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Máquinas Sapiens. Os desenvolvimentos da Inteligência Artificial

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26 Fevereiro 2019

Depois do encontro entre o Papa Francisco e o presidente da Microsoft, Brad Smith, durante a plenária da Pontifícia Academia para a Vida (25-27 de fevereiro a) será realizada uma conferência de estudo «Roboética. Humanos, Máquinas e Saúde». Os desenvolvimentos da Inteligência Artificial representam um dos maiores desafios culturais para o pensamento e a fé, em vista de um humanismo à altura da era das biotecnologias. Oferecemos a leitura da introdução do livro de P. Benanti, Le macchine sapienti. Intelligenze artificiali e decisioni umane (As máquinas Inteligentes. Inteligências artificiais e decisões humanas - em tradução livre -, Marietti 2019).

O texto é de Paolo Benanti, publicada por Settimana News, 23-02-2019. A tradução é de Luisa Rabolini.

Paolo Benanti é presbítero e teólogo italiano da Terceira Ordem Regular de São Francisco. É doutor em Teologia Moral pela Pontifícia Universidade Gregoriana, Roma, com a tese The Cyborg. Corpo e corporeità nell'epoca del postumano (O Cyborg. Corpo e corporeidade na época do pós-humano). Por dois anos consecutivos esteve em Washington frequentando The Intensive Bioethics Course, no Joseph P. and Rose F Kennedy Institute of Ethics da Georgetown University.

Eis o texto. 

Em 4 de julho de 2017 no site da Blippar, uma empresa bem conhecida que trabalha com inteligência artificial e realidade aumentada, apareceu o seguinte post:

Fiz 16 anos na semana passada. Eu sou um nativo digital. Meus pais falam com medo dos progressos feitos enquanto a realidade supera as tecnologias de Star Trek que eles sempre sonharam. Para mim, não há nada de surpreendente ou de impressionante no fato de eu ter no bolso da minha calça o poder de cálculo que levou o homem à lua.

Eles discutem sobre a transformação dos computadores que passaram de calculadoras ultrarrápidas a máquinas que podem dirigir autonomamente carros, traduzir instantaneamente em quase todos os idiomas e executar tarefas humanas cada vez mais complexas. Eles se maravilham diante de um mundo de conectividade instantânea e global, vendo computadores que podem derrotar seres humanos no xadrez ou no Jeopardy! Eu considero a Siri como normal.

No entanto, minha geração está prestes a ver uma tecnologia que, da mesma forma, mudará literalmente tudo. A Inteligência Artificial provavelmente nos levará a uma era, igualmente irreconhecível, de inovação inimaginável e de reviravolta social. Esse é o avanço tecnológico mais recente e surpreendente. Aqui estão alguns fatos interessantes e importantes sobre a inteligência artificial que por si só causam vertigens:

1) A maior parte das inteligências artificiais são femininas: estudos mostram que a maioria das pessoas preferem o som de uma voz feminina àquela de um homem (pense na Siri!). Além disso, a maioria das inteligências artificiais é gerenciada por homens heterossexuais que são mais atraídos pela voz feminina.

2) Há filhotes dotados de inteligência artificial: esses animais criados por inteligência artificial removem os lados negativos de ter um animal de estimação, por exemplo, ter que dar banho nele. Hoje existem poucos animais com inteligência artificial, mas acredita-se que até 2025 eles estarão amplamente disponíveis.

3) Assim como os humanos, as inteligências artificiais não são apenas um templo de conhecimento, mas são capazes de socializar e simular emoções: Kismet, um robô construído no final dos anos 1990, é capaz de reconhecer as emoções através da linguagem corporal e do tom da voz.

4) As inteligências artificiais podem se consertar sozinhas: existe um robô que se reconstruiu sozinho depois de perceber que seu desempenho tinha diminuído por ter perdido duas de suas seis pernas. O robô não percebeu qual era o problema, mas o resolveu por tentativa e erro.

5) A inteligência artificial vai se tornar mais inteligente que os seres humanos: a inteligência artificial tem a capacidade de aprender, o que significa que sua inteligência está aumentando (em 2013, a inteligência artificial tinha mais ou menos o QI de uma criança quatro anos). Acredita-se que até 2029 a inteligência artificial terá o mesmo nível de inteligência que os humanos adultos.

6) Na próxima década, a inteligência artificial substituirá 16% dos postos de trabalho: isso se deve à sua crescente inteligência, o que significa que nas indústrias pode ser mais útil do que os humanos.

7) Os seres humanos podem ter relações amorosas com a inteligência artificial: um estudante universitário, David Levy, acredita que até 2050 serão legalizados os casamentos entre homens e robôs. Por enquanto, os robôs não são sofisticados o suficiente para que isso aconteça.

8) A inteligência artificial tem a capacidade de escrever: já teve um robô que escreveu um artigo sobre um terremoto Califórnia no site do "Los Angeles Times" graças as informações recolhidas por um sismógrafo.

9) A inteligência artificial provavelmente acabará com os serviços de atendimento ao cliente: até o final desta década, a assistência humana não será mais necessária em 85% das interações com os clientes.

10) Por fim, os assistentes digitais da clientela poderão reconhecer as pessoas pelo rosto e pela voz: até o final de 2018, acredita-se que os assistentes robóticos já estarão aptos a executar o reconhecimento facial e o reconhecimento de voz.

O tempo gera filhos e filhas

O post foi escrito por um estudante, Trinity Hill, enquanto estava fazendo um estágio na Blippar para conhecer melhor esse setor tecnológico. O garoto é filho deste tempo e olha para o futuro com esperança e com a impaciência típica de sua idade.

Aquele que, como eu, foi adolescente na década de 1980 se lembra das longas tardes de verão passadas a explorar o mundo em cima de uma bike de três marchas ou de uma BMX, das pranchas de skate em descidas alucinadas por ruas, felizmente, pouco movimentadas, das fundas construídas com galhos e elástico, do frisbee, dos intermináveis jogos de futebol, dos desafios de ping-pong ou sinuca e das casas nas árvores para sonhar com um futuro como adultos.

Mas até mesmo os dias chuvosos e frios tinham suas memórias. As sessões intermináveis de Dungeons & Dragons, os jogos de tabuleiro, com o “War” em primeiro lugar, e os jogos de cartas e videogames, o Atari antes e o Commodore depois.

Entre estes jogos, um grande clássico, além do inesquecível Donkey Kong, era o Q-bert da Atari. Hoje, o uso desses jogos para a interação com as inteligências artificiais é o passatempo favorito da minha geração que se tornou inovadora e gestora da transição para o mundo de Inteligência Artificial. Do ponto de vista da engenharia e computação, os videogames dos anos 1980 são perfeitos para testar os nossos novos jogos de adultos baseados na machine learning, na deep learning e nas bibliotecas tensorflow.

Os pesquisadores dispõem de um ambiente virtual já pronto: por um lado, as plataformas usadas nos anos 1980, bastante simples, que rodavam em processadores primitivos e, pelo outro, um jogo, que é algo suficientemente complexos; isso com a finalidade de simular uma interação que requer uma forma de inteligência para ser resolvida. Mesmo para nós, que não somos jovens millenials, as inteligências artificiais são um campo fascinante e se apresentam como uma tecnologia capaz de mudar radicalmente esta sociedade.

Essa consciência é bastante generalizada e motiva o texto a seguir. No ano passado, fui convidado para discutir inteligências artificiais em diferentes âmbitos e em várias ocasiões. Só para citar as principais: com o Conselho Pontifício para a Cultura em dois Cortili dei Gentili, com a Força-Tarefa para as inteligências artificiais da Agência para a Itália Digital, com o Fórum da Administração Pública, para um painel organizado pela Microsoft em Bruxelas , no CNEL com o Presidente Treu, um TED Talk e em pelo menos três programas de televisão e três de rádio nacionais. Enquanto escrevo estas linhas, as solicitações para os próximos meses excedem as do ano passado.

O texto a seguir tenta reunir os principais temas e questões que emergem dessas comparações, organizando-as, na medida do possível, em um itinerário significativo. O primeiro capítulo acompanha o leitor para a descoberta do que está acontecendo graças à implementação de novas formas de inteligência artificial e sua difusão cada vez mais ampla.

A máquina e nós

A presença da máquina e suas mirabolantes capacidades, no entanto, nos pedem para refletir sobre qual é a diferença com o homem e qual é a característica humana que nos torna tão diferentes das máquinas: esta pergunta está no centro do segundo capítulo.

No caminho proposto, seguem dois interlúdios. Para entender o que queremos que faça uma inteligência artificial, temos que nos perguntar se uma máquina pode fazer escolhas sem cometer erros - primeiro interlúdio. Porém, devemo-nos perguntar também se a máquina pode interagir com o homem de acordo com modalidades puramente racionais ou se o lado emocional deve, de algum modo, também ser incluído e avaliado nessa relação, porque a coexistência entre homem e máquina não se torne insustentável.

O quinto capítulo, por fim, enfoca a questão ética. O que significa que uma inteligência artificial pode escolher de forma autônoma? Quais riscos isso envolve? O que queremos que essas máquinas façam e o que não queremos? Estou ciente de que este texto, mais que oferecer respostas, abre questões e debates; mas esta é a condição em que nos encontramos agora.

As inteligências artificiais, com todo seu potencial e sua capacidade transformadora, podem mudar radicalmente o mundo que conhecemos. De maneira provocativa, poderíamos dizer que hoje, pela primeira vez em nossa história, é a máquina que nos questiona. Cabe a nós, como humanidade, encontrar as respostas, sabendo que apenas se soubermos incluir as humanidades na criação dessas ferramentas poderemos esperar não produzir, num futuro mais ou menos próximo, sociedades desumanas.

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