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06 Julho 2024

O partido, a ferramenta política do Movimento ao Socialismo (MAS), é um território disputado pelo atual presidente boliviano e pelo ex-mandatário e líder histórico.

A reportagem é de Gustavo Veiga, publicada por Página|12, 05-07-2024.

Há dois graves problemas que causam inquietação política na Bolívia. A tradição golpista de suas forças armadas, revivida com a tentativa de golpe fracassada de 26 de junho, e o conflito interno do MAS. Este é um movimento de movimentos – assim o define sua própria militância – que, como partido, caminha para a autodestruição. O confronto pessoal e cheio de desconfianças entre o chefe de Estado, Luis Arce Catacora, e o ex-presidente e líder histórico dessa força majoritária, Evo Morales, parece estar em um ponto sem retorno. Como se entende que duas pessoas que trabalharam juntas e em harmonia entre 2006 e 2019 tenham destruído todos os meios de diálogo? Álvaro García Linera, o ex-vice-presidente que conviveu com ambos durante os três mandatos de Evo, definiu a situação como uma "guerra fratricida".

Caminhando para seu bicentenário, que em 2025 coincidirá com as eleições nacionais, a Bolívia atravessa uma realidade convulsionada. Percebe-se dentro do Movimento ao Socialismo na disputa sem trégua entre Evo e Arce Catacora, mas também em como essa ruptura se solidificou a partir de seus respectivos círculos. As hostilidades começaram quando o golpe liderado por Jeanine Áñez já era uma trágica lembrança. Até os últimos dias de Morales no poder, seu então ministro da Economia dizia: "Evo cumpre o que promete". Para muitos, o artífice do chamado milagre boliviano, reconhecia em seu adversário atual, o líder absoluto do MAS. Mas algo começou a se romper entre eles. E um nome explica em parte esse distanciamento.

Trata-se de Eduardo Del Castillo, atual ministro de governo e funcionário-chave no gabinete de Arce Catacora. Jovem integrante da Columna Sur nascida em Santa Cruz de la Sierra e que sempre acompanhou Morales, transformou-se no alvo predileto de Evo – depois do presidente – desde que, em agosto de 2023, denunciou por narcotráfico o movimento cocalero de Las Yungas (Departamento de La Paz) e o do Trópico de Cochabamba.

Ele foi longe demais para o setor evista do MAS. Não seria o primeiro conflito nem o último. Já em 2022, as Federações do Trópico haviam exigido sua renúncia pelo que consideraram ataques injustificados a antigos membros do gabinete de Evo e a dirigentes cocaleros. Pediram sua cabeça, assim como a de Iván Lima, o atual ministro da Justiça. Houve uma escalada com Morales e, em janeiro deste ano, Del Castillo repreendeu o líder que defendeu até o fim de 2019: "o sujeito histórico é o bloco popular e não uma pessoa".

Um militante do MAS consultado para esta nota e que se desencantou com a interna, traduziu em poucas palavras a intervenção crítica de García Linera dirigida a Arce Catacora e Morales: "Foi como puxá-los pelas orelhas para que não se perca este projeto".

O partido, a ferramenta política do Movimento ao Socialismo, é o outro território em disputa. É decidido no Tribunal Supremo Eleitoral (TSE), que o setor de Evo define como cúmplice do governo. A condução do MAS, congelada desde 2017 e com Morales como máximo dirigente, para o TSE deveria ser renovada. Por isso convocou um encontro para o próximo dia 10 de julho para destravar a questão partidária. Mas como não convocou Morales enquanto presidente, mas sim seus delegados, este setor já anunciou que não comparecerá à reunião. O pior para o MAS pode vir no futuro. Se receber três sanções do TSE por suas internas que impedem reorganizar o partido, pode perder a personalidade jurídica.

Sobre esta situação, a ultradireita boliviana que apoiou o golpe de Estado de 2019 dá todos os dias um novo passo. Faz isso com ataques a uma economia que tem fissuras, mas está longe de parecer-se com o que descreve a fundação local Milenio ou o que sustenta o governador eleito de Santa Cruz, Luis Fernando Camacho, citando-a: "seu relatório confirma com dados e argumentos técnicos o que vimos advertindo há tempos: a economia na Bolívia está em queda, a crise é estrutural".

A esse argumento, o presidente confrontou com sua própria descrição do momento: "Agora a situação está voltando ao normal e o modelo funciona, e vamos resolver a questão econômica e os problemas sociais". E ainda nomeou duas medidas-chave de seu governo: "Aplicamos um imposto às grandes fortunas e estamos devolvendo o IVA aos setores de menor renda".

O analista econômico Omar Velasco, consultado pela Bolivisión, mostrou-se equidistante das duas posturas: "Nem tudo está bem, nem tudo está mal". As perspectivas de melhora existem, qualquer que seja a fonte consultada. Mais animadoras ou mais modestas. Incluída a opinião da polícia econômica mundial, o FMI.

Neste contexto econômico, o governo anunciou uma marcha em defesa da democracia para o dia 12 de julho. Será de El Alto até a Plaza Murillo, no quilômetro zero, onde os tanques militares irromperam no dia 26 de junho. O Pacto de Unidade, liderado pelas organizações que acompanham Arce Catacora com a Confederação Sindical Única de Trabalhadores Camponeses da Bolívia à frente, convocou a marcha.

A saúde da democracia boliviana deu nas últimas horas uma boa notícia que veio do mundo judicial. Um Tribunal Penal de Cochabamba aplicou condenas de oito a dois anos de prisão a dirigentes da Resistencia Juvenil Cochala. O motivo foi que, em novembro de 2019, nos dias posteriores ao golpe, o grupo atacou a cholas e camponeses que defendiam Evo com chutes e socos. Entre os sentenciados estão quatro homens e uma mulher. São os mesmos que atacaram a prefeita de Vinto, Patricia Arce do MAS, pintando-a de vermelho.

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