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Às origens da Companhia de Jesus. Gênese de uma estratégia missionária

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24 Agosto 2017

A Companhia de Jesus não foi apenas uma ordem religiosa poderosa, o esteio da Contrarreforma e da reação católica à Reforma protestante. Foi uma das grandes forças históricas da era moderna. Os colégios jesuítas, desde o Collegio Romano, estão na origem do sistema de ensino na Europa; os estudiosos jesuítas propiciaram em muitos campos do conhecimento notáveis contribuições; as missões jesuítas da Índia, das duas Américas até o Extremo Oriente, difundiram o catolicismo em terras remotas e revelaram os infinitos problemas da alteridade das culturas; a orientação das almas através do confessionário serviu para civilizar os remotos interiores europeus, as “Índias da nossa casa", como se dizia então. Agora, sabemos de tudo isso graças a uma imponente historiografia, cada vez mais livre de condicionamentos apologéticos e limitações defensivas.

A reportagem é de Gianpaolo Romanato, publicada por L'Osservatore Romano, 22-08-2017. A tradução é de Luisa Rabolini.

Até mesmo a cinematografia, poderoso meio de comunicação, acabou se apropriando das aventuras dos Jesuítas nos limites do mundo, de A Missão de Roland Joffé ao Silêncio de Martin Scorsese.

No entanto, a história dessa armada poderosa nunca foi uma marcha triunfal, sempre foi um caminho complexo e atormentado, atravessada por oposições implacáveis, cortado ao meio pelo embate dramático com as monarquias do século XVIII e pela traumática supressão canônica, decretado pela Santa Sé em 1773. Supressão que durou quase meio século, com exceção da Rússia czarista (onde sobreviveu), até a restauração em 1814, após o naufrágio do absolutismo pré-revolucionário. Nem mesmo suas origens foram menos conturbadas, e é isso que agora indaga Guido Mongini em um estudo que se caracteriza pela minuciosa investigação das fontes originais da Companhia, Maschere dell’identità. Alle origini della Compagnia di Gesù (Roma, Edizioni di Storia e Letteratura, 2016, 458 páginas, € 48).

Uma identidade mascarada e por longo tempo silenciada, esta dos jesuítas, por ser fruto da experiência religiosa de um homem, Inácio, um rude soldado que vivenciou, no clima inflamado da Espanha da Reconquista, uma crise espiritual da qual emergiu totalmente regenerado. Mas sua crise havia sido profundamente marcada pelo Alumbradismo, isto é, por uma perigosa matriz heterodoxa que motivou rejeições e desconfianças fortíssimas, arrastando-o por bem oito vezes para o banco dos réus da Inquisição, na Espanha, na França e na Itália.

Em 1578, registra Mongini, mais de vinte anos após a sua morte, a Inquisição espanhola ainda procurava em Roma evidências do comprometimento de Inácio com os Alumbrados, e o famoso teólogo e bispo dominicano Melchor Cano, talvez o mais irredutível de seus adversários, chegou a compará-lo ao Anticristo. E, claro, as oposições a Inácio eram oposições à comunidade dos seus discípulos, inicialmente pequena.

Essas ferrenhas oposições foram vividas por seus seguidores como perseguições e serviram para que neles se fortalecesse a consciência de uma especial predileção divina. Justamente pelo fato de serem implacavelmente perseguidos, eles se convenceram que estavam do lado da verdade e da justiça; uma pequena Jerusalém, que, implicitamente, trazia à Igreja mundanizada da época, um sopro do Espírito e a vontade de regeneração. Uma identidade, portanto, que se fortaleceu na contraposição, mas ao mesmo precisava ser cautelosa, reservada e prudente em todos os sentidos.

O autor segue, página após página (e permitimo-nos salientar que algumas páginas a menos teriam beneficiado a fluência da obra), os silêncios e as omissões que se tornaram uma prática constante da relação com o exterior dos primeiros jesuítas: ‘el nuestro modo de hablar’ e ‘el nuestro modo de proceder’.

Reconstrói o hábito de falar determinados assuntos, assuntos secretos, apenas em grupos restritos, silenciando a seu respeito fora deles, ou revelando-os em etapas, de acordo com uma estratégia de círculos concêntricos que progressivamente ia se alargando. Em outras palavras, descreve a arte da dissimulação, do nicodemismo, certamente emprestada do alumbradismo, que permitiu à Companhia fortalecer-se e ganhar a aceitação, intensificando nos primeiros jesuítas a autoconsciência de uma missão a ser realizada na Igreja e no mundo da época.

Essa história secreta e escondida, aqui reconstruída com uma análise e um confronto minucioso das fontes, das palavras, das diretrizes confiadas aos primeiros historiadores jesuítas, desde Pedro de Ribadeneira, ilumina não só a gênese do que genericamente (e banalmente) será posteriormente definido como jesuitismo, mas ajuda a melhor compreender um momento fundamental na história cristã e, mais amplamente, da própria modernidade europeia. E, assim, compreendemos mais profundamente, à luz dessa complicada história interna da Companhia, a gênese da estratégia missionária que será empregada pelos jesuítas nas Índias – referimo-nos a Matteo Ricci na China, a Alexandre Valignano no Japão, mas também às Reduções na América do Sul - ou seja, o gradualismo, a adaptação, a aceitação da diversidade para poder penetrar de forma gradual, sem forçar e evitando as contraposições. Esta metodologia, não por acaso, também fonte de intermináveis polêmicas e ferrenhas oposições, era fruto da experiência original da Ordem, de seu cauteloso e circunspecto modo de ‘hablar’ e de proceder.

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