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"Vamos dizer não ao extremismo religioso". Catequese do Papa Leão XIV

Foto: Vatican Media

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31 Outubro 2025

No 60º aniversário da "Nostra Aetate", a catequese de ontem. "Que as fés trabalhem juntas. Que nada nos divida."

O texto da catequese é do Papa Leão XIV, publicado por Avvenire, 30-10-2025.

Eis o texto.

Caros irmãos e irmãs, peregrinos na fé e representantes de diferentes tradições religiosas! Bom dia, sejam bem-vindos! No centro da reflexão de hoje, nesta Audiência Geral dedicada ao diálogo inter-religioso, gostaria de colocar as palavras do Senhor Jesus à mulher samaritana: "Deus é espírito, e é necessário que os seus adoradores o adorem em espírito e em verdade" (Jo 4,24). No Evangelho, esse encontro revela a essência do autêntico diálogo religioso: uma troca que ocorre quando as pessoas se abrem umas às outras com sinceridade, escuta atenta e enriquecimento mútuo. É um diálogo que nasce da sede: a sede de Deus pelo coração humano e a sede humana por Deus. No poço de Sicar, Jesus transcende as barreiras da cultura, do gênero e da religião. Convida a mulher samaritana a uma nova compreensão do culto, que não se limita a um lugar específico — “nem neste monte, nem em Jerusalém” —, mas se realiza no Espírito e na verdade. Esse momento captura a própria essência do diálogo inter-religioso: a descoberta da presença de Deus para além de todas as fronteiras e o convite para buscá-lo juntos com reverência e humildade.

Há sessenta anos, em 28 de outubro de 1965, o Concílio Vaticano II, com a promulgação da Declaração Nostra Aetate, abriu um novo horizonte de encontro, respeito e hospitalidade espiritual.

Esse luminoso documento nos ensina a encontrar os seguidores de outras religiões não como estranhos, mas como companheiros de jornada no caminho da verdade; honrar as diferenças afirmando a nossa humanidade comum; e discernir, em toda sincera busca religiosa, um reflexo do único Mistério divino que abraça toda a criação. Em particular, não se deve esquecer que a primeira orientação da Nostra Aetate foi dirigida para o mundo judaico, com o qual São João XXIII pretendeu restabelecer a relação original. Pela primeira vez na história da Igreja, deveria tomar forma um tratado doutrinal sobre as raízes judaicas do cristianismo, representando, nos planos bíblico e teológico, um ponto de não retorno. “O povo do Novo Testamento está espiritualmente ligado à descendência de Abraão. Com efeito, a Igreja de Cristo reconhece que os primórdios da sua fé e eleição já se encontram, segundo o mistério divino da salvação, nos patriarcas, em Moisés e nos profetas” (NA, 4).

Assim, a Igreja, “lembrada do seu comum patrimônio com os judeus, e levada não por razões políticas, mas pela religiosa caridade evangélica deplora todos os ódios, perseguições e manifestações de antissemitismo, seja qual for o tempo em que isso sucedeu e seja quem for a pessoa que isso promoveu contra os judeus” (ibid.). Desde então, todos os meus predecessores condenaram o antissemitismo com palavras claras. E eu também confirmo que a Igreja não tolera o antissemitismo e o combate, em nome do próprio Evangelho.

Hoje podemos olhar com gratidão para tudo o que foi realizado no diálogo judaico-católico nestas seis décadas. Isso não se deve apenas ao esforço humano, mas à ajuda de nosso Deus, que, segundo a convicção cristã, é em si mesmo diálogo. Não podemos negar que, durante esse período, também houve mal-entendidos, dificuldades e conflitos, mas estes nunca impediram a continuidade do diálogo. Também hoje, não devemos permitir que as circunstâncias políticas e as injustiças de alguns nos afastem da amizade, sobretudo porque até aqui já conquistamos tanto.

O espírito da Nostra Aetate continua a iluminar o caminho da Igreja. Reconhece que todas as religiões podem refletir "um raio daquela verdade que ilumina todos os homens" (n. 2) e buscam respostas para os grandes mistérios da existência humana, de modo que o diálogo deve ser não apenas intelectual, mas profundamente espiritual. A Declaração convida todos os católicos — bispos, clero, pessoas consagradas e fiéis leigos — a se engajarem sinceramente no diálogo e na colaboração com os seguidores de outras religiões, reconhecendo e promovendo tudo o que há de bom, verdadeiro e santo em suas tradições (cf. ibid.).

Isso é necessário hoje em praticamente todas as cidades do mundo onde, devido à mobilidade humana, nossas diversidades espirituais e de pertencimento são chamadas a se encontrar e conviver fraternalmente. A Nostra Aetate nos lembra que o verdadeiro diálogo está enraizado no amor, único fundamento da paz, da justiça e da reconciliação, rejeitando firmemente toda forma de discriminação ou perseguição e afirmando a igual dignidade de cada ser humano (cf. NA, 5). Portanto, caros irmãos e irmãs, sessenta anos após a Nostra Aetate, podemos nos perguntar: o que podemos fazer juntos? A resposta é simples: ajamos juntos. Mais do que nunca, o nosso mundo precisa da nossa unidade, da nossa amizade e da nossa colaboração. Cada uma das nossas religiões pode contribuir para aliviar os sofrimentos humanos e cuidar da nossa casa comum, o nosso planeta Terra. As nossas respectivas tradições ensinam a verdade, a compaixão, a reconciliação, a justiça e a paz. Devemos reafirmar o nosso serviço à humanidade, em todos os momentos. Juntos, devemos estar vigilantes contra o abuso do nome de Deus, da religião e do próprio diálogo, bem como contra os perigos representados pelo fundamentalismo religioso e o extremismo.

Devemos também enfrentar o desenvolvimento responsável da inteligência artificial, pois, se concebida como uma alternativa ao ser humano, pode violar gravemente a sua infinita dignidade e neutralizar as suas responsabilidades fundamentais. As nossas tradições têm um imenso contributo a dar à humanização da tecnologia e, assim, para inspirar a sua regulação, a fim de proteger os direitos humanos fundamentais. Como todos sabemos, as nossas religiões ensinam que a paz começa no coração do homem. Nesse sentido, a religião pode desempenhar um papel fundamental. Devemos restaurar a esperança nas nossas vidas pessoais, nas nossas famílias, nas nossas vizinhanças, nas nossas escolas, nas nossas cidades, nos nossos países e no nosso mundo. Essa esperança está alicerçada nas nossas convicções religiosas, na convicção de que um novo mundo é possível.

A Nostra Aetate, há sessenta anos, trouxe esperança ao mundo do segundo pós-Guerra. Hoje, somos chamados a restabelecer essa esperança no nosso mundo devastado pela guerra e no nosso ambiente natural degradado. Vamos colaborar, porque se estivermos unidos, tudo é possível. Asseguremo-nos que nada nos divida. E, nesse espírito, desejo expressar mais uma vez a minha gratidão pela presença e amizade de todos vocês. Transmitamos esse espírito de amizade e colaboração também à geração futura, pois é o verdadeiro pilar do diálogo. E agora, façamos uma pausa para uma oração silenciosa: a oração tem o poder de transformar as nossas atitudes, os nossos pensamentos, as nossas palavras e as nossas ações.

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