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A devastação do Estado judaico. Artigo de Raniero La Valle

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20 Setembro 2025

"Esse processo genético do novo Estado de Israel o tornará fonte de angústia para o mundo, e nem sequer será um Estado judaico, porque dos três bens que constituem a identidade específica do judaísmo", escreve Raniero La Valle, jornalista, ex-senador italiano, em artigo publicado por Prima Loro, 18-09-2025. A tradução é de Luisa Rabolini.

Eis o artigo.

Gaza está perdida e, em breve, como já foi decidido, se seguirá a anexação da Cisjordânia. O projeto, avançado desde o início do assentamento sionista, da tomada de posse de toda a Terra de Israel, terá assim seu cumprimento. Era necessário esperar o curto-circuito da aliança de Trump com Netanyahu, na hora mais escura do Ocidente, e o silêncio dos "bem-intencionados", para chegar a esse resultado. Todos sabiam que, se quisessem salvaguardar a justiça e preservar um espaço de vida para os palestinos (um "lar"!), poderiam tê-lo feito. Não o fizeram.

A vítima palestina foi designada desde o início, pior que a Ucrânia; o partido religioso sempre defendeu isso: em abril de 2002, em entrevista ao Le Monde, seu líder, o Brigadeiro-General Effi Eitan, enquanto a batalha de Jenin estava em andamento durante a segunda Intifada, dizia que o objetivo daquela guerra era "deixar bem claro que nenhuma outra soberania além da israelense jamais existirá entre o mar e o Jordão".

E quando a fundação do Estado de Israel era apenas uma miragem distante, em 1936, um de seus fundadores, Ben-Gurion, dizia à Agência Judaica que era "absolutamente fora de questão" que aquele projeto pudesse ser realizado por meio de um acordo: "Os árabes jamais aceitarão um Estado de Israel a menos que tenham chegado ao desespero total, um desespero que virá não apenas do fracasso de suas ações de desordem e tentativas de rebelião, mas também das consequências de nosso crescimento no país." Pois bem, no massacre que atualmente sendo perpetrado em Gaza, vemos o desespero palestino: acreditávamos que fosse o efeito da invasão desencadeada após o atentado de 7 de outubro, mas, na verdade, é o programa que Israel havia concebido antes mesmo de seu assentamento na Palestina como forma para sua implementação.

Uma nova revelação do "projeto escondido" de Israel na Palestina foi feita nos mesmos anos pelo Professor Jeff Halper, antropólogo da Universidade Ben Gurion em Beer Sheva (Negev), em uma conferência realizada na Universidade La Sapienza, em Roma. Segundo esse projeto, uma presença palestina seria admissível apenas como parte de uma acepção da "Terra de Israel" chamada "mishul", uma noção messiânica segundo a qual "a Terra de Israel pertence exclusivamente aos judeus e deve ser 'redimida' em sua totalidade": os não judeus, os palestinos, podem viver no país, mas não porque tenham o direito de fazê-lo (muito menos o direito de retorno), mas na forma do "deslocamento", isto é, da desorientação, do desenraizamento e da alienação: estão ali, mas é como se não existissem, não tivessem necessidades, não tivessem direitos.

Nessa lógica, na medida em que não estejam desesperados o suficiente para se resignarem, e se rebelam, o próximo passo, como estamos testemunhando agora em Gaza, é expulsá-los, forçá-los a fugir e matá-los com bombardeios ou fome, abrindo caminho para futuros planos urbanísticos em benefício de policiais ricos e dos arranha-céus trumpianos.

Netanyahu declarou explicitamente diversas vezes, mesmo em resposta a tardios protestos europeus, que o empenho de seu governo sempre foi, desde o início, impedir o nascimento de um Estado palestino, e disse ao exército que "o trabalho" iniciado em Gaza deve acabar em Gaza "até a vitória final"; enquanto no primeiro aniversário dos atentados de 7 de outubro, em 29 de outubro de 2024, centenas de pessoas, aspirantes a colonos, se reuniram perto da fronteira de Gaza para estender as fronteiras de Israel do Eufrates ao Nilo, reivindicando uma presença judaica "em cada torrão da Faixa de Gaza", enquanto a líder dos colonos, Daniella Weiss, disse aos repórteres: "vocês testemunharão como os judeus irão para Gaza e os árabes desaparecerão de Gaza".

Além disso, o Ministro Ben Gurir disse: "o que aprendemos este ano é que tudo depende de nós: sim, somos os donos desta terra." E, falando dos palestinos exterminados, disse: "Eu os vejo nas celas dos terroristas. Tiramos deles os sanduíches com geleia. Tiramos o chocolate, as telas de televisão, as mesas de pingue-pongue e o tempo para atividade física. Vocês deveriam vê-los chorando e gritando em suas celas. E essa é a prova: quando decidimos, conseguimos, temos sucesso." "Incentivaremos a transferência voluntária de todos os habitantes de Gaza. Ofereceremos a eles a oportunidade de se mudarem para outros países, porque esta terra nos pertence."

O estranho é que o Ocidente, com todos os seus valores laicos e seculares, aceite sem pestanejar uma reivindicação de soberania e de exclusão que deriva de uma leitura de um oráculo divino.

Mas mesmo dentro do âmbito da fé de Israel, o que o Estado sionista está cometendo, do roubo da terra à fome e ao genocídio, é de uma brutalidade sem limites. Esse processo genético do novo Estado de Israel o tornará fonte de angústia para o mundo, e nem sequer será um Estado judaico, porque dos três bens que constituem a identidade específica do judaísmo — a Torá, o povo e a terra — tirou um, a terra, e fez dela um ídolo, um absoluto que não vê o sofrimento, não ouve os gemidos, não toca as feridas e exige sacrifícios humanos, o holocausto de um povo inteiro.

E também é preciso ter cuidado com o derramamento de sangue, porque, por ter derramado demasiado sangue dos inimigos, Deus, pelo menos de acordo com a Escritura lida por Amós Luzzatto, não mandou Davi construir o santuário, que mais tarde mandaria Salomão construir. De qualquer forma, Israel achou por bem, em 2018, aprovar uma lei constitucional estabelecendo definitivamente — constitucionalmente — que o Estado de Israel é um Estado étnico, onde os judeus têm o direito exclusivo à autodeterminação nacional, e os outros não são ninguém.

É improvável que esse projeto chegue a um bom desfecho; em todo caso, não está destinado a durar, estando por demais em conflito com o direito internacional, a piedade dos povos e a própria fé de Israel. Levará tempo e mudanças históricas que não podemos prever hoje, mas chegará o dia em que os dois povos, convertendo-se do ódio do passado, poderão conviver na pluralidade de suas culturas e de suas crenças.

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