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Quem são os verdadeiros antissemitas? Artigo de Berenice Bento

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08 Agosto 2025

“Todo bebê em Gaza é um inimigo”. “Palestinos são pedras para chutar”. Por uma “transferência compulsória”… Nem em palavras Israel esconde o apetite por sangue. E a vítima, também parte do povo semita, é acusada de crime de ódio… Enfrentar o sionismo, hoje, é dever ético

O artigo é de Berenice Bento, publicado por Outras Palavras, 07-08-2025.

Berenice Bento é doutora em Sociologia e professora do Departamento de Sociologia da UnB.

Eis o artigo.

Segundo o Dicionário Aurélio da língua portuguesa, “semitismo” refere-se ao caráter do que é semítico, ou seja, relacionado aos povos semitas, incluindo sua cultura e influência. “Semita” designa, nos termos do dicionário, um indivíduo pertencente a esse grupo étnico e linguístico, que inclui hebreus, árabes, aramaicos, assírios e outros.

Então, se semita não se refere exclusivamente aos judeus, quem é o antissemita, ou, quem é o antissemita construído pelo antissemita? Quem tem trabalhado com afinco para expulsar e eliminar uma parte considerável dos semitas, o povo palestino, acionando como um dos argumentos que os palestinos são antissemitas?

Simcha Rothman, membro do parlamento israelense, diz: “O que estamos fazendo em Gaza é uma guerra de extermínio: a matança indiscriminada, desenfreada, brutal e criminosa de civis. Não estamos fazendo isso por causa de uma perda acidental de controle em um setor específico, nem por causa de uma explosão desproporcional de combatentes em alguma unidade — mas, como resultado de uma política ditada pelo governo, consciente, intencional, cruel, maliciosa e imprudente. Sim, estamos cometendo crimes de guerra”.

Quem é o antissemita?

Moshe Feiglin, ex-vice-chefe de gabinete das Forças de Defesa de Israel diz: “Sim! Todo bebê em Gaza é um inimigo”.

Zvi Sukkot, membro do parlamento de Israel, diz: “Todos se acostumaram com a ideia de que é possível matar cem habitantes de Gaza em uma noite, em uma guerra, e ninguém no mundo se importa”.

Meir Rubin Mei, diretor-executivo do Fórum de Políticas Kohelet, diz: “O sangue judeu deve ser o líquido mais caro do mundo”.

Ben-Gvir, ministro da Segurança Nacional de Israel, diz: “Os depósitos de alimentos e ajuda devem ser bombardeados para criar pressão militar e política”.

Avri Gilad, apresentador de TV e Rádio, diz: “É necessário que cada geração (de palestinos) passe por outra Nakba, para lembrá-los, porque de outra forma será esquecida”.

Quem é o antissemita?

Elad Brashi, produtor de notícias, Canal 14, diz: “Gaza está condenada. 2,6 milhões terroristas em Gaza merecem a morte!! Eles merecem a morte!! Eles merecem a morte! Homens, mulheres e crianças! De todas as formas possíveis, uma Shoah deveria simplesmente ser feita sobre eles — sim, leia de novo — S-H-O-A-H! No que me diz respeito, câmaras de gás. Vagões de trem. E outros tipos cruéis de morte para esses nazistas. Sem medo, sem fraqueza, apenas esmagar. Erradicar. Massacrar. Achatar. Desmontar. Esmagar. Esmagar”.

Quem é o antissemita?

Smotrich, ministro das Finanças, diz: “Tulkarm e Jenin se parecerão com Jabalia. Nablus e Ramallah se parecerão com Rafah e Khan Younis. Também serão ruínas inabitáveis, e seus moradores serão forçados a migrar e buscar uma nova vida em outros países”.

Eyal Krim, rabino das Forças de Defesa de Israel, diz: “Vejo a vitória. Vejo toda a infraestrutura deles sendo aniquilada. Vejo que eles não têm uma única casa [que não seja destruída]. Vejo centenas de milhares fugindo como Nakba, caminhando para o exílio! Vejo com meus próprios olhos”.

Frases como estas são pronunciadas por autoridades de Israel todos os dias, há 77 anos e estão disponíveis na página The Zionism Observer (projeto: sionistas em suas próprias palavras), um grande banco de dados organizado por categorias (“apartheid”, “racismo”, “tortura”, “impunidade”). Ali, pode-se ler sínteses do pensamento dos sionistas que não deixam margem para dúvidas sobre o conteúdo racista e colonialista do sionismo.

Então, vale retornar a pergunta: quem é antissemita?

Um contra-argumento imediato poderia ser: “Ora, não podemos generalizar, você está acionando um momento crítico para definir o sionismo, um momento em que os ânimos flertam com certa irracionalidade”. Esse tipo de contra-argumento, ao contrário, é a própria encarnação da má política.

Não é preciso ser uma expert em história do sionismo para observar que os discursos e práticas genocidas que estamos testemunhando são coerentes, estão em linha de continuidade com os princípios que orientaram os pioneiros que planejaram e executaram a primeira etapa do genocídio palestino, também conhecido como Nakba.

A obra do historiador palestino Nur Masalha, (“Expulsão dos Palestinos: O conceito de “transferência” no pensamento político sionista – 1882-1948”), baseia-se em pesquisas extensivas em arquivos israelenses desclassificados. Ao lê-la somos confrontadas com a obsessão sionista de remover os semitas nativos (o povo palestino) de suas terras para abrir caminho para seu projeto colonial: o “Estado judeu”.

O ápice da primeira etapa desse projeto aconteceu no final de 1947 e durante 1948, quando, sob a liderança de Ben-Gurion – também conhecido como o carrasco do povo palestino – cerca de 800 mil palestinos foram expulsos da Palestina histórica.

Portanto, quando Ben-Gvir, diz:

“Primeiro, precisamos retornar a Gaza agora! Estamos voltando para casa! Para a Terra Santa! E, segundo, precisamos incentivar a emigração. Incentivar a emigração voluntária dos moradores de Gaza.” Ele está atualizando o espírito colonial sionista. Entre Ben-Gvir/ Netanyahu/Ben-Gurion não há fissuras, contradições, mas continuidades.

É conhecida a carta de 1937 ao seu filho, na qual Ben-Gurion afirma: “Devemos expulsar os árabes e tomar o seu lugar”. Limpeza étnica, massacres e genocídio aparecem no vocabulário sionista como “transferência compulsória”.

Chaim Weizmann, primeiro presidente de Israel, nos finais de 1940, disse: “A população nativa se assemelha às pedras da Judeia, como obstáculos a serem removidos em um caminho difícil”.

Jabotinsky, fundador da organização judaica terrorista Irgun, disse: “Nós judeus, graças a Deus, não temas nada a ver com o Oriente…a alma islâmica deve ser varrida de Eretz-Yisrael. Árabes e muçulmanos são um ‘bando estridente, vestido com trapos espalhafatoso e bárbaros”.

Entre os anos de 1930 e 1948, a Palestina foi assolada por atentados terroristas impetrados pelos sionistas contra civis palestinos. Nas cidades de Haifa e Jerusalém os mercados foram cenários constantes desses atos. Bombas eram colocas em carrinhos de compras, tiros contra civis palestinos eram disparados diariamente.

Ben-Gurion, disse: “Com a transferência compulsória, teríamos áreas extensas…Eu apoio a transferência compulsória. Não vejo nada de imoral”.

Quem é antissemita? Deixemos que o fundador do sionismo responda:

Theodor Herzl, em seu diário, disse: “Os antissemitas se tornarão nossos amigos mais leais, as nações antissemitas se tornarão nossas aliadas”.

Antissemitismo, um crime.

Antissionismo, um dever ético.

Leia mais

  • O silêncio cúmplice. Artigo de Paulo Sérgio Pinheiro
  • "Antissemita quem é contra o massacre? Então, qualquer um que tiver consciência é". Entrevista com Stefano Levi Della Torre
  • “Há uma extrema-direita israelense que quer despovoar Gaza e recolonizá-la”. Entrevista com Mairav Zonszein
  • Gaza: a injustificável política de terra arrasada de Israel. Editorial do Le Monde
  • Do nascimento do sionismo a Israel: aqui está a política do Vaticano para o Oriente Médio. Artigo de Giovanni Maria Vian
  • A guerra mais difícil da história de Israel. Artigo de Elena Loewenthal
  • "Israel não vê Gaza, mas apenas o antissemitismo". Entrevista com o diretor do Haaretz
  • Israel como laboratório da escalada fascista e a segunda Nakba em Gaza. Entrevista especial com Peter Pál Pelbart
  • Antissemitismo e Palestina. Artigo de David Neuhaus
  • “Sem sanções internacionais, Israel não mudará”. Entrevista com Francesca Albanese
  • Israel-Palestina. “A política é inerte diante de uma limpeza étnica”. Entrevista com Francesca Albanese
  • “Entre a paz e a vitória, a razão não é de quem mata mais”. Entrevista com Felice Scalia
  • Al Nakba, uma tragédia sem fim. Artigo de Arlene Clemesha
  • Compreenda o que foi a Nakba, a catástrofe do povo palestino
  • Uma segunda Nakba: ecos do êxodo de 1948
  • O cerco do Apartheid Israelense e a Nakba de Jerusalém
  • Intercâmbio de retornos frente ao negacionismo da Nakba
  • “A guerra de Gaza mancha a memória do Holocausto”. Entrevista com Enzo Traverso
  • O sionismo funciona como o “Cavalo de Jerusalém” em favor do plano colonial de Netanyahu. Entrevista especial com Adriano de Freixo e Sergio Schargel
  • Genocídio em Gaza. “Netanyahu está levando o judaísmo ao fundo do poço”. Entrevista com Raniero La Valle
  • Ministro de Israel diz que pode ser ‘justo e moral’ matar de fome 2 milhões em Gaza

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