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Putin, Xi, Modi e Kim é a maior aliança militar do mundo. Entrevista com Alexei Maslov

Foto: Wikimedia Commons | President of Russia

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04 Setembro 2025

Entrevista com o sinólogo russo Alexei Maslov: "No Alasca, Putin queria demonstrar que a Rússia está pronta para negociar com os EUA, mas não é um país pró-Ocidente ou ocidental. Ele fez uma escolha: a Ásia."

"A aliança entre Vladimir Putin, Xi Jinping e Kim Jong-un é, na verdade, uma aliança militar. Mas a Rússia tem um problema: é um Estado antiocidental, mas jamais será aceita como asiática. Está destinada a ser o país mais solitário do mundo pelos próximos vinte anos." Este comentário agridoce, ao final da visita de quatro dias de Putin à China, foi feito por Alexei Maslov, principal sinólogo russo e diretor do Instituto de Países Asiáticos e Africanos da Universidade Estatal de Moscou, que respondeu a perguntas do jornal La Repubblica, em Vladivostok, onde foi aberta a décima edição do Fórum Econômico Oriental.

A entrevista é de Rosalba Castelletti, publicada por La Repubblica, 04-09-2025

Eis a entrevista.

Professor Maslov, o que Xi, Putin e Kim nos dizem quando se encontram em Pequim pela primeira vez?

É uma imagem histórica e positiva. A primeira vez que os líderes dessas três potências nucleares se encontram lado a lado. É o símbolo do que hoje é chamado de Aliança do Sul Global. Trata-se, na prática, de uma aliança militar, ainda que informal, graças a acordos e exercícios militares. E, no futuro, poderá levar a projetos conjuntos também na política e na economia.

Alguns apelidaram essa aliança de "Eixo da Desordem". Kallas a acusa de desafiar o direito internacional e Trump de conspirar contra os Estados Unidos.

O Ocidente pode não gostar dos regimes políticos desses países, mas essas são três potências que, juntamente com a Índia, controlam a maioria da população e um vasto território. Elas ostentam economias prósperas e possuem arsenais nucleares. O Ocidente precisa entender que este não é o único caminho para a humanidade no futuro e, mesmo no presente, deve coexistir com realidades diferentes.

As políticas comerciais de Trump ajudaram a aproximar esses três países?

Trump está seguindo a política de Kissinger ao contrário. Kissinger buscou se alinhar a um país para distanciá-lo de outro. Trump, em vez disso, iniciou uma guerra comercial contra todo o mundo asiático, inclusive contra aliados históricos como a Índia ou países vizinhos como Vietnã e Malásia. E o resultado é que, pela primeira vez, depois de muito ansiar por isso, estamos presenciando uma unidade ou aliança asiática. Ela durará apenas algumas décadas, mas, enquanto isso, já está aqui.

Putin passou quatro dias na China, um tempo recorde. Qual a importância desta missão duas semanas antes da cúpula com Trump?

Putin almejava algo substancial, não apenas simbólico. Acordos, não apertos de mão vazios. E ele garantiu o memorando de entendimento sobre o "Poder da Sibéria 2", que pode não ser um acordo real, mas estabelece as bases para a construção do gasoduto. Sem as medidas anti-China de Trump, Pequim provavelmente teria continuado a estagnar. Enquanto isso, Putin, pela primeira vez, apoiou a ideia de uma nova "governança global", que Xi vinha promovendo há alguns anos, mas que a Rússia nunca havia abraçado oficialmente.

O renovado entendimento de Putin com Xi é um desafio para Trump?

"A China começou a adotar a retórica antiocidental da Rússia antes mesmo de Trump retornar à presidência. Ela entendeu que, independentemente de quem ocupe a Casa Branca, os Estados Unidos e o Ocidente sempre se oporão ao desenvolvimento de países como China e Rússia."

Quais são as imagens simbólicas da viagem de Putin?

Primeiro, o aperto de mão de Xi com as duas mãos. No costume chinês, é um sinal de grande amizade. Depois, o triângulo Rússia-China-Coreia do Norte e o triângulo Rússia-Índia-China. Uma antiga ideia russa chamada "RIC" ou "Triângulo de Primakov". Quando o ex-primeiro-ministro Yevgeny Primakov era vivo, eu argumentava que era impossível, mas o tempo provou que ele estava certo. É a verdadeira aliança antiocidental, mas, acima de tudo, é um sinal de que Putin não está isolado; ele é reconhecido como o líder do maior país do mundo. E não é apenas um reconhecimento formal. Pela primeira vez, Xi e Modi demonstraram que compartilham as ideias de Putin sobre as "causas profundas" do conflito na Ucrânia.

A Rússia está agora olhando para o Oriente?

No Alasca, Putin queria demonstrar que a Rússia está pronta para negociar com os Estados Unidos, mesmo em questões delicadas — não apenas a Ucrânia, mas também a estabilidade econômica —, mas não é um país pró-Ocidente ou ocidental. Ele fez uma escolha: a Ásia. O problema é que a Ásia jamais aceitará a Rússia como um Estado asiático. É um dos maiores problemas da identidade russa. Pelos próximos 20 a 25 anos, a Rússia será o país mais isolado do mundo.

Leia mais

  • Trump acusa Xi de "conspirar contra os EUA" com Putin e Kim Jong Un no final do desfile da Segunda Guerra Mundial em Pequim
  • Xi Jinping tem uma mensagem para Trump: chegou a hora da China
  • Putin se encontra com Xi e líderes do Sul: "Somos a maioria global. A Europa quer guerra"
  • China e Rússia: uma fraternidade frágil. Artigo de Nina L. Khrushcheva
  • “Negociações envolvendo a China e a Rússia são necessárias ou a guerra irá se alastrar”. Entrevista com Moisés Naím
  • “A China dissuadiu Putin de usar armas nucleares”, afirma Anthony Blinken
  • Rússia se separa do Ocidente e arrasta a China junto. Artigo de Mario Giro
  • Putin e os europeus unidos no paradoxo. Artigo de Alberto Negri
  • Japão não quer mais se desculpar por crimes na 2° Guerra
  • A deriva de Trump e os silêncios do mundo. Artigo de Nathalie Tocci
  • Tensões comerciais entre Índia e EUA e defesa dos agricultores indianos. Artigo de Anna Mahjar-Barducci

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