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As dúvidas e as razões dos jovens que frequentam cada vez menos a Missa. Artigo de Paola Bignardi

Foto: Unsplash

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07 Novembro 2025

"Hoje os jovens estão acostumados a habitar muitos lugares. Sua mobilidade enfraquece a relação com a paróquia; seu olhar que se alarga dificulta ligar-se a um lugar específico, pois o mundo inteiro se torna espaço para habitar e vive", escreve Paola Bignardi, pedagoga, ex-presidente da Ação Católica, em artigo publicado por Avvenire, 05-11-2025. A tradução é de Luisa Rabolini.

Eis o artigo. 

Uma das questões que preocupa quem está envolvido na animação paroquial e na educação das novas gerações é por que, apesar de todos os seus esforços, a participação dos jovens na Missa dominical é cada vez mais reduzida, quase irrelevante. A não participação na Eucaristia dominical, após a celebração dos sacramentos da iniciação cristã, geralmente é o primeiro sinal de um distanciamento que aos poucos se transforma em um afastamento definitivo. Gostaria, portanto, de iniciar esta reflexão convidando uma jovem, Chiara, de 30 anos, educadora e animadora paroquial.

Ela reflete sobre sua experiência da liturgia e a de seus pares, destacando, em primeiro lugar, que hoje os jovens estão acostumados a habitar muitos lugares. Sua mobilidade enfraquece a relação com a paróquia; seu olhar que se alarga dificulta ligar-se a um lugar específico, pois o mundo inteiro se torna espaço para habitar e viver. Partindo dessa premissa, reflete sobre sua relação com a liturgia: "Desde pequenos, frequentávamos as várias funções porque alguém nos acompanhava, porque era uma oportunidade de compartilhar um momento com nossos pares. No entanto, chegou a hora em que foi necessário decidir participar, de forma livre. Depois dessa fase, chegou outra, difícil de definir em uma palavra. Parece não ser necessário participar da liturgia para poder se sentir pertencentes à Igreja. Eu me pergunto por que a liturgia acaba facilmente no fim da lista de prioridades para um jovem... Tento pensar sobre isso enquanto escrevo.

O quanto a linguagem alcança aqueles que participam? Em teoria, tudo é claro, mas depois, quando nos encontramos, as palavras muitas vezes apenas são ouvidas, não têm eficácia. Talvez porque não existe a devida atenção, talvez porque parece uma coisa extremamente distante da vida, ou talvez justamente porque, em um nível comunicativo, algo está faltando. Ou talvez tudo isso junto.”

Já por essas primeiras linhas, fica claro que hoje, quando se fala de liturgia, geralmente nos referimos à Missa dominical. É muito raro haver, em uma comunidade paroquial comum, qualquer outra experiência litúrgica além da Missa dominical. E essa é, especialmente para os jovens que se distanciaram da Igreja, uma lembrança que evoca sentimentos negativos: tédio, obrigação, falta de sentido, velhice. Um jovem de 22 anos diz: "Me entediavam, lembro que eu ficava entediado, que às vezes até parava de prestar atenção porque estava entediado."

Associada ao tédio há uma sensação de imposição, de obrigação que entra em choque particularmente com a sensibilidade dos adolescentes e que assume várias formas: é a imposição por parte de uma família religiosa ou que faz questão de demonstrar que é praticante, como diz esse jovem: "Você se sentia obrigado, até mesmo por minha mãe e meu pai, que me diziam: 'Você tem que ir, é domingo. É feio se você não for, porque todo mundo vai'"; é uma sensação de imposição para lidar com um ambiente que tende a julgar, especialmente naqueles contextos onde a pressão social ainda é forte. Para alguns jovens, a imposição surge do fato de a Missa ser um preceito, portanto, estruturalmente uma obrigação. O peso desse elemento é sentido especialmente quando a Missa é ligada à catequese: se você quer receber a Primeira Comunhão, precisa demonstrar que compreendeu o valor da Missa e que aprendeu a frequentá-la. Assim, os jovens lembram da ligação entre catequese e missa.

Também é difícil esquecer alguns erros pedagógicos incríveis, como aquele de uma espécie de "coleta de pontos" de quantas Missas um menino ou menina frequentou durante sua catequese: uma forma de controle que, com o tempo, se torna fonte de raiva ou de ironia. Durante a trajetória de formação, os jovens não foram introduzidos ao sentido do rito. Voltam à memória certas passagens de O Pequeno Príncipe, em que a raposa o inicia ao ritual e o explica da seguinte forma: "É o que faz um dia ser diferente dos outros, uma hora das outras", e cita, por exemplo, a dança dos caçadores com as moças da aldeia: na quinta-feira! Mas se "os caçadores dançassem em qualquer dia, todos os dias seriam iguais". Há uma repetição que faz com que um evento seja igual e, ao mesmo tempo, diferente de todos os outros. Mas para isso, é preciso ser "cativado", para usar a linguagem de Saint-Exupéry. Sem um acompanhamento que ajude a compreender o significado simbólico do rito que se celebra, cada momento se torna uma tediosa repetição com pouco sentido.

Os jovens apontam o peso da repetição. A primeira parte da Missa propõe leituras que variam, que podem despertar algum interesse, mas a repetitividade das orações eucarísticas é difícil de tolerar. E há ainda a questão da linguagem. O léxico litúrgico, de certa forma rico de significado e de outras profundamente devedor a uma cultura antiga, contribui para tornar incompreensível um rito que os jovens não percebem como tal. Chama a atenção perceber que os jovens — mesmo aqueles que frequentam a Missa dominical com certa regularidade —nunca citam o rito, seu simbolismo, a conexão que ele proporciona com uma dimensão religiosa que introduz a uma comunidade e torna participantes. Talvez seja o reflexo, também nesse nível, do abandono da dimensão institucional da religião e da desconfiança dos jovens em relação a todas as instituições. Esse jovem de 23 anos afirma: "Para mim, a relação com Deus, ou com uma entidade superior, transcendental e espiritual, é extremamente pessoal, íntima, ligada a nós mesmos, e não faz sentido que seja regulamentada por alguém ou que existam regras fixas, como ir à Missa aos domingos ou santificar os dias santos."

A homilia merece uma discussão à parte, um tema que foi particularmente destacado em um recente grupo entre jovens crentes. Ao serem solicitados a expressar uma pontuação para a homilia de 1 a 5, a nota média foi 2,6. As críticas são fáceis de imaginar: são longas, chatas, abstratas, falam uma linguagem ultrapassada, não têm nada a ver com a vida, seus temas ou problemas.

Alguns chegam a dizer como é irritante ouvir homilias em que, talvez por meio de alusões, percebe-se a intenção de atacar pessoas ou situações específicas: em um contexto comunitário pequeno, é possível decodificar referências implícitas e sentir-se afetados, às vezes até ofendidos. Não nos damos conta de quantas maneiras existem de criar distância das pessoas e interromper a comunicação com elas.

E, por fim, há críticas severas que entram no mérito dos conteúdos: "A Missa não é um tribunal para defender os valores", diz um jovem, frequentador ocasional da Missa. Estávamos falando sobre a questão da linguagem. Ao ouvir como os jovens se expressam ao falar sobre sua experiência espiritual, compreende-se por que as linguagens da oração litúrgica — mas também da comunicação religiosa em geral — são percebidas como antiquadas e distantes. Afinal, basta pensar em certos cantos que ainda estão em voga. A maneira como os jovens falam de suas experiências religiosas ou espirituais tem características muito diferentes da linguagem abstrata das comunidades cristãs, das homilias e das catequeses. São linguagens que buscam sua fonte nas experiências cotidianas e que expressam, de maneira certamente imprecisa, mas muito comunicativa e pessoal, seu significado profundo.

É impossível encontrar "receitas" que respondam à necessidade de dar novo significado às exigências dos jovens. A percepção do valor da liturgia depende de como se vive toda a experiência religiosa: a liturgia não é a dimensão mais externa da fé, mas a mais sublime. Para entrar nela, é preciso estar familiarizado com o sentido do mistério e com uma relação profunda e pessoal com o Senhor Jesus.

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