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Os palestinos? Eles só trazem problemas. As duas faces dos países árabes. Artigo de Renzo Guolo

Foto: Pok Rie/Pexels

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08 Outubro 2025

"Pressionados entre o peso das alianças e dos medos, os países árabes estão hoje cientes de que a questão palestina, supostamente enterrada pelo peso da história, está repropondo fraturas e tensões destinadas a reverberar por toda a região."

A opinião é de Renzo Guolo, sociólogo italiano e professor da Universidade de Pádua, em artigo publicado por Domani, 07-10-2025. A tradução é de Luisa Rabolini.

 Eis o artigo.

Como os países árabes estão vivendo o segundo aniversário do 7 de outubro, um divisor de águas político e militar que os forçou a reconsiderar a questão palestina que esperavam ter deixado para trás?

A atitude é ambivalente: apesar do sentimento predominante ser de solidariedade com os coirmãos palestinos, a mobilização nas ruas certamente não foi intensa. Fator que não depende apenas do férreo controle dos governos da região sobre todas as formas de protesto, mas também da convicção cada vez mais arraigada de que, para além do compartilhamento de uma base étnica, cultural e religiosa comum, os árabes têm interesses distintos.

Além disso, a longa transformação daquela parte do mundo no Crescente, após a queda do Império Otomano, do período Mandatário e, finalmente, da descolonização, deu origem a Estados nacionais com fisionomias distintas. Pouco importa se suas fronteiras foram traçadas por geógrafos coloniais britânicos ou franceses: um século depois, esses Estados são uma realidade que, sem muitos entusiasmos, os grupos dirigentes e as populações locais aceitaram.

Nenhuma força agregadora

O pan-arabismo, a doutrina que impulsionou projetos de unidade no mundo árabe até o início da década de 1960, é hoje uma vaga lembrança, uma deriva ideológica do passado da qual ninguém sente saudade. Assim como a insistência na equiparação Israel-colonialismo, que permitia que a causa palestina fosse apoiada até mesmo com armas. Desde a década de 1970, a causa palestina, em vez de inspirar novas e mais ativas solidariedades, perde progressivamente sua força agregadora. Tanto o preço pago pelos Estados árabes nas quatro guerras com Israel quanto as necessidades daquelas realidades como aliadas de EUA e URSS que dominam o cenário internacional bipolar até 1991, passando por tensões internas desencadeadas por eventos como o Setembro Negro na Jordânia de 1970 ou os desdobramentos da guerra civil libanesa em 1982, relegam os palestinos – percebidos com o passar do tempo pelos regimes da região como "arautos" de problemas – a uma posição periférica que parecia impossível apenas alguns anos antes.

A se distanciarem progressivamente são, em primeiro lugar, os países vizinhos a Israel, que haviam acolhido um número significativo de refugiados após a Nakba, a "catástrofe" de 1948: Egito, Jordânia, Líbano e Síria foram os mais afetados pelas consequências daquele êxodo.

Quando, no final da década de 1980, com a queda da URSS e a vitória "monopolar" dos EUA, o cenário global muda e — nos anos seguintes — a questão islâmica se sobrepôs à palestina, sob a forma do Hamas ou da Jihad Islâmica, são definitivamente abandonados à própria sorte.

Um processo já em curso nos tempos da cúpula da Liga Árabe de 1974, em Rabat, onde a OLP foi reconhecida como a única e legítima representante dos palestinos, isentando os países árabes de qualquer responsabilidade para com eles.

Pertenças nacionais, dinâmicas de poder, alianças regionais e extrarregionais exigem o corte de um cordão umbilical percebido como cada vez mais sufocante, realizado, para além da retórica, sem muitos escrúpulos.

Os riscos da guerra interna

Essa tendência se acentuou mais tarde pela crescente percepção dos riscos para a estabilidade dos regimes associados ao crescimento de movimentos como o Hamas e outros ramos locais da transnacional Irmandade Muçulmana, ou do Hezbollah, um aliado próximo do Irã, considerados mais perigoso pelas potências regionais do que o próprio Israel. A ameaça de guerra interna, portanto, supera a de guerra externa.

A deflagração das "Primaveras Árabes", que, a partir do fim da primeira década do novo século, causam o colapso, ou agravam a crise, de regimes nacionalistas como os do Egito, Síria e Líbia, levando temporariamente ao poder, no Egito e na Tunísia por via eleitoral, os partidos ligados à Irmandade Muçulmana ampliam a lacuna já criada após a ascensão do Hamas ao poder em Gaza em 2006.

A ascensão de movimentos islamistas, que têm características de partidos de massa mais que de vanguardas, induz os regimes árabes, tanto ao redor do Mediterrâneo quanto do Golfo, a buscar proteção nos Estados Unidos: uma opção destinada a se traduzir em uma relação mais conciliatória com Israel em nome da luta a inimigos comuns. Com a Autoridade Nacional Palestina confinada e reduzida a uma servil figura local, e o Hamas se tornando o principal porta-estandarte da causa palestina, não apenas Israel, mas também os principais países árabes acabam esfregando as mãos. Os islamistas não são politicamente dispensáveis, e a hostilidade em relação a eles permite alianças, tácitas ou não, que de outra forma seriam complicadas. Um impasse aparentemente perfeito: então, em 7 de outubro, o Hamas, vendo o cerco se fechar, quebra dramaticamente o impasse.

Repensar o conflito

A reação de Israel, com o tipo de guerra travado em Gaza, obriga os regimes árabes, que acreditavam que a questão havia sido resolvida com os Acordos de Abraão, a repensar a questão palestina. E a buscar soluções para encerrar um conflito que, dada sua intensidade e implicações, está se tornando explosivo. O enorme número de vítimas, o possível êxodo forçado dos palestinos da Faixa de Gaza para o Egito e a Jordânia, e a anexação de Gaza e da Cisjordânia por Israel induzem o mundo árabe, do Egito à Jordânia, do Catar à Arábia Saudita, a tentar conter os riscos.

Disso resulta não só o papel de mediação para uma trégua, particularmente do Egito e do Catar, mas também um plano, iniciado pelo Egito, mas compartilhado pela Liga Árabe, que considera a Faixa de Gaza e a Cisjordânia invioláveis, destinadas a ver o surgimento de um futuro Estado palestino no âmbito dos "dois Estados" e também prevê um período de transição destinado a resultar na transferência de poder para a Anp.

No campo palestino, essa hipótese poderia até ter o consenso, sob certas condições, do Hamas, que, para sobreviver, deve renunciar ao seu papel de comando em Gaza e se juntar à OLP, aceitando o princípio de "dois Estados" endossado em 1988 pela organização então liderada por Arafat.

Essa unidade de propósito é algo que os países árabes, juntamente com a Turquia, têm buscado alavancar nas discussões recentes com Trump, propondo um possível trade-off político entre a aceitação de algumas de suas principais propostas e a plena normalização das relações com Israel. Tarefa nada fácil: os "vinte pontos" da proposta de Trump incorporaram muitas das demandas de Netanyahu, não apenas adiando, para um tempo e um espaço indefinido, a possibilidade de um Estado palestino, mas também descartando um papel ativo da Anp no que é apresentado como um cenário de transição. Pressionados entre o peso das alianças e dos medos, os países árabes estão hoje cientes de que a questão palestina, supostamente enterrada pelo peso da história, está repropondo fraturas e tensões destinadas a reverberar por toda a região.

Leia mais

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  • "Os países árabes não querem a Palestina. Gaza precisa de um Martin Luther King". Entrevista com Oliver Roy
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