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A vida consagrada nos convida a sermos caminhantes na beira do precipício. Artigo de Dorothy Fernandes

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29 Julho 2025

"Será que podemos sair dos limites da segurança e nos entregar totalmente a esses nossos irmãos e irmãs que buscam um ouvido atento, o calor do amor, um sorriso amigo? Esta é a nova evangelização: estar com as pessoas em suas lutas, em suas preocupações", escreve Dorothy Fernandes, em artigo publicado por Global Sisters Report, 09-06-2025.

Dorothy Fernandes é irmã da Apresentação da Bem-Aventurada Virgem Maria e ativista social que atua em Patna desde 1997.

Eis o artigo.

O Papa Francisco exortou os consagrados a se tornarem "portadores de luz" no mundo de hoje por meio de seu testemunho fiel dos conselhos evangélicos. Falando a milhares de religiosos durante as primeiras vésperas do Dia Mundial da Vida Consagrada, em 1º de fevereiro, o papa destacou como a pobreza, a castidade e a obediência podem transformar a sociedade por meio do amor de Deus. Ele prosseguiu afirmando que a pobreza evangélica liberta os religiosos dos apegos mundanos, permitindo que se tornem "uma bênção para os outros" ao abraçar "a simplicidade, a generosidade, a partilha e a solidariedade". Ele alertou contra os perigos do "egoísmo, da ganância, da dependência e do uso violento" dos bens materiais.

Ao me envolver com religiosos em todo o mundo, sinto-me triste ao observar que, infelizmente, muitos de nós, religiosos e religiosas, ainda vivemos em torres de marfim, alheios ao mundo que nos cerca. Em nome da espiritualidade, paramos de refletir de verdade, vivendo vidas monótonas, sem zelo ou fogo interior.

A mensagem do papa talvez seja o cerne do que nós, religiosos, somos chamados a ser e nos tornar. Mas para sermos "portadores da Luz", é preciso haver um fogo interior; nossos corações precisam estar em chamas com a Luz. Precisamos manter o fogo aceso para que a Luz brilhe.

Infelizmente! Ficamos presos à antiga compreensão dos conselhos evangélicos. Vemos isso como algo que estamos abrindo mão, em vez de algo do qual somos libertos para servir ao mundo. Há tantas práticas nossas que precisamos rever e mudar para que sejamos livres e disponíveis. Se o fator controlador nos impede de estar disponíveis para a missão, então precisamos questionar tais práticas.

Também precisamos rever a linguagem que usamos. Por exemplo, quando usamos a palavra "Superior", isso implica que os outros são inferiores. Que tal usar termos como "comunidade", "província", "líder de congregação"? Algumas congregações internacionais fizeram essas mudanças, mas não em nível local, especialmente na Índia.

A linguagem denota nosso processo de pensamento. Inconscientemente, operamos a partir do reino do "Eu sei, você não sabe". É o jogo de poder, o fator de controle. Essas são mudanças importantes que precisamos fazer na maneira como nos organizamos.

Algumas das estruturas que implementamos também precisam ser capacitadoras, libertadoras e disponíveis para a missão. Como podemos nos tornar "o chamado para despertar" para o mundo se não o conhecemos? Quando as pessoas estão livres, estamos em casa orando ou em nossas atividades comunitárias. Então, de onde tiramos o cheiro das ovelhas? Definitivamente não por ficarmos sentados atrás de portas fechadas, com uma visão míope do nosso mundo.

Como escreveu o poeta indiano Rabindranath Tagore:

Para com esse canto e essa cantoria e essa contagem de contas!
A quem você adora neste canto escuro e solitário de um templo com portas fechadas?
Abre os teus olhos e vê que teu Deus não está diante de ti!
Deus, escreve o poeta, "está lá onde o lavrador está arando a terra dura... Tire seu manto sagrado e, assim como ele, desça sobre o solo poeirento!"

Isso diz tudo. Podemos então nos tornar os caminhantes da beira do precipício? Podemos encontrar nosso Deus nos olhos solitários, na mulher sem-teto que se preocupa com seus filhos, na jovem vítima de tráfico que clama por ajuda, no trabalhador que busca trabalho e salários justos, no agricultor que cultiva a terra e tem seus sonhos destruídos porque as colheitas fracassaram?

Será que podemos sair dos limites da segurança e nos entregar totalmente a esses nossos irmãos e irmãs que buscam um ouvido atento, o calor do amor, um sorriso amigo? Esta é a nova evangelização: estar com as pessoas em suas lutas, em suas preocupações. Não precisamos de respostas; precisamos ir com o vazio da nossa pobreza para sermos tocados por suas vidas. Não precisamos fazer; precisamos permitir que elas nos transformem. Podemos ser esses caminhantes no limite? Como Marta, temos nos preocupado em fazer; talvez tenhamos que nos tornar... nos tornar Luz... nos tornar peregrinos da Esperança... sem medo de abraçar o desconhecido, fazer amizade com pessoas que anseiam por ser reconhecidas, por sentir que são importantes.

Que melhor oportunidade do que este ano do Jubileu, que nos convida a trazer esperança, a inaugurar uma nova era? Como diz Joan Chittister em seu livro "The Fire in these Ashes: A Spirituality of Contemporary Religious Life" (O fogo nestas cinzas: uma espiritualidade da vida religiosa contemporânea): "Temos que encontrar o fogo nas cinzas, nas brasas... temos que atiçar para atiçar o fogo interior. Este pequeno grupo de mulheres e homens consagrados pode verdadeiramente transformar o nosso mundo. Não tenhamos medo de caminhar à beira do precipício... enchamo-nos de esperança para dar o primeiro passo...".

O resto virá. Vamos lançar nossas redes no mar do mundo e nos surpreender com a pesca.

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