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Livro denuncia como racismo impacta primeira infância: ‘Bebês negros recebem menos colo’

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12 Julho 2025

Autora investiga como falta de afeto desde primeiros anos da vida deixa marcas em pessoas negras.

A reportagem é de Adele Robichez e Luana Ibelli, publicada por Brasil de Fato, 08-07-2025.

A educadora e escritora Jussara Santos investiga como o racismo afeta o cuidado com bebês e crianças pequenas em seu livro Democratização do colo: educação antirracista para e com bebês e crianças pequenas. Ao BdF Entrevista, da Rádio Brasil de Fato, ela relata como essas discriminações, mesmo sutis ou naturalizadas, deixam marcas profundas e duradouras na vida de meninas e meninos negros desde os primeiros meses de vida.

“Os bebês negros ficam muito abandonados, recebem menos afeto, menos colo”, afirma. Segundo ela, esse abandono impacta diretamente o desenvolvimento das crianças. Algumas demoram mais para andar por falta de estímulo. Outras, diante da ausência de afeto, se desenvolvem rapidamente por necessidade. “William só tem oito meses e já começou a andar. Só que o William chorava alto e ninguém pegava ele no colo. Então, ele se virou”, exemplifica.

As marcas do racismo na primeira infância também aparecem na maneira como outras crianças reproduzem a exclusão. “O menino negro vai ser o último escolhido a brincar, o último para dançar na festa junina. Se os adultos fazem isso, a criança branca aprende que também pode fazer”, diz a autora.

Santos chama atenção ainda para a forma como o corpo das crianças negras é tratado com desconfiança ou incômodo. “O suor do menino negro incomoda. As professoras comentam. Mas quem, brincando no sol, não transpira? Nas trocas de fralda, o cocô da criança negra é sempre comentado, tachado, exposto. É muito cruel. Uma situação que é comum a todas as pessoas, grandes, pequenas, como se fosse um absurdo”, cita.

Marcas silenciosas que perduram

A autora aponta que muitas dessas atitudes são reproduzidas de forma inconsciente por educadoras, mas não por isso são menos danosas. “Fomos construídas a partir de uma sociedade em que o racismo é estrutural. As reiteradas não escolhas aos bebês negros tantas vezes nem sequer são percebidas por quem educa”, observa.

Para Santos, essas experiências não desaparecem com o tempo, mesmo que as crianças não tenham recordações conscientes. “O racismo pode não ser lembrado, porque são crianças muito pequenas, mas deixa marcas”, destaca.

Com base em relatos e observações de duas décadas na educação infantil, Democratização do colo é, segundo a autora, um chamado para que bebês e crianças negras tenham mais do que cuidados básicos: recebam afeto, reconhecimento e presença. “É uma convocação para que os bebês e as crianças negras tenham colo”, indica.

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