25 Novembro 2025
"O poeta partiu durante a COP30, que se realizou em Belém do Pará. Deixa como grande legado o desafio fundamental de “reflorestar-se”, também apontado por núcleos paralelos ao grande evento do Pará. Tudo isso a significar o fundamental imperativo, tão evocado por Fróes, de recuperar e recriar a conexão perdida do ser humano com a natureza, em favor de uma nova reverência, bem como o acesso primordial a uma compreensão nova e relacional do ser humano.", escreve Faustino Teixeira, teólogo, professor emérito da Universidade Federal de Juiz de Fora – UFJF e colaborador do Instituto Humanitas Unisinos – IHU
Eis o artigo.
“Desde quando cheguei a este lugar
muitos anos se passaram.
Quando estou cansado, descanso;
quando estou bem, pego as sandálias e caminho...” — Riokan
A poesia brasileira perdeu na sexta feira, 21 de novembro de 2025, um de seus grandes nomes, Leonardo Fróes, aos 84 anos de idade. Foi alguém que marcou a dinâmica poética com um toque muito especial, de grande sensibilidade e reverência à Natureza. Foi igualmente um tradutor criativo e singular, favorecendo o acesso a autores fundamentais como Virginia Woolf, La Fontaine, Le Clésio, Faulkner, George Eliot, Goethe, Thomas Merton e outros. Natural de Itaperuna, no noroeste fluminense, o poeta nasceu num dia de carnaval, em 1941. A cidade era na ocasião pouco mais que uma vila, cortada pelo Rio Muriaé, e envolvida por atmosfera de grande alegria. Fróes recorda em entrevista, que viveu sua infância em meio ao fogão de lenha e muita simplicidade. Havia o trem, o despojamento dos pés no chão, do quintal mágico e das frutas no mato. Tudo regado pela presença carinhosa e aconchegante de seus pais. Dentre seus brinquedos favoritos, estavam os livros [1].
Mudou-se cedo para a cidade do Rio de Janeiro em 1950, quando tinha 9 anos, e fez seus estudos no clássico colégio Pedro II, como aluno interno. Foi um período de muito estudo e aprofundamento, quando teve a possibilidade de aprendizado de seis línguas estrangeiras. Ali começou a amadurecer sua vocação literária, que já despontava na primeira infância, “quando o menino da roça se perdia, ou seja, se esquecia de si durante horas, as contemplar as mágicas que a natureza executava ao redor” [2]. De sua experiência escolar guardou a lembrança de dois professores de português: Carlos Henrique da Rocha Lima e Leônidas Sobriño Porto.
Leonardo Fróes recorda num poema essa paixão pela poesia:
“Todo mundo nesse mundo tem a sua fraqueza.
A minha é escrever poesia.
Libertei-me de mil laços mundanos,
Mas essa enfermidade nunca passou.
Se vejo uma paisagem bonita,
se encontro algum amigo querido,
recito versos em voz alta, contente
como se um deus cruzasse em meu caminho (...).
Vales e montanhas se espantam com meu louco cantar:
passarinhos e macacos acorrem para me espiar,
eu que, temendo me tornar para o mundo motivo de chacota,
tinha escolhido esse lugar, aonde os homens não vêm”. [3]
Como poeta desbravador e itinerante, deixou o Rio de Janeiro aos 20 anos e foi morar em Nova York. Chegou antes da viagem a iniciar a faculdade de artes plásticas, mas não deu sequência aos estudos. Não ficou ali sequer dois anos. Dizia que não tinha talento para a pintura, pois pintava com as palavras. Era muito rico o período em que viveu nos Estados Unidos, com a presença irradiante da literatura beat. Tomou contato com os escritos de uma geração de poetas socialmente engajados. Encontrou entre nomes como Gary Snyder, Ginsberg e Kerouac, modelos para a gestação de uma nova esperança. O clima poético era o de contestação ao sistema, e o ritmo gerado marcou grandes parcelas da juventude daquele tempo. O influxo de Snyder em Fróes foi preciso, sobretudo o itinerário de vida escolhido pelo poeta americano: alguém que viveu e escreveu num tempo turbulento e escolheu caminhos singulares de experiência, com passagem no Japão, e contatos com o Zen Budismo, e depois o enraizamento no extremo norte da Sierra Nevada, numa vida de solidão e simplicidade [4]. Algo que ocorrerá também com Fróes mais tarde. Por volta de 1955, a geração beat pressentiu “a tempo as grandes mutações sociais do final do século XX”. Assim como ocorreu igualmente com a tradição modernista brasileira, da qual Fróes também bebeu. Como apontou Cide Piquet, Fróes guardou dos beats a dissidência essencial, mas foi aos poucos se afastando, ocupando-se de sua vida quotidiana, com suas tarefas singulares [5].
Depois dos Estados Unidos, Fróes morou também na Europa, em Paris e Berlim. Quando ocorreu o golpe militar de 1964, o poeta estava em Berlim. Passou seis anos no exterior. Quando retornou ao Brasil, atuou como diretor de um selo espanhol que tinha uma filial no Rio de Janeiro. Foi um tempo de “fartura” vivencial, quando viveu num meio sofisticado, frequentando os bares de Ipanema. Residia num tranquilo apartamento no Arpoador. Isso não durou muito. Ele começou a trabalhar muito cedo, atuando em jornais desde os 18 anos, atuando depois em editoras.
Por volta dos 30 anos, resolveu dar uma virada radical em sua vida. Abandonou o trabalho e seguiu com sua mulher, Regina Lustosa, para a cidade de Secretário, na região serrana fluminense. Essa saída teve também um “empurrão da ditadura”, pois o poeta chegou a ser preso, passando quatro dias detido. Isso provocou nele um certo temor de permanecer na cidade grande. Ele chegou a comentar a respeito: “Morar no Rio sob a ditadura era uma chatice. Você saía para tomar uma cerveja com amigos e se deparava com uma barreira do exército” [6]. Esse episódio da prisão de Fróes teve um lugar importante na sua decisão de ir para o campo, e isto nem sempre aparece nos relatos em torno a tal êxodo.
Sua intenção era seguir um outro curso de vida, mais dedicada à solidão e ao cultivo da poesia. Em mesa realizada na FLIP de 2016, dedicada ao tema das plantas, o poeta descreve todo esse movimento que regeu sua vida, na ida para o campo [7]. Ele relata que nunca foi um eremita no campo, mas sempre esteve acompanhado por sua companheira, que participava de tudo. E junto com seu abrigo em Secretário, o poeta contava com uma base de apoio em Petrópolis, onde também tinha um lugar de moradia.
A saída da cidade para o campo foi uma grande ruptura existencial na vida de Fróes. O poeta adquiriu um sítio de 50 mil metros quadrados, mas tudo ali era pasto, uma paisagem degradada e árida. Tomou coragem e com empenho reformou a casinha que ali existia, de chão batido. Como ele relata, sua impressão era a de “estar voltando para os cenários da infância”, para a cidade do interior onde nasceu e morou até os 9 anos. Agora os recursos eram menores, mas assumiu o desafio de viver um novo tempo ao lado de sua mulher, Regina. Teve a sorte de conseguir um trabalho, que fez à distância, numa coluna de jornal dedicado à reflexão sobre as plantas. Os artigos que publicou, entre os anos de 1970 e 1980, foram depois reunidos em livro: Natureza: a arte de plantar. Recife: Cepe, 2021.
Leonardo Fróes realizou com a arte da enxada um projeto de reflorestamento de toda a área. E foi uma aprendizado árduo para quem não tinha nenhuma intimidade com essa ferramenta. Ele relata em depoimento:
“Aprendi a trabalhar como pedreiro, assentei portas e janelas, puxei a eletricidade e a água, que de início não tínhamos. Fizemos horta, plantamos a nossa própria comida. Aprendemos a dar valor, e isso perdura até hoje, no ao trabalho manual. Claro que, simplificando-se a vida, minha linguagem também se simplificou. Livrei-me, creio, de muitos condicionamentos nocivos, entre os quais o da vaidade autoral (...). A poesia, antes uma atividade fechada, foi assim se transformando, exercitada nos desafios do dia a dia, no que acabei por considerar a principal de todas as artes – a arte de viver” [8].
Ali em Secretário, desenvolveu lindas relações com as pessoas simples da região. Ali pôde igualmente ampliar o seu olhar e descobrir um novo significado para a sua vida. Estava agora movendo-se “na paisagem como um de seus detalhes”, para além da “floresta de nervos” que empobrece as cidades [9]. Tudo o que o circundava virava motivo de poesia, como a majestosa figueira, cujas raízes abraçavam a enorme pedra e encantava a sensibilidade do poeta [10].
Viveu no campo com sua mulher por quase cinquenta anos. Toda a dinâmica de sua habitabilidade naquele lugar singular vinha conformada pelo silêncio e sua profunda integração com o todo. E os poemas surgiam com naturalidade, em jorros únicos de arte e criatividade:
“É madrugada e os braços da neblina,
com seus longos fiapos, me contornam.
Sinto-lhe os toques de carícia quando
a neblina se solidifica em meus ombros.
Ela é o real que me estreita em seus domínios
e o real que liberta.
Sinto-lhe as mãos, o rosto, as coxas
a roçar em meu sexo.
Sinto sua boca refrescando a minha” [11].
O poeta gostava de caminhar pela mata, e ali teceu seu aprendizado mais bonito e profundo, de integração com a Natureza. Foi descobrindo, no paciente trabalho do campo, que a vida é sempre maior, e está acima de todos nós, com sua beleza e grandiosidade; que ela “é mais do que a gente espia”. Ela, a vida,
“contêm esterco,
fungos de melancolia,
gestos doidos que florescem
entre amor e antipatia.
Mas também contém os galhos
que abraçam quem se desfia
procurando uma razão
de dar o que pretendia” [12].
Caminhando pelo terreno pedregoso cultivava um amor particular por toda a criação e o que se firmava era mesmo um sentido novo para a vida. Sua poesia, como lembrou Fabricio Carpinejar, “é uma excursão à montanha” [13]. Adentrava-se como propedeuta na arte das montanhas, como revelou em poema conhecido:
“Um animal passeia nas montanhas.
Arranha a cara nos espinhos do mato, perde o fôlego
mas não desiste de chegar ao ponto mais alto.
De tanto andar fazendo esforço se torna
um organismo em movimento reagindo a passadas,
e só. Não sente fome nem saudade nem sede,
confia apenas nos instintos que o destino conduz.
Puxado sempre para cima, o animal é um ímã,
numa escala de formiga, que as montanhas atraem.
Conhece alguma liberdade, quando chega ao cume.
Sente-se disperso entre as nuvens,
acha que reconheceu seus limites. Mas não sabe,
ainda, que agora tem de aprender a descer” [14].
Vivendo o ritmo de entrelaçamento com a Natureza, o poeta vai de tal forma integrando-se com o todo que o seu próprio eu perde a substancialidade, diluindo-se no formidável entorno de plantas, pedras e bichos. Naquele mágico circuito o poeta permanece atento à “dança de movimento da mata”, “testemunhando o nascimento das folhas numa voracidade exaltada”[15]. No meio do mato, o poeta deixa-se largar, vivendo com intensidade um tempo de baixa definição. Ali ele se despoja de qualquer vestígio seu:
“Quando eu me largo, porque achei
no animal que observo atentamente
um objeto mais interessante de estudo
do que eu e minhas mazelas ou
imoderadas alegrias (...).
- qualquer coisa maior se estabelece
nesta ausência de distinção entre nós:
a glória, a beleza, o alívio,
coesão impessoal da matéria, a eternidade” [16].
Ali na mata o ritmo é outro, num aprendizado contínuo de dançar na chuva, e deixar que ela opere a mágica operação de lavar a pele, a alma e os ossos [17].
A dinâmica de desapego pessoal que passou a marcar a sua vida no campo vem descrita em outro poema:
“Tudo que havia contribuído
para forjar, no tempo, uma pessoa,
tentando dar coerência
à sua instabilidade crônica,
tudo que, medido e marcado,
era um acréscimo de regulação
para o funcionamento ordinário
–nome, renome, cadastro etc.–
foi de repente estilhaçado
e, como cacos de vento
no caminho incerto e novo,
nada do que a fazia persiste
na sensação de liberdade
que esta pessoa de perfil nulo conquista,
ou melhor, conhece, atravessada
por lufadas de pó”. [18]
Em entrevista concedida a Victor de Rosa, Célia Pedrosa e outros, o poeta retoma a questão:
“No mundo urbano, a todo instante a personalidade é instigada - 'nome, renome, cadastro etc.', como diz este poema (Desencorpando) – a mostrar que está em cena e atua. Na natureza e na esfera rural, vivemos uma solidão solidária com espécies que nunca nos intimidam a provar que estamos ali. Sem nenhum esforço e à falta de quem nos julgue, a personalidade se aquieta. Nos melhores momentos, acaba por dissolver-se e revela que é apenas uma convenção como as outras” [19].
Essa experiência no campo, vivida por Leonardo Fróes, me faz lembrar o tempo em que Thomas Merton, o grande místico trapista, viveu como Eremita nas proximidades de sua abadia, em Getsêmani (Kentucky). E é curioso observar que o singular diário de Thomas, onde ele relata a sua experiência contemplativa, foi traduzido por Leonardo Fróes. De forma similar a Fróes, Merton encontrou ali na solidão do campo o sentido mais vivo de sua identidade dialogal. Ele dizia em seu diário: “O que eu faço é viver. Como eu rezo é respirar”. Em seu relato sublinha que sua experiência “no mato” não requeria nenhuma concentração, mas apenas o “estar presente”. Em meio ao silêncio do campo, tudo se faz presente de uma forma inaugural [20].
Durante sua estadia em Secretário, Leonardo Fróes produziu dois livros importantes: Esqueci de avisar que estou vivo (1973) e Anjo tigrado (1975). Os dois livros foram incorporados em sua Poesia reunida, de 2021. O poeta reitera em sua reflexão o traço importante do silêncio na sua experiência no campo, algo que foi procriador, favorecendo em profundidade sua integração com o todo. Todo o seu contexto estava ali a provocar o seu olhar, como descrito em outro poema:
“O império das formigas. A vaca
olha de longe o efêmero passante.
Os passarinhos atravessam
a estrada estreita, quieta e sinuosa
que segue o rio pelo vale.
O silêncio aglutina as criaturas
e os menores ruídos.
Vê-se a proliferação das espécies
Nos menores meandros.
Mundos inimagináveis se criam.
Mundos desaparecem
nas bocadas da vaca no capim generoso” [21].
Há em Leonardo Fróes um toque de misticismo secular, numa experiência de sintonia com o cotidiano que favorece, sem dúvida, uma dinâmica de esplendor e deslumbre. Ele fala sobre a sua visão de Deus num poema particular:
“o que eu chamo de deus é bem mais vasto
e às vezes muito menos complexo
que o que eu chamo de deus. Um dia
foi uma casa de marimbondos na chuva
que eu chamei assim no hospital
onde sentia o sofrimento dos outros
e a paciência casual dos insetos
que lutavam para construir contra a água.
Também chamei de deus a uma porta
e a uma árvore na qual entrei certa vez
para me recarregar de energia
depois de uma estrondosa derrota.
Deus é o meu grau máximo de compreensão relativa
no ponto de desespero total
em que uma flor se movimenta ou um cão
danado se aproxima solidário de mim.
E é ainda a palavra deus que atribuo
aos instintos mais belos, sob a chuva,
notando que no chão de passagem
já brotou e feneceu várias vezes o que eu chamo de alma
e é talvez a calma
na química dos meus desejos
de oferecer uma coisa.”
Leonardo Fróes teve um papel essencial na dinâmica posterior que marcou o campo da literatura, com o interesse focado nas plantas, nos animas e minerais. Trata-se da questão da zooliteratura e fitoliteratura, que ganhará relevância em anos mais recentes. Daí a sua viva presença na FLIP de 2021, dedicada ao tema do pensamento vegetal. Na ocasião, o livro Trilha [22], de Leonardo Fróes, teve um grandioso impacto, bem como a presença do autor em uma das mesas de debate. Já no outono de sua vida, esteve aqui em Juiz de Fora, participando num Seminário de Tradução, promovido pelo Departamento de Letras da UFJF, no final de setembro e início de outubro de 2025.
O poeta partiu durante a COP30, que se realizou em Belém do Pará. Deixa como grande legado o desafio fundamental de “reflorestar-se”, também apontado por núcleos paralelos ao grande evento do Pará. Tudo isso a significar o fundamental imperativo, tão evocado por Fróes, de recuperar e recriar a conexão perdida do ser humano com a natureza, em favor de uma nova reverência, bem como o acesso primordial a uma compreensão nova e relacional do ser humano.
Referências
[1] Chão da Feira. Caderno de Leituras n. 64, maio de 2017 (Entrevista com Júlia de Carvalho Hansen): https://chaodafeira.com/catalogo/caderno64/ (acesso em 22 de novembro de 2025).
[2] Ibidem.
[3] Leonardo Fróes. Trilha. Rio de Janeiro: Azougue, 2015, p. 26.
[4] Leonardo Fróes. Um detalhe na paisagem. Revista Serrote – 10/2017: https://revistaserrote.com.br/2017/10/um-detalhe-na-paisagem-por-leonardo-froes/ (acesso em 22/11/2025).
[5] Leonardo Fróes. Poesia reunida (1968-2021). São Paulo: Editora 34, 2021, p. 10.
[6] https://www1.folha.uol.com.br/ilustrada/2016/07/1787743-poeta-leonardo-froes-sai-da-toca-para-falar-na-flip-de-sua-poesia-verde.shtml (acesso em 23/11/2025).
[7] https://www.youtube.com/watch?v=tvVk_W5QjBs (acesso em 33/11/2025). Ver ainda o excelente documentário Um animal na montanha, dirigido por Alberto Pucheu, Gabriela Capper e Sergio Cohn:
https://www.youtube.com/watch?v=Ne7d_6VbMv4 (acesso em 22/11/2025).
[8] Leonardo Fróes. Poesia reunida, p. 10.
[9] Leonardo Fróes. Um detalhe na paisagem.
[10] Leonardo Fróes. Poesia reunida, p. 192 (Contemplação dos seios das beterrabas).
[11] Ibidem, p. 343 (Proximidade).
[12] Ibidem, p. 281 (Terapia dos brotos).
[13] Ibidem, p. 413.
[14] Ibidem, p. 241 (Introdução à arte das montanhas)
[15] Ibidem, p. 327 (Desencorpando).
[16] Ibidem, p. 331 (O observador observado).
[17] Ibidem, p. 341 (Dançando na chuva).
[18] Ibidem, p. 333 (Despovoação da pessoa).
[19] http://escritos.rb.gov.br/numero12/Leonardo-Fr%C3%B3es.pdf (acesso em 22/11/2025).
[20] Thomas Merton. Merton na intimidade. Sua vida em seus diários. Rio de Janeiro: Fisus, 2001, p. 278-279 e 284 e 291.
[21] Leonardo Fróes. Poesia reunida, p. 324 (Olhar de vaca).
[22] Leonardo Fróes. Trilha. Rio de Janeiro: Beco do Azougue, 2015.
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