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O horizonte estratégico não está mais presente na esquerda. Artigo de Raúl Zibechi

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12 Julho 2025

“As recuperações de terras em todo o continente, pelas mãos dos atores coletivos no campo e nas cidades, possuem a profundidade estratégica que a esquerda perdeu ao se acomodar na zona de conforto do estado e das instituições”, escreve Raúl Zibechi, jornalista e analista político uruguaio, em artigo publicado por La Jornada, 11-07-2025. A tradução é do Cepat.

Eis o artigo.

De tempos em tempos, a esquerda se entusiasma com a última novidade midiática que promete tempos felizes, ainda que depois esse fervor desaparece sem qualquer consequência, pois raramente se olha para trás para avaliar os resultados. Nesses dias, os nomes do socialista Zohran Mamdani, como possível prefeito de Nova York, e de Jeanette Jara, como candidata presidencial do progressismo chileno, são motivo de alegria e esperança.

Para alguns analistas e para o meio de comunicação de esquerda Sin Permiso, a vitória de Mamdani nas primárias democratas provocou um “terremoto político” tão profundo que, segundo a análise, “as ramificações dessa reviravolta serão sentidas por anos, em todo os Estados Unidos e no mundo desenvolvido”. Por ser socialista, muçulmano e pró-palestino, a esquerda se ilude de que sua chegada à prefeitura da emblemática cidade poderá mudar as coisas, apesar de toda a evidência contrária.

Para o semanário esquerdista El Siglo, a comunista chilena traz “a possibilidade real de que o povo governe com sua voz, suas demandas e sua dignidade à frente”. Para os meios de comunicação progressistas, como o argentino Página/12, o simples fato de Jara não ser procedente das elites representa “a esperança de uma vida melhor”.

A esquerda se assemelha cada vez mais aos grandes meios de comunicação que tanto critica. Grandes entusiasmos em manchetes gigantescas que alcançam efeitos tão imediatos quanto pouco duradouros. Passado o efeito, não se perguntam o que aconteceu com aquelas ilusões que conseguiram mexer com seus seguidores. Parece-me necessário relembrar as explosões de paixão quando surgiu o Podemos, na Espanha, e quando o Syriza chegou ao poder na Grécia.

São apenas fogos de artifício que buscam manter à tona uma esquerda desconjuntada, que perdeu toda a profundidade estratégica, incapaz de ir além de manobras táticas efêmeras que nada mudam e que muito rapidamente são esquecidas.

Chama-me a atenção que muitos chilenos caiam mais uma vez na armadilha. Iludiram-se com personagens como a líder estudantil Camila Vallejo, que em 2011 prometia mudar o país e a quem o jornal britânico oportunista The Guardian comparou ao subcomandante Marcos. Surpreende-me mais ainda que a memória coletiva não consiga sequer voltar a 2019, quando uma Assembleia Constituinte (convocada pela direita e apenas por um personagem da esquerda, o atual presidente Gabriel Boric) levou boa parte do movimento social a dissolver assembleias regionais para se dedicar às urnas.

Quero estabelecer um contraponto. No último final de semana, três companheiros brasileiros próximos à Teia dos Povos (Rede de Povos) percorreram meia dúzia de retomadas (recuperações de terras) do povo Guarani Kaiowá, no estado do Mato Grosso do Sul, próximas da fronteira com o Paraguai. Nas conversas que tivemos, relataram a força desses espaços, com um deles ocupando 600 hectares, a diversidade de cultivos e o vigor das comunidades reterritorializadas.

Um dos assentamentos está disputando 11.000 hectares com o agronegócio, embora “estejam em uma situação bastante vulnerável, com ataques noturnos de pistoleiros dos latifundiários, com quem disputam o seu território ancestral, que passam em caminhonetes 4x4 e disparam contra a comunidade. Conseguiram permanecer intermitentemente no local durante 47 anos de recuperação”, relata a companheira Silvia Adoue.

Sobre esse espaço, Pakurity, a companheira Esteban del Cerro escreve em Quilombo Invisível que, desde a retomada de 1986, “foram décadas de permanência e circulação em Pakurity por outros meios: trabalhos temporários na fazenda; utilização de feixe de mata nas proximidades para extração de plantas, ervas e raízes medicinais, frutos, caça e pesca; circulação das parentelas na região; a memória dos mortos e antepassados”.

O texto conclui: “De norte a sul do continente, os indígenas fazem ecoar o grito zapatista da defesa do comum e não-propriedade, e as retomadas seguem explicitando que o caminho insurgente é a senda da vitória. A insurgência também mostra que a recuperação da terra nos faz esperançar, ainda que em meio às trincheiras, um novo modo de se relacionar com as coisas vivas”. A terra transformada em território abre horizontes de vida.

As recuperações de terras em todo o continente, pelas mãos dos atores coletivos no campo e nas cidades, possuem a profundidade estratégica que a esquerda perdeu ao se acomodar na zona de conforto do estado e das instituições. Já não chama mais a atenção que aqueles que celebram “vitórias” eleitorais mínimas estejam virando as costas às lutas que estão recompondo o campo popular, que trabalha pela sobrevivência coletiva durante a tormenta sistêmica que nos assola.

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