14 Julho 2017
"A situação atual é muito difícil, certamente, e mostra a falência das reações que, em geral, prevaleceram diante da crise: voltar ao passado; fechar-se no redil e cuidar ali do 'pequeno rebanho'. Mas a Igreja é muito mais do que isso, e há nela, um rico pluralismo de vida e de iniciativas. A própria crise, entre suas falhas, tem também efeitos positivos. Um, sobretudo, é que vai criando a consciência geral da autêntica diferença teológica. Só Deus é Deus. Todo o resto, incluindo a Igreja, é apenas um sinal – 'sacramento' - que se refere a ele, só e exclusivamente a ele. Nem a Igreja é o reino, nem a hierarquia é a Igreja, apesar de tudo ter sua função indispensável".
A reflexão é do teólogo espanhol Andrés Torres Queiruga, professor de teologia no Instituto Teológico Compostelano e de filosofia da religião na Universidade de Santiago de Compostela, em artigo publicado por Settimana News, 27-06-2017. A tradução é de Ramiro Mincato.
Este artigo foi escrito em 1998, a pedido da revista Qüestions de Vida Cristiana, n. 190 (p. 22-28): '¿Los últimos cristianos?' Preferi não alterá-lo e apresentá-lo na tradução aparecida no meu livro 'Quale futuro per la fede? Le sfide del duovo orizzonte culturale. Torino: Elledici', 2013, 211-219". Assim escreve o teólogo espanhol Andrés Torres Queiruga oferecendo sua contribuição ao debate suscitado pela intervenção de Marcello Neri sobre o papel da teologia em relação ao futuro do cristianismo (cf. Settimananews 11 maio de 2017, que foi seguido pela contribuição de Micchele G. Masciarelli, em 24 de maio, de Jakob Deibl, em 8 de junho de e Christoph Theobald, em 23 de junho).
Seremos realmente os últimos cristãos? Fazer essa pergunta, não deveria, em princípio, nos assustar. Na verdade, trata-se de uma questão perene. A humanidade, dilacerada entre a ânsia por uma felicidade plena, em uma situação de maior ou menor desgraça, sempre levantou questões semelhantes. Por isso, muitas religiões falam de estado de “queda”, ou afirmam que vivemos a última fase descendente da história, como a do Hindu Kali Yuga ou aquela dos sete sóis mesoamericanos[1] ...
O que mais nos deveria preocupar, não é que se faça tal pergunta de modo geral, mas que ela se refira, particularmente, ao cristianismo e que, de alguma forma, esteja na consciência generalizada. Isso pode indicar - acredito - uma situação grave, um problema urgente. É preciso, portanto, analisa-la com maior atenção. Para isso, unicamente, dedico estas linhas.
A hipótese de fundo que sustenta a pergunta é de que a crise nasce da radical mudança produzida pelo advento da modernidade. Apenas levando-a a sério e, transformando o que é necessário, é possível lidar com ela. A transformação deve realizar-se necessariamente em dois frontes: o do pensamento e o da instituição; o da teologia e o da administração eclesiástica. Esses dois frontes não são tudo, porque, mais a fundo, na raiz, há a experiência e a vida; mas é claro que essas transformações são indispensáveis.
Rompido com o advento da modernidade, o antigo paradigma cultural - objetivista, a-histórico, pré-secular[2] - com o qual estávamos inevitavelmente solidários tanto na expressão, como na institucionalização da fé, o cristianismo precisa retraduzir-se ao novo quadro. Retraduzir-se não significa "vender-se" à moda, ou "abdicar" à própria identidade; mas, muito pelo contrário, significa exercer o direito primário e o dever fundamental de cada vida que é aquele de conservar-se mediante à transformação ao longo do tempo e, no caso da vida humana, criando uma nova história. A outra atitude - agarrar-se às formas do passado - parece indicar continuidade, mas não passa de uma mumificação; parece garantir a vida, mas equivale a vender-se à morte. Fomos colocados em aviso prévio desde o início: "Quem quiser salvar a sua vida vai perdê-la; mas quem perder a sua vida por causa de mim, vai encontrá-la" (Mt 16,25).
Por isso devemos ter muito cuidado com os velhos hábitos, escondidos em pressupostos inconscientes e em crenças incontroladas. Em meio ao esforço de renovação, eles arrastam atrás de si constelações de ideias, pressupostos e intenções que o afetam na raiz. Nada melhor, para explicar isso, do que um exemplo tirado de um artigo de Jean M. Roger Tillard.
O artigo começa com uma citação de Yossel Rakover que, dirigindo-se a Deus nos difíceis tempos do nazismo, lhe diz entre outras coisas: "Fizeste de tudo para que eu não acreditasse em ti! Mas eu morro exatamente como vivi: com uma inabalável fé em ti"; é o tempo em que o Todo-Poderoso parece desviar o olhar daqueles que o invocam". Tillard não só repete a citação no texto, mas a coloca exatamente no fechamento da sua, aliás, lúcida e excelente reflexão: "Eu acreditarei em ti, mesmo apesar de ti”3 .
Respeitamos os sentimentos que estão à base da expressão, admiramos sua coragem subjetiva, mas acreditamos, na verdade, que teo-logicamente trata-se de um erro, e religiosamente beira a blasfêmia. Se fosse assim, uma pessoa sensata e digna não poderia crer. Um deus que “desvia o olhar", e não tem compaixão, quando o mundo inteiro treme de horror, não merece ser acreditado; um deus que "faz" tanto mal (lembremos: "Fizeste de tudo para que eu não acreditasse em ti"), ou que não o evita - se, como se supõe, isso fosse possível - não merece ser adorado.
Não há nada mais perigoso - Hegel o disse enfaticamente no prefácio de sua Fenomenologia – do que um discurso edificante fora do lugar. Ele economiza o esforço do conceito para refugiar-se no sentimento ou na retórica. Repetem-se frases teológicas que parecem belas, que tinham sentido ou pelo menos eram toleráveis em outro contexto, e que até podem encontrar apoio em uma leitura fundamentalista da Escritura, mas que hoje, para uma consciência irreversivelmente fora do ambiente da cristandade, são truques suicidas e constituem-se sementes de inevitável ateísmo.
Acenei a um problema muito concreto, aquele do mal. Um problema que se tornou extremamente agudo no contexto moderno, até tornar-se, para muitos, a "rocha do ateísmo", como o disse Georg Büchner. Apesar disso, em vez de transformar radicalmente a forma de enfrentá-lo, continua-se a interpretá-lo com as categorias de uma visão de mundo sacral e "mitológica", onde o divino envolvia e permeava tudo, constantemente interferindo nas leis do cosmos e nas dinâmicas da liberdade. Então era inevitável pensar assim; eles podiam absorver o escândalo desse deus que mandava ou permitia o mal, porque a cultura não questionava a realidade do Divino, nem tinha colocado em seu centro a afirmação da autonomia da criação e das suas leis. Recorrer, hoje, ao "mistério", para encobrir as contradições de um "deus" que, tendo a possibilidade, não quer ou não pode eliminar o mal, é colocar a cabeça na areia e dar antecipadamente razão à tese ateística.
Não se entendeu ainda - repetimos pela enésima e, neste livro, pela última vez - que só através de uma transformação das categorias teológicas, que leve a sério a nova e - neste ponto - irreversível visão secular do mundo, pode-se enfrentar com sucesso o problema. Um Deus que olha com infinito respeito a autonomia de suas criaturas, e cuja ação consiste em confirmá-las com amor incondicional, "não desvia seu olhar" diante da dor, nem cai na monstruosidade de enviá-lo, "fazendo de tudo para que não acreditemos”. Muito pelo contrário: luta com a gente contra ele e nos sustenta com a esperança de que, rompidos os limites da história, ele acabará por vencê-lo, resgatando todas as vítimas. O que, aliás, emerge com força a partir de uma leitura atualizada e não fundamentalista da cruz e da ressurreição de Jesus.
Este, porém, é apenas um exemplo simbólico das muitas questões que inspiram o mesmo esquema. Não somente questões laterais ou secundárias, mas fundamentais, que tocam a revelação, a cristologia, os novíssimos e a oração, o pecado e a relação entre religião e moral ... Basta pensar na revelação como um "ditado" feito apenas a alguns poucos; ou ao inferno, como "punição" eterna; ou a oração, como uma petição continua a alguém que não "ouve" e nem "tem piedade", etc.
Ou se repensam e se reformulam as verdades profundas que estão latentes nestas concepções de modo a serem inteligíveis e verificáveis na nova situação cultural, ou elas irão inevitavelmente acabar no baú das recordações, boas apenas para a nostalgia dos avós e para as chacotas dos netos.
Externamente ao cristianismo, muitos já pensam deste modo, confundindo a forma expressiva com a substância da mesma. Internamente, superabundam aqueles que se empenham em confirmar os primeiros em sua opinião. Que uma atmosfera doutrinal de corte restaurador, e também muita teologia, disposta somente a atualizar-se pela metade, continuem resistindo a essa reflexão, é dificilmente compreensível.
Não se trata, naturalmente, apenas de ideias. A religião compreende a vida inteira, e se cristaliza necessariamente em instituições que, também elas, se configuram com os recursos que a cultura de cada época lhes oferece. O cristianismo, de bimilenar história, apresenta-se revestido com os panos pesados de uma rígida institucionalização. Herança religiosa judaica, mentalidade política romano-helenista, estilo feudal da Idade Média e até mesmo a influência absolutista do Ancien Régime: tudo deixou sua marca. O que era, de certo modo, inevitável, e, de qualquer maneira, compreensível. Exatamente por isso, no entanto, precisa de revisão.
Trata-se, na verdade, da mesma estrutura de fundo do parágrafo anterior, mas agora aplicado à secularização do poder. A frase de São Paulo, "não há nenhuma autoridade que não venha de Deus" (Rm 13,1) – referida diretamente às autoridades civis! - conseguiu obter a "secularização" no que diz respeito ao poder político, desencadeando um processo de democratização: o poder vem de Deus, mas através do povo. Suárez, o grande e esquecido Suárez, soube fazê-lo vigorosamente valer diante das alegações de Henrique VIII da Inglaterra.
Não ocorreu, no entanto, a mesma coisa, em âmbito religioso, não obstante que a tal fim o cristianismo contasse com uma explícita advertência do Fundador: "entre vós não é assim; mas quem quiser tornar-se grande entre vós, será vosso servo" (Mc 10,43; cf. Mc 10,42-45; Mt 20,25-28; Lc 22,25-27). É claro que, também aqui, ninguém se opõe a sustentar que a autoridade na Igreja vem, sim, de Deus, mas por meio da comunidade. Afinal, a mudança de perspectiva já está implícita na compreensão eclesiológica do Concílio Vaticano II, o que coloca a comunidade - cheia da graça de Deus - à base de tudo, e as outras instâncias como funções em seu interior.
Se esta mudança não for realizada, a Igreja se tornará uma instituição anacrônica, não assimilável pela parte (melhor) da nova sensibilidade democrática, tão lenta e duramente conquistada. E não só se tornaria "inacreditável" do lado de fora, mas estaria com sérios problemas no lado de dentro.
Em primeiro lugar porque em um mundo em mudança, transformado pela cultura da inovação, uma igreja não democratizada torna-se incapaz de renovação profunda e, portanto, de atualizar sua mensagem, que só terá valor se aparecer como manifestação do Deus vivo. "Uma Igreja que não serve, não serve para nada", foi o apropriado título da tradução espanhola de um livro corajoso escrito por um bispo[4] .
Em segundo lugar, porque a falta de democracia impede a expansão normal da vida eclesial. Assinalo dois pontos: primeiro, a "demonização da crítica". Em um sistema teocraticamente autoritário, o necessário elemento profético - e, portanto, crítico - de qualquer religião que queira permanecer viva, é visto necessariamente como desobediência ou agressão. O compromisso genuíno, que nunca foi nem repetição morta do passado, nem pura submissão às instituições – pense-se em Jesus de Nazaré: o Grande Inquisidor de Dostoiévski compreendeu isso muito bem - é interpretado como rebelião e ameaça. Com um resultado que agrava a situação. A crítica silenciada ao interno, onde era força transformadora, movida por um amor realista, emigra para fora, onde se transforma em ataque raivoso e descrédito para a fé. Superabundam exemplos dolorosos nestes difíceis tempos de crise.
Em segundo lugar, haveria o empobrecimento e a monotonia da vida da Igreja, submetidas a uma ''hierárquica hipoteca" que absorve em si todas as funções. No século XIX, Newman - o sensível, fino, censurado Newman - disse que "uma Igreja sem leigos seria estupida[5]". E o será mais ainda se continuar apresentando-se como uma Igreja sem mulheres totalmente reconhecidas, e sem teólogos que se expressem livremente, e exerçam eficazmente seu trabalho específico e insubstituível de fazer avançar o intellectus fidei, isto é, a compreensão aberta e atualizada da experiência de fé.
Se acrescentarmos a isso que os cargos da hierarquia são vitalícias e não eletivas, ficará muito difícil evitar a impressão de que a barca de Pedro transformou-se em uma barca pesada e incapaz de se mover no rio da história. E, é claro, só assim se entende o estilo de certas manifestações oficiais que chocam os fiéis e as pessoas de fora. Elas vêm de lugares que perderam o contato eficaz e imediato com a vida real. Esta é, talvez, a impressão que normalmente produz uma instituição que está falhando em relação ao futuro.
Por duras que pareçam estas reflexões, são feitas a partir de dentro: da desconfortável responsabilidade de quem não quer deixar de dar o que acredita ser sua necessária contribuição para a missão comum. E, é claro, elas não pretendem, de nenhum modo - com que direito, o faria? –, transformar-se em juízo de intenções subjetivas, nem, muito menos, implicam que tudo, no governo eclesial, funcione assim. Trata-se de dinamismos "objetivos", que funcionam estruturalmente e acabam impondo um estilo.
Felizmente, isso não é tudo. A situação atual é muito difícil, certamente, e mostra a falência das reações que, em geral, prevaleceram diante da crise: voltar ao passado; fechar-se no redil e cuidar ali do "pequeno rebanho". Mas a Igreja é muito mais do que isso, e há nela, um rico pluralismo de vida e de iniciativas. A própria crise, entre suas falhas, tem também efeitos positivos. Um, sobretudo, é que vai criando a consciência geral da autêntica diferença teológica. Só Deus é Deus. Todo o resto, incluindo a Igreja, é apenas um sinal – “sacramento” - que se refere a ele, só e exclusivamente a ele. Nem a Igreja é o reino, nem a hierarquia é a Igreja, apesar de tudo ter sua função indispensável.
Não são possíveis esperanças abstratas, de fácil sobrenaturalismo, como quando se diz que Deus vai consertar as coisas, que ele não pode permitir a falência da Igreja. Nisto o Novo Testamento foi mais ousado e realista. Lucas atreveu-se a pergunta radical: "Quando o Filho do Homem vier, encontrará fé sobre a terra?" (Lc 18,8). Todavia, é certamente possível a esperança concreta, a espera ativa e confiante, e até mesmo um histórico realismo.
Porque, historicamente, não estamos diante de um caso único. É difícil calcular se no passado houve alguma crise objetivamente mais grave. Não se pode duvidar que tal sensação tenha acontecido muitas vezes. Além disso, não faltaram previsões de um "iminente fim” do cristianismo, que felizmente nunca chegou.
O Vaticano II, cujo "amortecimento" causou grave decepção em não poucos, nos últimos tempos, constitui, não obstante tudo, um sinal positivo. Mostra, na verdade, como a Igreja mantém sua capacidade de reagir, até mesmo em situações que, mesmo vistas do presente, teriam feito parecer improváveis, se não impossíveis, tais reações. Continuam e continuarão sempre sendo duas, sobretudo, as raízes das quais brota perenemente - "embora no meio da noite" - a fonte da experiência religiosa.
Antropologicamente, como bem disse Tillard, "haverá sempre corações humanos em busca de sentido", abertos a grande pergunta de Kant: “O que me é lícito esperar?" E, sobretudo, teologicamente "sabemos" que Deus está sempre ali, gritando, - segundo a magnífica expressão de São João da Cruz - "com mil vozes", o seu amor, fazendo-se ouvir profundamente, e atraindo sempre para si o coração da humanidade.
Na medida em que a nossa experiência religiosa conseguir descobrir que esta presença é a realidade que nos sustenta e promove, temos o direito de nutrir a convicção de que, de uma forma ou de outra, ela vai continuar a manifestar-se na história, criando novas formas de religião, ou promovendo a renovação e o diálogo entre as já existentes. E, na medida em que a nossa experiência cristã sentir que, em Jesus de Nazaré, nos é manifestada uma articulação de tal Presença, que preenche nossas expectativas, ao ponto de estarmos dispostos a vender tudo para vivê-la, alimentá-la e comunicá-la, podemos ter certeza que ela continuará a brotar na comunidade, quebrando hábitos, promovendo a inovação, abrindo para um universalismo sempre renovado.
Já aconteceu no início e não há nenhuma razão para que não aconteça agora. A esperança realista não vai tomar essas convicções como um travesseiro sobre o qual repousar preguiçosamente a cabeça. Mas, certamente, tem todo o direito de apoiar-se nelas, e confiar no futuro. Um futuro que aprendeu a humildade do próprio passado e que, é claro, não poderá mais ser exclusivista, mas se sentirá incluído no diálogo com as outras buscas - com as outras religiões e também com os outros esforços culturais - sabendo que, acolhendo suas contribuições, suas críticas e seus desafios, não se afasta da própria essência, mas se enriquece, ao mesmo tempo em que enriquece aos outros.
Desde a humilde experiência da própria fé, e do honesto reconhecimento dos erros da própria Igreja, também um cristão de hoje pode dizer com confiança: "Sempre acreditarei em Ti". Mas sem nunca cair na perigosa retórica do "apesar de Ti". Mas ao contrário, proclamando de novo a humaníssima e realística segurança: "Graças a Ti, espero sempre acreditar em Ti".
Notas:
[1] Mesoamericano, região de culturas indígenas pré-colombianas muito avançadas, que se estende desde a capital do México até América Central Honduras e Nicarágua.
[2] Entre as tantas descrições e diagnósticos, ver a excelente de M. Corbí, Los de rasgos de una religiosidad viable en las nuevas condiciones culturales de las sociedades industriales, na obra coletiva Religiones de la tierra y sacralidad del pobre. Aportación al diálogo interreligioso, Santander: Sal Terrae, 1998, pp. 65-100.
[3] TILLARD, J.-M. R. Siamo gli ultimi cristiani? Lettera ai cristiani del duemila, Brescia: Queriniana, 1999, p. 35. Recorde-se que também J.P. Jossua recorrerá a este mesmo exemplo: cf. supra, cap. I, nota 66. Contra o que muitos supunham no início, Yossel Rakover é um personagem de novela, não um rabino real: KOLITZ, Zvi, RAKOVER, Yossel. Speaks to God: Holocaust Challenges to Religious Faith”. New York: Ktav Pub Inc, 1995).
[4] GAILLOT, J. Una iglesia que no sirve, no sirve para nada. Santander: Sal Terrae, 1990.
[5] TREVOR, M. John H. Newman. Crónica de un amor a la verdad, Salamanca: Sígueme, 1989, p. 205.
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