• Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato
close
search
  • Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato
search

##TWEET

Tweet

Rodrigo Paz venceu no segundo turno e é o novo presidente da Bolívia

Foto: Plurinational Legislative Assembly/Wikime

Mais Lidos

  • Jovens padres com prioridades antigas?

    LER MAIS
  • Abusos geralmente acontecem a conta-gotas. Atitudes anormais passam a ser consideradas normais. “A pessoa acaba achando normal receber ordens não só impossíveis, mas também insensatas”, diz a teóloga e presidente da Conferência dos Religiosos e Religiosas da França (Corref)

    Abuso a conta-gotas na vida religiosa. Entrevista especial com Véronique Margron

    LER MAIS
  • “Os ‘tecnolords’ controlam as nossas mentes”. Entrevista com Yanis Varoufakis

    LER MAIS

Vídeos IHU

  • play_circle_outline

    Festa de Nossa Sra. Aparecida – Maria, presença solidária que antecipa a hora da alegria messiânica

close

FECHAR

Revista ihu on-line

Um caleidoscópio chamado Rio Grande do Sul

Edição: 556

Leia mais

Entre códigos e consciência: desafios da IA

Edição: 555

Leia mais

A extrema-direita e os novos autoritarismos: ameaças à democracia liberal

Edição: 554

Leia mais

COMPARTILHAR

  • FACEBOOK

  • Twitter

  • LINKEDIN

  • WHATSAPP

  • IMPRIMIR PDF

  • COMPARTILHAR

close CANCELAR

share

20 Outubro 2025

Segundo a apuração oficial do Tribunal Supremo Eleitoral, Rodrigo Paz abriu 10 pontos de vantagem sobre seu rival, o ex-presidente Jorge “Tuto” Quiroga, pondo fim a 20 anos de socialismo.

A informação é publicada Página|12, 20-10-2025.

Rodrigo Paz cumprimenta seus apoiadores neste domingo após votar em La Paz.

O senador Rodrigo Paz foi eleito neste domingo presidente da Bolívia em um segundo turno entre opções de direita, encerrando duas décadas de governos de esquerda iniciados por Evo Morales. Paz obteve 54,5% dos votos contra 44,5% de Quiroga, de acordo com o Tribunal Supremo Eleitoral (TSE), com mais de 97% das atas apuradas.

Filho do ex-presidente Jaime Paz Zamora (1989–1993), ele tomará posse em 8 de novembro. Será o terceiro membro de sua família a ocupar o cargo mais alto da nação, depois de seu pai e de seu tio-avô Víctor Paz Estenssoro. Com sua ascensão, a Bolívia encerra um longo ciclo socialista iniciado em 2006 por Evo Morales — período em que os recursos naturais foram nacionalizados, romperam-se relações com os Estados Unidos e se estreitaram vínculos com potências emergentes como China, Rússia e Irã, além da esquerda latino-americana.

Tendência irreversível

Os votos válidos deste domingo representaram 94,56% do total; os votos em branco, 0,75%; e os nulos, 4,69%, segundo dados preliminares que não são o resultado oficial. O presidente interino do TSE, Óscar Hassenteufel, afirmou que os números mostram “uma tendência” que “parece ser irreversível”. Segundo ele, a participação eleitoral na segunda volta ficou entre 85% e 89%, dado que será confirmado “assim que o cômputo oficial for concluído”.

Hassenteufel também confirmou que a votação foi “tranquila” e ocorreu “sem incidentes maiores”, permitindo que todos os cidadãos exercessem seu direito ao voto. Paz e Quiroga foram os dois candidatos mais votados no pleito geral de agosto, que também renovou o Parlamento para o próximo quinquênio, mas nenhum obteve percentual suficiente para vencer no primeiro turno.

Os bolivianos foram às urnas para escolher, pela primeira vez em sua história, presidente e vice-presidente em um segundo turno, mecanismo previsto na Constituição desde 2009. Paz concorreu pelo Partido Democrata Cristão (PDC), tendo como vice o ex-policial Edman Lara; Quiroga representou a aliança Libre, com o empreendedor tecnológico Juan Pablo Velasco.

“É tempo de nos reconciliarmos”

Após a divulgação dos primeiros resultados, Edman Lara declarou que “é tempo de fraternidade e reconciliação” na Bolívia. “Fomos alvo de uma guerra suja muito forte, atacaram nossas famílias, fizeram de tudo, mas é tempo de reconciliação, é tempo de pensar no país”, afirmou ele à imprensa, diante de sua casa em Santa Cruz, ao ser questionado sobre Quiroga.

Rodrigo Paz terá a maior bancada no Parlamento boliviano, depois de conquistar de forma surpreendente a votação mais alta no primeiro turno. Quiroga terá a segunda maior. Nenhum, porém, terá maioria, o que exigirá acordos. Paz propõe uma forte descentralização e um “capitalismo para todos”: formalização da economia, redução de impostos e desburocratização.

O presidente eleito afirma que buscará créditos até reestruturar as finanças internas, diferentemente de seu rival, que defendia um “plano de resgate” baseado em empréstimos internacionais bilionários. Prometeu durante a campanha cortes significativos no gasto público, principalmente nos subsídios aos combustíveis — medida que especialistas alertam que pode agravar a crise antes de qualquer recuperação. “Se o vencedor não adotar medidas de apoio aos setores mais vulneráveis, isso pode desencadear uma explosão social”, alertou Daniela Osorio Michel, politóloga do Instituto Alemão de Estudos Globais e Regionais (GIGA).

Capitalismo para todos

Filho do ex-presidente Jaime Paz Zamora, Rodrigo Paz teve de recomeçar várias vezes, pois sua família era forçada a se deslocar constantemente, muitas vezes perseguida por ditaduras militares. “Na luta de meus pais pela democracia, vivemos em dez países diferentes”, disse ele à AFP no fim de agosto.

Nascido na Espanha, país do qual também tem nacionalidade, passou a infância na Argentina, Chile, Peru, Venezuela e Panamá, entre outros. Essa experiência cosmopolita foi retomada durante sua campanha: o economista de 58 anos afirma ter percorrido centenas de municípios bolivianos em cinco anos. “Não sou um candidato de seis meses”, enfatiza.

Paz já é conhecido na política. Foi deputado, prefeito e é atualmente senador por Tarija, departamento rico em gás e petróleo, de onde sua família é originária. Em seu histórico familiar aparecem ainda o tio guerrilheiro Néstor Paz, morto por inanição após um combate, e o tio-avô Víctor Paz Estenssoro, quatro vezes presidente e responsável pelo voto universal e pela reforma agrária.

Ele defende um “capitalismo para todos”. “Não tenho por que me definir, e sim oferecer ao país uma alternativa”, respondeu à CNN quando questionado sobre ideologia. Paz chegou ao segundo turno de forma inesperada, vencendo o primeiro. Pesquisas o colocavam entre o terceiro e o quinto lugar uma semana antes da votação — e ele também não era o favorito no segundo turno.

Seu vice, Edman Lara — um ex-policial e influenciador digital — às vezes rouba os holofotes. Rivais questionam sua liderança. No programa “capitalismo para todos”, Paz promete cortes no gasto público, formalização econômica e mudanças constitucionais para atrair investimentos privados.

O fator Evo

O ex-presidente Evo Morales, que governou três mandatos consecutivos entre 2006 e 2019, foi impedido de concorrer por uma decisão judicial que proíbe mais de uma reeleição. Atualmente, encontra-se no Trópico de Cochabamba, protegido por uma guarda indígena contra uma ordem de prisão relacionada a um caso de tráfico de menor — acusação que nega. Dali, impulsionou uma breve campanha pelo voto nulo no primeiro turno, que atingiu o recorde histórico de 19,2%.

“Ambos os candidatos representam, no segundo turno, um punhado de pessoas na Bolívia. Não representam o movimento popular, muito menos o movimento indígena”, disse Morales neste domingo à imprensa. Em entrevista à AFP, em agosto, garantiu que permaneceria no país para “lutar nas ruas e nos caminhos” caso a direita chegasse ao poder.

O sucesso de Rodrigo Paz no primeiro turno foi atribuído por analistas à sua conexão com as classes populares de áreas rurais e periurbanas, onde nas eleições anteriores o MAS vencia com folga. O partido, porém, obteve apenas 3% em 17 de agosto, perdendo a sigla. Desde que assumiu o Senado, em 2021, Paz percorreu inúmeros municípios bolivianos e participou de festas patronais e desfiles folclóricos ao lado de sindicatos — baseando sua força política nesse contato direto com a população.

Leia mais

  • Bolívia. Dois candidatos de direita enfrentarão o segundo turno, e o mandato do MAS termina
  • A Bolívia está voltando aos anos 90? Artigo de Pablo Stefanoni
  • Eleições na Bolívia: teste para o Estado plurinacional
  • A autodestruição do MAS boliviano. Artigo de Fernando Molina
  • Ordem de prisão e alerta migratório contra Evo Morales na Bolívia
  • Tribunal da Bolívia confirma que Evo Morales não pode concorrer nas eleições presidenciais de 2025
  • Investigado por estupro, Evo Morales recebe apoio de sindicatos mas perde credibilidade na Bolívia
  • A ruptura entre Luis Arce e Evo Morales obscurece o futuro da Bolívia
  • A crise boliviana e o tempo das pequenas coisas. Artigo de José Luis Exeni Rodríguez
  • O dilema de Evo Morales. Artigo de Edu Montesanti
  • Evo Morales sobrevive a tentativa de assassinato
  • Investigado por estupro, Evo Morales recebe apoio de sindicatos mas perde credibilidade na Bolívia
  • Ascensão e crise do evismo. Artigo de Pablo Stefanoni
  • Bolívia: chaves da insurreição militar e suas consequências. Artigo de Pablo Stefanoni
  • A tentativa frustrada de golpe de Estado na Bolívia
  • Bolívia: Um motim que deixou muitas dúvidas

Notícias relacionadas

  • Morre mais um mineiro na Bolívia

    A Justiça boliviana ordenou a prisão preventiva em uma prisão de segurança máxima do líder das cooperativas e outros cinco d[...]

    LER MAIS
  • Vice-ministro boliviano sequestrado por mineiros é assassinado

    O ministro do Interior da Bolívia, Carlos Romero, confirmou na quinta-feira (25) que o vice-ministro do Regime Interior, Rodolfo [...]

    LER MAIS
  • Bolívia. “Havia uma conspiração política”, diz Morales

    LER MAIS
  • Evo revê sua gestão

    "A descolonização não é uma questão de discurso nem de leis, mas sim de transformação da sociedade", disse neste domingo o [...]

    LER MAIS
  • Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato

Av. Unisinos, 950 - São Leopoldo - RS
CEP 93.022-750
Fone: +55 51 3590-8213
humanitas@unisinos.br
Copyright © 2016 - IHU - Todos direitos reservados