• Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato
close
search
  • Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato
search

##TWEET

Tweet

A última tragédia no Mediterrâneo. Bebês e crianças entre os 40 mortos

Foto: Marinha italiana/ONU

Mais Lidos

  • “A formação do viés ideológico não é resultado de um único fator, mas, sim, uma questão sistêmica que permeia todo o ciclo de vida do design, desenvolvimento, treinamento e aplicação do modelo de IA”, afirma o pesquisador chinês

    IA: “Viés centrado no Ocidente representa ameaça direta à segurança cultural e nacional da China e do Sul Global”. Entrevista especial com Jeff Xiong

    LER MAIS
  • A categoria do medo é inseparável da política, mas deve ser tensionada com a esperança. Um dos aspectos do amor mundi arendtiano evoca o sentir-se responsável pelo mundo e aponta para um duplo desafio ético relativo à afetividade

    A centralidade do medo na modernidade e a esperança em novos inícios. Entrevista especial com Paulo Eduardo Bodziak Junior

    LER MAIS
  • Relatório da ONU destaca que o genocídio em Gaza é um crime coletivo e aponta o dedo para os países ocidentais

    LER MAIS

Vídeos IHU

  • play_circle_outline

    30º Domingo do Tempo Comum - Ano C - Deus tem misericórdia e ampara os humildes

close

FECHAR

Revista ihu on-line

Um caleidoscópio chamado Rio Grande do Sul

Edição: 556

Leia mais

Entre códigos e consciência: desafios da IA

Edição: 555

Leia mais

A extrema-direita e os novos autoritarismos: ameaças à democracia liberal

Edição: 554

Leia mais

COMPARTILHAR

  • FACEBOOK

  • Twitter

  • LINKEDIN

  • WHATSAPP

  • IMPRIMIR PDF

  • COMPARTILHAR

close CANCELAR

share

24 Outubro 2025

O massacre que se desenrola no Mediterrâneo não tem fim. O último naufrágio ocorreu ontem na costa da Tunísia. E o saldo é muito alto: pelo menos 40 mortos, entre os quais alguns menores e bebês, todos subsaarianos. Segundo as primeiras reconstruções, o barco de ferro em que viajavam, uma verdadeira sucata, virou logo após zarpar em Salakta, uma cidade costeira no sudeste, perto de Mahdia. Apenas trinta pessoas foram resgatadas pela guarda costeira tunisiana. "As investigações iniciais indicam que havia 70 pessoas a bordo do barco", explicou Walid Chtabri, porta-voz do Ministério Público de Mahdia. "O Ministério Público abriu uma investigação para esclarecer as circunstâncias do naufrágio e apurar eventuais responsabilidades."

A reportagem é de Eleonora Camilli, publicada por La Stampa, 23-10-2025. A tradução é de Luisa Rabolini.

O incidente de ontem é a terceira fatalidade no mar em uma semana, após o naufrágio da última sexta-feira na costa da Líbia, que matou 23 pessoas, e as mortes de mais três migrantes a bordo de um barco no domingo devido à fumaça de diesel. Segundo dados da Organização Internacional para as Migrações (OIM), 961 pessoas já morreram no mar desde o início de 2025. "Em uma semana, registramos 66 vítimas", explica o porta-voz Flavio Di Giacomo. "Em comparação com dois anos atrás, a rota da Tunísia diminuiu significativamente, mas incidentes como o de ontem continuam ocorrendo. Quase mil vítimas desde o início do ano é um número inaceitável; precisamos fortalecer as operações de resgate no mar." Desde janeiro, um total de 56 mil migrantes chegaram às costas italianas por mar, apenas uma minoria — apenas 4.000 — chegou da Tunísia.

A rota, que em 2023 havia se tornado prioritária em relação à da Líbia, foi significativamente reduzida após o Memorando de Entendimento firmado entre a União Europeia e o Kais Saied, fortemente patrocinado pela Itália. Esse acordo hoje está sendo criticado por diversas organizações da sociedade civil tunisiana, como a Avocats Sans Frontières, que em seu relatório "Prisões a Céu Aberto" fala da repressão aos dissidentes no país e as condições cada vez mais difíceis dos migrantes subsaarianos. "Eles vivem em condições literalmente desumanas", explica o diretor regional Antonio Manganella.

“A Tunísia antes costumava ser um país de trânsito para eles, agora é um inferno. Assistimos a um aumento da violência e é impossível para as associações ajudá-los. Quando tentam partir, arriscam a vida em barcos improvisados." Apenas poucos dias atrás, foi apresentado em Bruxelas o novo Pacto para o Mediterrâneo, que será submetido à aprovação política da União Europeia (UE) e dos seus parceiros do Mediterrâneo meridional, incluindo a Tunísia, no próximo mês. As prioridades incluem o reforço da cooperação regional, a atenção aos repatriamentos voluntários, às readmissões e ao combate à imigração irregular.

"Mais um naufrágio, mais mortes de pessoas em fuga, desesperadas, exploradas. Ninguém acompanhou essa peregrinação, talvez ninguém conhecerá os seus nomes", bradou D. Gian Carlo Perego, presidente da Comissão para os Migrantes da CEI, denunciando o imobilismo da Europa, disposta a firmar novos acordos para barrar os desembarques sem soluções alternativas. "Ninguém ainda pensou em traçar um canal humanitário e assistido no Mediterrâneo." Perego também lembra que, em 2 de novembro, a Itália renovará seu acordo com a Líbia, "que não só detém os migrantes, mas os estupra, mata e esconde seus corpos. Um crime que todos conhecem, mas nenhum país europeu denuncia. Isso não é cumplicidade?", questiona.

As últimas mortes no mar também reacenderam a polêmica política. Enquanto o Ministro das Relações Exteriores, Antonio Tajani, afirma que o acordo com a Tunísia sobre a migração é "suficiente e eficaz", Sandra Zampa, do Partido Democrata, enfatiza que, em relação à imigração, "continuamos não apenas a não enfrentar o fenômeno, mas também a não entender como gerenciá-lo, limitando tudo a uma ação de rejeição e de recusa, ao altíssimo custo de sacrificar vidas humanas". Da AVS, Peppe De Cristofaro fala de mais um naufrágio, "culpa das políticas da UE das quais Meloni se orgulha". Para a direita, os migrantes devem ser simplesmente rejeitados, mesmo correndo o risco de pagar um preço altíssimo em termos de mortes."

Leia mais

  • A última tragédia no Mediterrâneo. Bebês e crianças entre os 40 mortos
  • Mais migrantes morrem no mar enquanto o governo de Meloni bloqueia ONGs de resgate
  • Barcos de papel homenageiam migrantes náufragos no Mediterrâneo
  • Avanço da ultradireita europeia preocupa imigrantes
  • Projeto registra mortes e desaparecimento de migrantes. Artigo de Edelberto Behs
  • Rota de migrantes pode ser uma via para a morte
  • Cemitério do Mediterrâneo: 17 mil cadáveres
  • 40 migrantes morreram de fome e sede: foram encontrados a bordo de um barco à deriva que não conseguiu chegar às Ilhas Canárias
  • O deserto do Saara mata ainda mais migrantes do que o Mediterrâneo
  • Morreram de fome no convés de um barco. A trágica travessia de quinze etíopes que partiram de Djibuti para o Iêmen
  • Líbia, dossiê ONU: guarda costeira em conluio e em rede com os traficantes
  • Patrulhas e expulsões no deserto da Líbia. “A Tunísia não quer os migrantes”
  • Deportações e violência contra os refugiados “Crianças obrigadas a beber água do mar” 
  • Alarm Phone: “Oitenta migrantes fugindo da Líbia desaparecidos após o naufrágio na costa da Tunísia”
  • Migração. A Itália declarou “estado de emergência”
  • O mundo novo visto de longe. Artigo de Mauro Armanino

Notícias relacionadas

  • Pesquisa revela alta rejeição a refugiados e imigrantes no mundo

    A decisão britânica de se separar da União Europeia no plebiscito do "brexit" e a ascensão do candidato republicano à Casa [...]

    LER MAIS
  • Em ruínas, Vila Olímpica dos Jogos de Atenas vira abrigo para refugiados

    A Grécia está abrigando cerca de 2.000 afegãos e outros imigrantes nos estádios degradados dos Jogos de 2004. A maior queixa: [...]

    LER MAIS
  • A difícil relação entre Igreja e Europa. Artigo de Alberto Melloni

    "A Europa continua em perigo, e também está em perigo a consciência da democracia que tornou a Europa necessária aos olhos dos[...]

    LER MAIS
  • Menino egípcio viaja por 10 dias no mar para ir à Itália salvar o irmão

    LER MAIS
  • Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato

Av. Unisinos, 950 - São Leopoldo - RS
CEP 93.022-750
Fone: +55 51 3590-8213
humanitas@unisinos.br
Copyright © 2016 - IHU - Todos direitos reservados