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Protestos de imigrantes na Califórnia provocam uma tempestade política entre o México e os Estados Unidos

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11 Junho 2025

Os governadores de todos os estados mexicanos apoiam a presidente Claudia Sheinbaum.

A reportagem é de Carmen Morán Breña, publicada por El País, 11-06-2025.

Os protestos de migrantes na Califórnia contra as perseguições desencadeadas por Donald Trump estão se espalhando para outras capitais americanas, onde milhões de mexicanos vivem e trabalham, muitos enfrentando a deportação. Eles estão deixando uma onda política fortemente sentida no México, tanto no âmbito humano quanto econômico. As negociações entre os dois países, tensas há meses por causa de tarifas, mudaram para questões migratórias com declarações espinhosas de todos os lados, incluindo acusações da Secretária de Segurança Interna dos EUA, Kristi Noem, que acusou Claudia Sheinbaum de instigar a violência na Califórnia, algo que a presidente rejeitou veementemente.

Todos os governadores do México, independentemente do partido político que representem, assinaram uma carta institucional de apoio à presidente. "Ela nunca pediu protestos violentos", pelo contrário, sempre "enfatizou o valor do diálogo como forma de resolver as diferenças", disseram.

As sempre difíceis relações bilaterais agora se complicaram com as remessas que os migrantes enviam para suas famílias mexicanas e a possibilidade de tributá-las com um imposto de 3,5%. Isso, somado à perseguição aos migrantes, agitou o eterno vespeiro político. Se, como alguns analistas já sugerem, a ansiedade em relação às eleições americanas do próximo ano está por trás de tudo isso, à medida que essa data se aproxima, o México passará muitos meses sob fogo cruzado entre democratas e republicanos, com a migração sendo o aríete na briga, como em toda campanha.

De qualquer forma, Trump não precisa de uma eleição para atiçar a fogueira. Ele tem feito isso desde que venceu a eleição presidencial, e a migração é uma fonte de combustível para as reivindicações de muitos de seus correligionários. Não são apenas as palavras de Kristi Noem que causaram comoção. Senadores republicanos como Eric Schmitt estão se vangloriando dos impostos sobre remessas, aludindo diretamente à raiva que isso provocará em Sheinbaum.

Os mexicanos estão novamente cerrando fileiras contra o inimigo estrangeiro. A carta institucional assinada pelos governadores, na qual suavizam as relações entre os dois países e reafirmam seu compromisso com a unidade nacional e a cooperação internacional, foi acompanhada por declarações da presidente do Morena, María Luisa Alcalde, que saiu em defesa de seu presidente, lembrando que nem ela nem o partido jamais incentivaram a violência. E na Câmara dos Deputados, os apoiadores do Morena redigiram uma carta condenando a situação que seus compatriotas estão vivendo no exterior, que pretendem enviar aos representantes dos Estados Unidos. Antes disso, buscarão consenso com os demais partidos políticos para apresentar uma frente unida. Por sua vez, os senadores do Morena discutiram uma possível manifestação em frente à Embaixada dos EUA no Paseo de la Reforma, na capital, nesta terça-feira. No final, houve desacordo, e esses planos foram frustrados. Essa retirada e o apoio de todos os lados ao pacifismo defendido pelo presidente parecem destinados a esfriar a poeira levantada em três dias pelos protestos dos migrantes, que em nada ajudam o México em suas negociações econômicas.

“As bandeiras mexicanas hasteadas nos protestos de Los Angeles estão prestando um desserviço ao México; elas o deixam em desvantagem para futuras negociações”, afirma Arturo Rocha, ex-diretor-geral de Mobilizações Humanas no antigo Ministério das Relações Exteriores mexicano. Ele acredita que a estratégia de “cabeça fria” que tem caracterizado a postura do México em suas relações com Donald Trump deve continuar. Ele acredita que as bandeiras vistas em todas as fotos representam um “erro estratégico da comunidade mexicana em Los Angeles que, além de ser arriscado para eles, dada a guinada totalitária do republicano, pode ter repercussões nas negociações e apenas fornecer munição ao eleitorado anti-imigrante, já xenófobo”, observa o ex-funcionário, que acredita que as declarações de Sheinbaum sobre o pacifismo que deve prevalecer nas mobilizações são o caminho certo.

Cerca de US$ 62 bilhões em remessas entram no México anualmente, e um imposto de 3,5% como o que está sendo discutido na Câmara dos Representantes dos EUA abriria um enorme buraco na economia mexicana. Em relação às recentes tarifas de 50% impostas às exportações mexicanas de aço e alumínio, por exemplo, o júri ainda não se pronunciou. As últimas notícias indicam que Trump pode recuar e retornar às mesmas condições que existiam quando governou pela primeira vez. Qualquer escalada em seu tom pode prejudicar o difícil caminho econômico que o México está trilhando com seu principal parceiro. O que está acontecendo na Califórnia e em outras cidades "é duro e preocupante, porque é claro que os Estados Unidos estão usando isso como pretexto para cometer abusos, com medidas arbitrárias e racistas. Em sistemas autoritários, as crises são fabricadas para alavancar forças extralegais em benefício dos poderosos", diz Rocha. E o exemplo da Califórnia lhe parece relevante, pois estão sendo enviadas tropas que nem sequer foram solicitadas pelo Estado, dada a natureza pacífica dos protestos.

Na opinião de Rocha, o México precisa esclarecer sua estratégia e fazer apelos mais firmes por respeito aos mexicanos, especialmente aqueles que podem acabar presos e deportados para países terceiros com precárias garantias de direitos humanos. Este é o foco principal do diálogo, afirma o ex-funcionário. "Não se trata de elevar o tom", afirma, "mas rejeitar claramente a violência nas manifestações é um sucesso."

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  • Protestos, greves e indivíduos: uma mudança real pode vir de Los Angeles? Artigo Juan Carlos Barba
  • "Donald Trump dobra a aposta e envia 700 fuzileiros navais para responder aos protestos em Los Angeles
  • Trump está usando a imigração no reduto democrata da Califórnia para promover sua agenda ultra-autoritária. Artigo de Andrés Gil
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