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Bokho Haram e o Estado Islâmico: eis o que está acontecendo na Nigéria e por que Trump está ameaçando invadir o país

Foto: 2rich Photos | Pexels

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03 Novembro 2025

O presidente dos EUA acusa o governo nigeriano de não tomar medidas em relação aos assassinatos de cristãos por "terroristas islâmicos". O país foi incluído na lista de "particularmente perigosos para a liberdade religiosa". O líder nigeriano responde: "Isso não reflete a nossa realidade". Segundo a imprensa local, ele se reunirá com Donald Trump nos próximos dias.

A reportagem é de Leonardo Martinelli, publicada por Repubblica, 02-11-2025.

Em sua busca para solucionar os problemas geopolíticos mundiais (pelo menos os mais significativos, em sua visão), Donald Trump ameaça intervir militarmente na Nigéria, gigante africana (230 milhões de habitantes, o país mais populoso do continente). O presidente americano levantou a possibilidade de ação militar caso a Nigéria não impeça "os assassinatos de cristãos" por "terroristas islâmicos".

"Se o governo nigeriano continuar a tolerar o assassinato de cristãos", escreveu ele na plataforma Truth Social no sábado, "os Estados Unidos cessarão imediatamente toda a ajuda e assistência à Nigéria e poderão até intervir neste país agora desonrado, com armas em punho, para aniquilar os terroristas islâmicos que cometem essas atrocidades horríveis." "Estou ordenando ao Departamento de Guerra que se prepare para uma possível ação", acrescentou. "Aviso: o governo nigeriano faria bem em agir rapidamente", escreveu ele em letras maiúsculas em sua postagem. No dia anterior, o presidente dos EUA havia incluído a Nigéria na lista de "Países de Preocupação Especial" (CPC) em relação à liberdade religiosa, considerando que "o cristianismo enfrenta uma ameaça existencial".

"Quando cristãos ou qualquer outro grupo são massacrados, como está acontecendo na Nigéria (3.100 em comparação com 4.476 em todo o mundo), devemos agir!", acrescentou ele em outra publicação na sexta-feira, referindo-se a números divulgados em janeiro passado pela ONG Portas Abertas (estatísticas de 2024). "A caracterização da Nigéria como um país religiosamente intolerante não reflete nossa realidade nacional", respondeu Bola Tinubu, presidente desde 2023, antes das últimas ameaças militares. Segundo a mídia nigeriana, Tinubu se reunirá com Trump para discutir o assunto nos próximos dias.

A decisão de incluir a Nigéria na lista veio após meses de pressão de legisladores conservadores americanos, que acreditam que os cristãos na Nigéria estão enfrentando um "genocídio". Essas acusações são constantemente repetidas por associações cristãs e evangélicas e estão ganhando apoio de políticos europeus de extrema-direita. Como de costume, a situação é mais complexa do que Donald Trump aparenta.

A Nigéria enfrenta insegurança há muito tempo. No nordeste, a insurgência jihadista do Boko Haram matou mais de 40 mil pessoas e forçou mais de dois milhões a fugir desde 2009, segundo estimativas da ONU. O Boko Haram e seu grupo dissidente, o Estado Islâmico da África Ocidental (ISWAP), permanecem ativos, mas estão, na verdade, mais fracos do que há alguns anos. Enquanto isso, no centro do país, ocorrem confrontos violentos entre pastores Peul, predominantemente muçulmanos, e agricultores, geralmente cristãos. Esses confrontos são apresentados como conflitos inter-religiosos, mas, em geral, decorrem da disputa pelo acesso à terra.

A Nigéria está dividida em duas partes quase iguais: o norte, predominantemente muçulmano, e o sul, cristão. No noroeste, gangues criminosas (chamadas de "bandidos") aterrorizam as comunidades atacando aldeias, matando e sequestrando pessoas para obter resgate e incendiando casas após saqueá-las. Por sua vez, o conselheiro de Trump para a África, Massad Boulos, que vive na Nigéria há várias décadas, declarou em meados de outubro que os jihadistas matam "mais muçulmanos do que cristãos". O Boko Haram tem como alvo os muçulmanos no norte, que considera antiéticos.

Tudo isso não significa que a situação na Nigéria não seja preocupante, por outro motivo também. O Grupo de Apoio ao Islã e aos Muçulmanos (JNIM) reivindicou a autoria de seu primeiro ataque na Nigéria, em 28 de outubro. O ataque ocorreu no norte do estado de Kwara, perto da fronteira com o Benin. Um soldado nigeriano foi morto. O grupo terrorista islâmico, forte no Sahel, admitiu ter apreendido dinheiro e armas. Este é um ataque sem precedentes em solo nigeriano e ilustra o desejo do JNIM de se expandir dentro do país, onde já atuava no Mali, Burkina Faso e Níger. E a fragilidade do aparato de segurança do país é evidente: há cerca de dez dias, o presidente Tinubu substituiu o Chefe do Estado-Maior das Forças Armadas e os comandantes do Exército, da Marinha e da Força Aérea.

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