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30 Junho 2025

A ex-ministra de Boric obteve mais de 60% dos votos nas primárias do pacto Unidade pelo Chile e enfrentará a direita nas eleições presidenciais de novembro. "Diante da ameaça da extrema-direita, respondemos com unidade, diálogo e esperança", declarou.

A informação é publicada por Página|12, 30-06-2025.

Jeannette Jara, advogada e dirigente do Partido Comunista, tornou-se neste domingo a candidata presidencial do governo, após vencer as eleições primárias do pacto Unidade pelo Chile, coalizão que apoia o governo de Gabriel Boric. Em uma eleição marcada por baixa participação — 300.000 votos a menos que na primária entre Boric e Daniel Jadue em 2021 —, o comunismo conquista uma vitória, e a esquerda chilena busca uma nova unidade.

Com 99,31% das urnas apuradas — de um total de 16.600 habilitadas no Chile e no exterior —, Jara obteve 60,20% dos votos válidos. Em segundo lugar ficou a candidata do Socialismo Democrático, Carolina Tohá, com 28,03% dos apoios. O deputado da Frente Ampla, Gonzalo Winter, alcançou 9,02%, e o representante da Federação Regionalista Verde Social, Jaime Mulet, somou 2,75%. A participação total atingiu 1.413.284 pessoas, com 1.365.731 votos válidos, 33.659 nulos e 13.894 em branco, conforme informado pelo Serviço Eleitoral oficial.

Uma Liderança com "Selo de Inclusão"

Na sede do Partido Comunista em Santiago, Jara celebrou em meio a um ambiente festivo, em um evento que contou com ampla presença governista e até mesmo com os demais candidatos. "Diante da ameaça da extrema-direita, respondemos com unidade, diálogo e esperança", escreveu Jara em suas redes sociais após o anúncio.

Hoy comienza un nuevo camino que recorreremos juntas y juntos, con la convicción de construir un Chile más justo y democrático. Frente a la amenaza de la extrema derecha, respondemos con unidad, diálogo y esperanza.

¡Gracias a todas y todos los que confiaron! Ahora a seguir… pic.twitter.com/UbklPNgX3n

— Jeannette Jara Román (@jeannette_jara) June 29, 2025

Mãe de um filho, Jara milita no Partido Comunista desde os 14 anos, começando sua trajetória no setor estudantil. Ao longo de sua carreira, manteve certa distância da oficialidade partidária em certos temas internacionais, onde se alinhou a uma posição mais crítica, próxima à do presidente Boric. Durante o segundo governo de Michelle Bachelet (2016–2018), Jara atuou como subsecretária de Previdência Social.

A liderança de Jara se consolidou durante sua gestão ministerial no setor de Trabalho e Previdência Social no governo de Boric, especialmente com a aprovação da lei de 40 horas semanais de trabalho e por impulsionar uma reforma previdenciária há muito postergada. Após ser proclamada candidata presidencial do Partido Comunista e, dois dias depois, renunciou ao cargo para se dedicar integralmente à campanha.

Em seu primeiro discurso após a indicação, Jara apelou à amplitude e ao sentido de projeto nacional: "Hoje não apenas ganhamos uma primária, ganhamos uma oportunidade para transformar o Chile. Vamos representar também aqueles que estão desiludidos, aqueles que estão incomodados. O Chile precisa de esperança, e ela está aqui". Nesse sentido, a agora candidata do governo afirmou: "o governo será conduzido por mim, com todas e todos".

Com esta vitória, a dirigente comunista se torna a candidata presidencial do governo chileno para as eleições de 16 de novembro. Ela enfrentará uma direita dividida, mas bem posicionada nas pesquisas, liderada pelo ultraconservador José Antonio Kast e pela liberal conservadora Evelyn Matthei. Segundo a última pesquisa da Cadem, Jara aparecia em segundo lugar com 16% de intenção de voto em nível nacional, atrás de Kast (24%) e à frente de Matthei (10%). O resultado desta primária, no entanto, mesmo com o baixo nível de participação, poderá reordenar o cenário e fortalecer sua imagem para a campanha presidencial.

👉🏻#Cadem En la tercera posición se encuentra @evelynmatthei 10%) que ha caído 9pts en las últimas 4 semanas y ahora aparece empatada con @Parisi_oficial (10%, +3pts). Más atrás les siguen @Carolina_Toha (4%, -2pts), @Jou_Kaiser (4%, -2pts) y @gonzalowinter (2%, -2pts) pic.twitter.com/yfTY1uVy24

— Cadem_cl (@Cadem_cl) June 29, 2025

O Governo Fecha Filas

Apesar das tensões pré-eleitorais, os demais concorrentes reconheceram a derrota e expressaram apoio a Jara. Tohá, ex-ministra do Interior e referência do Socialismo Democrático, classificou os resultados como "tristes" e "decepcionantes", embora tenha assegurado seu compromisso com a unidade após um resultado contundente. "Vamos trabalhar para que essa candidatura ofereça o melhor oponente para a direita". Quanto ao baixo nível de participação, Tohá fez autocrítica: "Temos que nos perguntar como fazer para que o Socialismo Democrático se aproxime novamente da cidadania, volte a ser convocador".

Gonzalo Winter, o jovem deputado da Frente Ampla, aceitou o resultado com esportividade: "É muito mais o que nos une do que o que nos divide. Felicito Jeannette e coloco meu trabalho a serviço do projeto coletivo". De seu bunker, Winter também parabenizou "o povo do Chile por uma eleição ordenada" e clamou pela unidade de todo o progressismo nas eleições de novembro. "Quero ressaltar nossa satisfação com uma coalizão que, através da liderança de Boric, alcançou uma unidade para o progressismo que lhe confere governabilidade", afirmou.

Finalmente, Jaime Mulet, o candidato regionalista, agradeceu o apoio de sua base no norte do país e prometeu continuar impulsionando uma agenda de descentralização. "Nossa luta não termina com uma eleição. Continuaremos trabalhando para que as regiões tenham voz e poder real", assegurou.

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