• Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato
close
search
  • Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato
search

##TWEET

Tweet

Agnes Heller. Um símbolo de oposição ao sistema antidemocrático de Viktor Orbán

Mais Lidos

  • “O Brasil é uma sociedade onde sentimos muito amor ao Cristo. Mas como continuar juntos, em uma sociedade com muitos contrastes? Como fazer com que seja possível viver algo de modo mais igual?”, questiona o prior de Taizé em primeira visita ao Brasil

    “O profetismo não é denunciar as coisas, mas viver e abrir caminhos de esperança”. Entrevista especial com irmão Matthew, prior de Taizé

    LER MAIS
  • Eichmann em gaza. Artigo de Castor Mari Martín Bartolomé Ruiz

    LER MAIS
  • Vozes de Emaús: Leão XIV: entre as Inquietações do tempo e o desejo de Unidade. Artigo de Faustino Teixeira

    LER MAIS

Vídeos IHU

  • play_circle_outline

    MPVM - 6º Domingo da Páscoa – Ano C – O Espírito Santo vos recordará tudo o que eu vos tenho dito

close

FECHAR

Revista ihu on-line

Arte. A urgente tarefa de pensar o mundo com as mãos

Edição: 553

Leia mais

Zooliteratura. A virada animal e vegetal contra o antropocentrismo

Edição: 552

Leia mais

Modernismos. A fratura entre a modernidade artística e social no Brasil

Edição: 551

Leia mais
Image

COMPARTILHAR

  • FACEBOOK

  • X

  • IMPRIMIR PDF

  • WHATSAPP

close CANCELAR

share

22 Julho 2019

Com a morte de Ágnes Heller desaparece uma das intérpretes mais autorizadas da crítica do sistema de Viktor Orbán. Brio e vivacidade intelectual fizeram dela um ponto de referência nos ambientes ativos, na Hungria, na difícil obra de resistência à involução antidemocrática que o país vem experimentando desde 2010. Sempre disponível e pronta para fornecer sua análise dos males que hoje afligem não apenas seu país, mas toda a Europa, Heller nos deixa um patrimônio notável em termos de produção intelectual. Um legado de testemunhos escritos e orais emitidos, estes últimos, nas numerosas aulas acadêmicas e palestras que a filósofa realizou por um longo tempo em vários países, entre eles, muitas vezes, a Itália.

A reportagem é de Massimo Congiu, publicada por Il Manifesto, 21-07-2019. A tradução é de Luisa Rabolini. 

Nós de Il Manifesto a encontramos várias vezes para refletir juntos sobre a complexa situação em que a Hungria está há quase dez anos.

Seu juízo sobre Orbán sempre foi claro e sem apelo, Heller via nele uma espécie de intérprete moderno de "bonapartismo". A definição foi citada na entrevista que a filósofa concedeu a Mariarosaria Sciglitano, para o jornal, em 2011 (Il Silenzio Ungherese, junho de 2011). Nela, entre outras coisas, a intelectual falava de falso populismo por parte do primeiro-ministro húngaro e dizia que apenas a sua retórica é populista. "Seu governo não entra em negociações com os sindicatos, não age como intermediário entre empregadores e sindicatos. O que é fundamental para um poder populista está ausente no governo de Orbán. Então não vamos confundir retórica com política de facto".

Os sindicatos, como o Maszsz, a principal organização húngara no setor, não desmentem, confirmam que este sistema de poder não brilha pelo diálogo com as partes sociais (deve-se dizer que nem mesmo aquele liberal-socialista se destacava neste campo) e que se a Hungria cresce economicamente, como afirma certo viés oficial, isso é verdadeiro apenas para poucos.

Por outro lado, são muitos aqueles que vivem em meio a consideráveis dificuldades econômicas, tema este a que Heller frequentemente se reportava em seus comentários sobre a situação na Hungria, considerando como dados simplesmente baseadas em slogans desprovidos de adesão à realidade aquelas intervenções do governo para resolver o problema do desemprego. Problema enfrentado pelo executivo, de forma fictícia, com o sistema de empregos socialmente úteis, sub-remunerados e desprovidos de planejamento e vontade de investimento no mundo do trabalho O tema das liberdades fundamentais estava, também, no centro das reflexões da filósofa sobre a Hungria de hoje. Também eram constantes as referências à lei sobre a imprensa que para Heller criou um sistema de censura que silencia as vozes críticas e exclui o pluralismo, e sobre a situação em que hoje se encontra a pesquisa científica no país, dobrada aos interesses do sistema sob orientação Fidesz.

Para aqueles que lhe pediam para reconstruir a história de sua pátria desde o retorno de Orbán ao poder, a filósofa respondia que nesses anos havia acontecido o que ela tinha previsto em 2010: o governo trabalhou em todos os sentidos para concentrar o poder em suas mãos, criando um processo de aniquilação da liberdade da mídia e da oposição, pondo fim à vida de todas as instituições que pudessem se opor à sua linha política. Nesse sentido, sempre enfatizou a ausência de uma alternativa e de uma oposição verdadeiramente incisiva e o fato de que na Hungria a esquerda não tem nada a dizer e propor diante de um sistema que tornou árida a vida política do país. Um sistema unicamente interessado no poder, como o próprio Orbán, que para Heller não tem ideais a defender. Segundo a intelectual, ele só está interessado no poder.

Entrevistada pelo Il Manifesto do ano passado, pouco antes das eleições políticas, ela falou do declínio do primeiro-ministro e de seu sistema, uma análise que, especialmente à luz dos resultados, pode parecer talvez um pouco otimista demais. Contudo, nos últimos anos, Heller sempre fez questão de se expor, sem se poupar, mesmo à custa de parecer precipitada em suas conclusões. Sempre esteve disponível, como certa vez quando pediram para fotografá-la e ela respondeu "vá em frente, eu sempre digo que vocês podem fazer o que quiserem comigo".

Leia mais

  • Agnes Heller: “1968 nos ensinou a investigar a modernidade”
  • Agnes Heller, uma filósofa radical em busca da aventura da existência
  • Para filósofa húngara Ágnes Heller mundo passa por uma nova onda de tirania
  • Como derrotar os ''nacionalismos étnicos'' e os ''orbanismos''. Entrevista com Ágnes Heller
  • Agnes Heller. A beleza do justo
  • Uma Europa doente, onde o passado volta para se vingar. Entrevista com Agnes Heller
  • Universidades, hoje. "Há uma burocracia crescente, onde as autoridades controlam os docentes e os alunos". Entrevista com Agnes Heller
  • “A maldade mata, mas a razão leva a coisas mais terríveis”. Entrevista com Agnes Heller
  • "Acolher os refugiados é uma obrigação moral." Entrevista com Agnes Heller
  • "Nada de muros, mas respeito." Entrevista com Ágnes Heller
  • "Nós, os órfãos da utopia." Entrevista com Ágnes Heller
  • Agnes Heller denuncia a ameaça do bonapartismo na Hungria
  • No dia dos refugiados, Hungria aprovou lei que torna crime ajudá-los
  • Assim é a ultradireita que governa na Europa
  • “Bolsonaro, Salvini e Orbán são os melhores representantes do movimento nacional-populista”. Entrevista com Steve Bannon
  • Direita europeia: tudo, menos antissistema

Notícias relacionadas

  • Uma Europa doente, onde o passado volta para se vingar. Entrevista com Agnes Heller

    LER MAIS
  • Universidades, hoje. "Há uma burocracia crescente, onde as autoridades controlam os docentes e os alunos". Entrevista com Agnes Heller

    LER MAIS
  • “A maldade mata, mas a razão leva a coisas mais terríveis”. Entrevista com Agnes Heller

    LER MAIS
  • "Acolher os refugiados é uma obrigação moral." Entrevista com Agnes Heller

    Agnes Heller esteve novamente no Alto Adige nessa segunda-feira, 5 de setembro, para um encontro organizado pela Prefeitura de Va[...]

    LER MAIS
  • Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato

Av. Unisinos, 950 - São Leopoldo - RS
CEP 93.022-750
Fone: +55 51 3590-8213
humanitas@unisinos.br
Copyright © 2016 - IHU - Todos direitos reservados