos de saúde. E há investimento pesado para que os casos fiquem longe da mídia…

O artigo é de Martha Rosenberg, jornalista, publicado por Outras Palavras, 20-09-2019. A tradução é de Inês Castilho. 

Eis o artigo.

Se você é como a maioria das pessoas, sabe muito mais sobre como os animais são tratados nas fazendas de criação industrial do que como os cachorros, primatas e outros animais são tratados nos laboratórios dos EUA. Isso não é uma coincidência.

A revelação do que ocorre por trás dos panos seria tão danosa aos contratos de pesquisa universitária financiados pelo Instituto Nacional de Saúde (NIH) daquele país, que são gastos milhões para evitar a transparência. Por exemplo, em 2009 foi dado sinal verde à Universidade de Iowa para construir um “viveiro subterrâneo para abrigar animais de laboratório para serem usados em pesquisa biomédica, além de oferecer uma medida extra de proteção contra extremistas dos direitos animais”, de 35 mil m², ao custo de 11,2 milhões de dólares, como informou a revista norte-americana The Scientist. Entre esses animais, estão primatas, carneiros, porcos e coelhos.

Animais de laboratório são a verdadeira moeda das bolsas governamentais para centros médicos e universidades – uma espécie de reserva acadêmica. Em um centro médico onde eu trabalhava, os pesquisadores achavam que não tinham “chegado lá” até que receberam primatas, ao invés de simples gatos ou roedores para seus experimentos. E embora Francis Collins, o diretor do NIH, que se descreve como um “sério cristão”, tenha agido contra a ausência de minorias e o sexismo na ciência, fica estranhamente calado a respeito dos milhões, provavelmente bilhões de animais que envia para a morte.

Pesquisa animal nos mais altos níveis governamentais

Thomas R. Insel dirigiu o Centro Regional de Pesquisa sobre Primatas de Yerkes, na Universidade de Emory, um dos maiores centros de pesquisa sobre primatas, antes de tonar-se diretor do Instituto Nacional de Saúde Mental do NIH. Em um experimento do qual Insel participou, macacos recém-nascidos eram “apartados de suas mães até 48 horas depois do nascimento” e submetidos a “estressores” sem poder “usar uma companhia social para amortecer sua resposta a um estressor”. O que foi aprendido? “Como se esperava a partir de estudos anteriores, macacos apartados de suas mães logo após o nascimento e criados em berçários padrão desenvolvem uma síndrome caracterizada pela diminuição da capacidade de manter relações, aumento da agressividade e aumento do comportamento repetitivo autodeterminado”.

Em outro experimento conduzido por Insel com ratazanas, “um animal foi colocado na caixa inicial” com filhotes de 2 a 8 dias. “Comportamento parental foi registrado, com o passar do tempo, com os filhotes, seja amamentando, cuidando ou agachando-se, durante um período de 5 minutos. As fêmeas foram decapitadas no mesmo dia.”

Pesquisa igualmente banal, cruel e financiada pelos contribuintes foi conduzida por Nora Volkow, diretora do Instituto Nacional de Abuso de Drogas do NIH. Uma pesquisa, cujo relatório foi escrito em coautoria com Volkow, mostra uma macaca grávida em posição transversal num aparelho de tomografia (…), de tal modo que os órgãos maternos e fetais estivessem no mesmo campo de visão.” O artigo conclui que quando primatas fêmeas recebem doses de cocaína os fetos também são afetados. Alguém não sabia disso?

O Instituto Nacional de Envelhecimento do NIH também é conivente. Alguns anos atrás, quando questionei a publicação de imagens degradantes e zombeteira de primatas no site da instituição, num workshop oficial da NIA criado por Thomas Clarkson, de Wake Forest, as imagens foram prontamente retiradas, sem explicações por escrito. As fotos mostravam macacos posando com óculos, com máquinas de escrever e vestidos com roupas. Balões de desenho animado diziam “Cômico”.

Defendendo seu dinheiro

Não há provavelmente indústria com mais medo da transparência do que a de pesquisa animal. Desde que Alex Pacheco expôs o tratamento recebido pelos macacos de Silver Spring, em 1981, quem faz pesquisa animal é obrigado a ter de dizer que “não é o que parece” ou “vamos explicar”, quando vêm à tona imagens indesejadas.

E, como é de se esperar, aqueles que fazem pesquisas com animais passam a agir com grosseria quando suas façanhas são expostas e a segurança de suas carreiras é ameaçada. Por exemplo, quando um grupo denominado Progresso para a Ciência ousou questionar pesquisa em primatas financiada pelos contribuintes, na UCLA (Universidade da Califórnia em Los Angeles), em 2014, foram confrontados por uma mobilização raivosa de uns 40 pesquisadores e seus apoiadores, que gritavam obscenidades. Alguns deles estavam tão agressivos que tiveram de ser contidos pela polícia. Era difícil acreditar que aquela mobilização, à luz do dia, fosse de homens e mulheres de “ciência”, dedicados ao avanço da medicina humana. Era uma reminiscência dos estudantes de medicina da Northwestern University – futuros profissionais da cura – que zombava de quem protestava contra seus “laboratórios de cães” em frente ao prédio da faculdade de medicina, em 1988.

Nos anos 1980, a indústria de pesquisa animal tentou manipular a opinião pública com campanhas como “sua filha ou seu cachorro”, querendo dizer que sua criança morreria, caso cães ou chimpanzés não fossem mortos em seu lugar. Então os pesquisadores transformaram os laboratório de cachorros em laboratórios de porcos, um animal menos amado. Mas nos anos 2000, a indústria de pesquisa animal, amedrontada, pressionou pela aprovação da Lei do Terrorismo às Empresas de Animais, que criminaliza a interferência nas “operações de uma empresa de animais” – uma precursora das leis “Ag-Gag”, que abrangem as operações agrícolas.

Sim, o público pode julgar a pesquisa animal

Além de viveiros subterrâneos, vigilância eletrônica, cartões de código, segurança de alta tecnologia e a Lei do Terrorismo às Empresas de Animais, a indústria de pesquisa animal tem outro modo de escapar do controle: o público não pode julgar sua ciência de “alto nível”. Você não pode avaliar o trabalho dos cientistas, mas é para o seu próprio bem. Revelar que a privação materna causa danos aos bebês ou o que uso materno de cocaína abala o feto não é uma ciência de “alto nível” – é um desperdício de dinheiro vindo dos impostos, crueldade com os animais e um insulto à nossa inteligência.

Milhões de animais conscientes e confinados – em geral coelhos albinos, mas às vezes cães – são submetidos ao “Teste de Draize”, que envolve a aplicação de substâncias específicas no olho ou na pele do animal e a observação de vermelhidão, inchaço, secreção, ulceração, hemorragia, nebulosidade ou cegueira no local testado. No entanto, quando casos de responsabilização pelo uso dessas substâncias chegam ao tribunal, esses “testes” são descartados, porque “os resultados em animais não podem ser extrapolados para seres humanos”.

A indústria de pesquisa animal é um negócio macabro e vasto, que financia com muito dinheiro centros médicos e pesquisadores individuais com quase nenhuma transparência ou prestação de contas. Nega-se à população o direito de “saber”, ainda que pague por ela.

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