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"Mindhunter": uma lógica no mal?

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29 Novembro 2017

Os sete dias da criação contados nos primeiros capítulos do Gênesis poderiam ser resumidos como a vitória de Deus sobre o caos primordial; uma visão que os redatores do texto bíblico adotaram das culturas de sua época. O Tehom, o grande vazio que precede a criação, representa as forças que Deus precisou dominar quando moldou o mundo, e que ainda estão ali, prontas para engolir toda a criação no final dos tempos.

A reportagem Andrea Franzoni, publicada por Settimana News, 22-11-2017. A tradução de Luisa Rabolini.

No entanto, o mistério do mal como tal não pode ser esgotado em simples oposição entre o caos e a ordem. O século XX mostrou-nos, de fato, que o mal pode ser lógico, escolhido, impiedosamente lúcido e organizado. O mal pode ser parte de um projeto, de uma escolha consciente que a mera loucura não pode nem justificar, nem explicar.

A série

Mindhunter é uma série original Netflix lançada em 13 de outubro, baseada no livro Mind Hunter: Inside FBI´s Elite Serial Crime Unit (1995) de Mark Olshaker e John E. Douglas. Depois da primeira temporada, composta por 10 episódios, a série já foi confirmada para 2018 e o produtor e diretor David Fincher acredita que Mindhunter poderia continuar por um total de cinco temporadas. Fincher não é novato nesse gênero de produção; afamado diretor de Hollywood, foi o autor de um dos thrillers teológicos mais influentes da história do cinema: Seven (1995).[1] Em geral a sua obra cinematográfica sempre explorou a relação entre a mente humana e o mal, como demonstra também seu mais recente e interessante filme Gone Girl (Garota Exemplar, de 2014).

Mindhuter é ambientado em 1977 e segue a história de Holden Ford (Jonathan Groff) um negociador do FBI que deseja entender os processos mentais que levam um homem a fazer o mal. É um período de grandes mudanças e forte instabilidade social para os EUA e o próprio FBI encontra-se em dificuldade para entender e resolver casos de violência totalmente novos, aqueles que tomam o nome de assassinatos em série. O FBI fora criado para combater o crime organizado, homens que cometiam crimes para benefício próprio; mas agora se encontra diante de homicídios entre estranhos, aparentemente desprovidos de motivo, e, portanto, insolúveis.

Serial killer

A identificação de um criminoso e a compreensão geral dos atos criminosos nos anos 1970 reportava-se ainda às definições formuladas por Cesare Lombroso, antropólogo e sociólogo italiano, pai da moderna criminologia, segundo o qual um criminoso é tal porque nasceu com essa inclinação. Além disso, a polícia não via com bons olhos o desenvolvimento das ciências sociais e da psicologia - e mais genericamente do trabalho acadêmico - aplicadas às técnicas de investigação.

A pergunta para Holden, ao contrário, é bem outra: os criminosos nascem criminosos ou se tornam? Nesse sentido Holden vê no desenvolvimento das ciências sociais um recurso fundamental para a identificação de um novo tipo de criminoso, o assassino em série. De fato, ele vai visitar várias prisões norte-americanas para entrevistar os mais famosos assassinos - até então considerados simplesmente loucos - como Edmund Kemper e Jerry Brudos, para compreender o significado de suas ações.

Acompanhado por Bill Tench (Holt McCallany) do departamento de ciências comportamental do FBI e da professora Wendy Carr (Anna Torv), Holden vai começar a estabelecer uma conexão entre as ações dos assassinos em série e os traumas que eles sofreram no passado. No entanto, a coisa que mais vai impressionar Holden é como os serial killers descrevem as suas ações: tentativas de responder a uma exigência de ordem, à construção ex nihilo de uma harmonia ideal. Não é por acaso, de fato, que esses homens muitas vezes se consideram no mesmo nível que Deus.

A relação com o mal

Sob certos aspectos a série de Finch aborda algumas temáticas que já tinham sido vistas em True Detective, mas se esta última visava representar a relação entre o homem e o mal de um ponto de vista cósmico-existencial, Mindhunter é ainda mais inquietadora porque mostra, com base em fatos reais, os mecanismos lógicos que se escondem por trás de alguns dos crimes mais hediondos do século XX.

Na série da Netflix o mal não está fora do homem, entidade metafísica antes mesmo que inclinação interior como em True Detective, mas é uma elaboração mental, fruto daquela mesma sociedade que nasceu para garantir a ordem e a felicidade. Nesse sentido, Mindhunter não concede nenhum conforto teológico, mas enriquece de multíplices nuances o tema que estava na base do citado Seven.

Se o assassino em série - assim dizia um dos protagonistas do filme de 1995 - "fosse o diabo encarnado, isso seria reconfortante, porque o homem seria em parte justificado pelas suas ações más, mas não é assim. Ele nada mais é que um homem, como nós".

Referência: 

[1] O filme acompanhava as investigações de dois detetives tentando resolver uma série de assassinatos inspirados nos sete pecados capitais.

Leia mais

  • A fraternidade no gênesis: dificuldades e possibilidades. O artigo é de André Wénin. Cadernos teologia Pública, N° 80
  • “Precisamos parar de pensar em criminalidade e começar a pensar nas nossas criminalizações históricas”. Entrevista especial com Vera Malaguti Batista. Revista IHU On-Line, N° 252
  • Da praça pública ao espetáculo globalizado – A pedagogia da punição em tempos de midiatização. Entrevista especial com Manoel Barros da Motta. Revista IHU On-Line, N° 471
  • Direito que se derrete em silêncio: de Vyshinsky a Deltan

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