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Grupos jesuítas consideram o muro de Trump uma distração enquanto os imigrantes sofrem

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16 Outubro 2017

O muro da fronteira entre os Estados Unidos e o México, proposto pelo presidente dos EUA, Donald J. Trump, faz parte do discurso político em ambos os países há meses. Porém, organizações católicas de direitos dos migrantes de ambos os lados da fronteira dizem que essa não é a questão. Elas alertam a sociedade civil e formadores de opinião sobre o fato de o efeito "hipnotizante" de uma das propostas políticas mais controversas de Trump ser uma distração dos problemas muito mais urgentes que afetam a migração nos Estados Unidos, no México e na América Central.

A reportagem é de Jan-Albert Hootsen, publicada por América, 12-10-2017. A tradução é de Luísa Flores Somavilla.

Em um evento sobre imigração na Universidade Ibero-Americana, na Cidade do México, em 11 de outubro, representantes de organizações católicas de direitos dos imigrantes advertiram que, enquanto a pobreza e a crescente violência criminosa em Honduras, El Salvador e Guatemala estão forçando centenas de milhares de pessoas a irem para o norte, o aumento nas deportações está destruindo famílias nos Estados Unidos. O México, entretanto, implementou políticas contra imigrantes da América Central semelhantes ou piores às do vizinho ao norte, acentuando as violações dos direitos humanos e prejudicando a credibilidade de sua própria rejeição às políticas de fronteira do governo Trump.

Os palestrantes eram todos membros da Jesuit Migration Network (Rede Jesuítica de Migração) da América Central e América do Norte, uma aliança regional de organizações jesuítas não governamentais dedicadas aos direitos dos migrantes.

A pobreza e a violência criminosa estão empurrando centenas de milhares de pessoas para o norte, enquanto o aumento nas deportações está destruindo famílias nos Estados Unidos.

"Muito se fala sobre o muro concreto, o que Trump quer construir", disse Joanna Williams, da Kino Border Initiative, um grupo de assistência com sede em Nogales, Arizona. "Mas muito mais preocupantes são os muros menos visíveis que já existem, mas são mais difíceis de ver."

Um desses muros invisíveis é o grande aumento nas famílias que estão separadas devido ao maior rigor nas políticas de deportação implementadas desde que Trump assumiu o cargo. De acordo com ela, desde janeiro, houve um aumento de 143% no número de pais separados de seus filhos por deportação.

O México, entretanto, assumiu o papel dos EUA como o principal impeditivo da migração a partir da América Central, de acordo com Arturo González, S.J., Diretor Executivo do Serviço de Migração Jesuíta, uma ONG no sul do México, no estado de Chiapas, na fronteira com a Guatemala.

"O México também está construindo muros, muros que causam grande sofrimento", disse ele. "Tornou-se um grande cúmplice dos Estados Unidos."

De fato, as deportações de centro-americanos no México aumentaram muito desde que o país implementou uma série de reformas de imigração e segurança das fronteiras em 2014, conhecido como Programa Frontera Sur. Maior controle da polícia e de funcionários da imigração, aumento de postos de controle e deportações mais rápidas fizeram com que o número de centro-americanos expulsos do México disparasse. Apenas no ano passado, 188.595 imigrantes foram deportados do México; quase 150 mil eram centro-americanos.

De acordo com o padre González, o Programa Frontera Sur acentuou as violações aos direitos humanos dos Centro-Americanos indo para os Estados Unidos pelo México, que são alvos de sequestro e extorsão por parte de bandos criminosos e funcionários do governo.

"A polícia federal do México, em especial, está cometendo mais crimes contra imigrantes", disse. "Nós estimamos que, apenas entre 2015 e 2016, eles extorquiram mais de US$ 50 milhões dos imigrantes".

Assim, acrescentou, o governo do presidente Enrique Peña Nieto no México usa um duplo padrão quando se trata de imigração: critica as políticas de Donald Trump, mas faz o mesmo na prática. "Para o mundo exterior, é um discurso progressista", disse o padre González, "enquanto internamente estamos [sofrendo] um abuso sistemático de direitos humanos".

Tais políticas agressivas dos Estados Unidos e do México fazem pouco para conter o fluxo real de migrantes, que continua inalterado. Honduras, Guatemala e El Salvador estão entre as nações mais violentas do mundo, com taxas de homicídios entre 33 e 82 a cada 100.000 habitantes, de acordo com Ursula Roldán, intelectual da Universidade Rafael Landívar, uma universidade jesuíta na Cidade da Guatemala. Considerando essa violência, juntamente com a pobreza opressiva que continua assolando esses países, muitos centro-americanos indo para o norte deveriam ser precisamente descritos como refugiados.

Na verdade, o número de requerentes de asilo desses três países da América Central é prova do problema. Entre 2001 e 2016, o número de refugiados e requerentes de asilo da América Central aumentou em 658%, de acordo com Roldán, chegando a quase 108.000, e estima-se que haja outros 146.000 pedidos pendentes. E com os Estados Unidos contendo a migração, outros países da região, como México, Costa Rica e Panamá, tornaram-se também destinos comuns.

Mas os governos de El Salvador, Guatemala e Honduras, coletivamente conhecidos como "Triângulo do Norte", não reconhecem o problema, argumentou Roldán. "A população mais vulnerável está sendo criminalizada, como famílias nas zonas rurais e povos indígenas. Além dos problemas estruturais que sempre existiram na região, há novos fenômenos, como as maras, gangues criminosas", afirmou. "Essas pessoas são deslocadas à força, mas apenas um dos três países reconhece que exista deslocamento forçado."

Os três palestrantes argumentaram que, quando os governos não agem, a tarefa de lidar com a questão da imigração na região recai sobre a sociedade civil e a Igreja. "Igrejas e grupos religiosos estão entre os poucos destinos para onde os imigrantes podem ir", disse Williams, da Kino Border Initiative. "Lá, ainda há solidariedade."

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