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10 Junho 2025

A ativista climática Greta Thunberg e o brasileiro Thiago Ávila, junto a outros dez ativistas, foram detidos pelo exército israelense na noite deste domingo (8/6) em águas internacionais ao tentar passar pelo bloqueio imposto por Israel à Gaza. A bordo da embarcação Madleen, os ativistas levavam ajuda humanitária, como alimentos, remédios e fórmula infantil, e afirmavam estar “agindo em total conformidade com o Direito Internacional”.

A reportagem é de Juliana Aguilera, publicada por ClimaInfo, 09-06-2025.

Greta tem levantado a voz a respeito da ligação direta da liberdade da Palestina com as mudanças climáticas: “A razão pela qual sou ativista climática não é porque quero proteger as árvores. Sou ativista climática porque me importo com o bem-estar humano e planetário, e esses dois aspectos estão extremamente interligados”. Em entrevista ao Democracy Now, afirmou que “não há Justiça Climática sem Justiça Social” e reiterou que o genocídio em Gaza – termo também utilizado pelo presidente Lula – aplica a destruição ambiental como arma de guerra.

Em uma postagem na rede social Instagram, a ativista lista inúmeros impactos: perda da biodiversidade, contaminação de fontes de água, erosão do solo e destruição de terras agrícolas. Os bombardeios devastam ecossistemas e poluem ar, solo e água com materiais perigosos, como urânio empobrecido e resíduos químicos. Outro ponto levantado é que o dos combustíveis fósseis, necessários para as operações militares, soma-se com a destruição ambiental, intensificando as mudanças climáticas.

Em artigo publicado no site The Conversation, o professor da Universidade da Carolina do Sul (EUA) Lesley Joseph lembrou que, em junho de 2024, o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) realizou uma avaliação do impacto ambiental resultante das ações militares israelenses em Gaza. O resultado constatou “níveis de destruição sem precedentes”.

O PNUMA estima que mais de US$ 500 milhões em danos foram infligidos ao setor de água, saneamento e higiene em Gaza nos primeiros meses de bombardeio, incluindo danos a aproximadamente 57% da infraestrutura hídrica. Com o fechamento de todas as cinco estações de tratamento de águas residuais em Gaza, cerca de 15,8 milhões de galões de águas residuais foram despejados no meio ambiente.

A qualidade do ar também foi drasticamente impactada: imagens da NASA apontam aproximadamente 165 incêndios registrados na região entre outubro de 2023 e janeiro de 2024. Com a escassez de eletricidade, os moradores foram forçados a queimar diversos materiais, como plásticos e lixo doméstico, para cozinhar e se aquecer. Além disso, por conta das explosões, grande quantidade de poeira, detritos e produtos químicos foram liberados no ar.

O histórico de ecocídio em Gaza é longo. Uma análise feita por Vanessa Farr, ativista, consultora e pesquisadora ecofeminista da paz, explica que o atual ataque militar faz parte da escalada deliberada de um longo processo de ocupação israelense, que submete a ecologia da Palestina a formas de violência mais sutis, menos visíveis ou mais lentas.

Como exemplo, ela relembra um caso ocorrido em 1948: o plantio de árvores exóticas para esconder os restos de antigas aldeias das quais os palestinos foram forçados a fugir no Nakba, ou “limpeza étnica de árabes da Palestina”. “Embora o reflorestamento possa ser visto como uma boa prática, Israel encontrou uma maneira de transformar essa prática em arma. O plantio contínuo de árvores exóticas é uma das principais causas dos ciclos de seca e inundação, e do aumento de incêndios florestais sazonais”, afirma.

A ativista aponta outros casos, como a destruição das águas de Gaza, incluindo sua usina de dessalinização e infraestrutura hídrica, seu antigo aquífero costeiro e as sensíveis zonas úmidas costeiras de Wadi Gaza, na imposição do cerco militar em 2007.

Frente a essa destruição ambiental, foram feitas reivindicações de “ecocídio” contra o governo israelense por grupos de direitos internacionais. Em 2021, um painel de especialistas propôs que “ecocídio” fosse definido como “atos ilegais ou arbitrários cometidos com conhecimento de que há uma probabilidade substancial de danos graves, generalizados ou de longo prazo ao meio ambiente causados ​​por esses atos”.

Ainda segundo o artigo no site The Conversation, várias organizações, incluindo o Centro Al Mezan para os Direitos Humanos, o Instituto de Saúde Global da Universidade da Califórnia e a Liga Internacional de Mulheres pela Paz e Liberdade, declararam que o nível de devastação ambiental em Gaza atinge a definição legal proposta de “ecocídio”.

Como afirma Greta Thunberg, “não importa qual seja a causa do sofrimento, seja o CO2, sejam as bombas, seja a repressão estatal ou outras formas de violência, temos de nos opor a essa fonte de sofrimento”.

Em nota, o Itamaraty afirmou que “ao recordar o princípio da liberdade de navegação em águas internacionais, o Brasil insta o governo israelense a libertar os tripulantes detidos”. Enquanto ações como a da embarcação Madleen são simbólicas, a comunidade internacional, incluindo o governo brasileiro, pode – e deve – empenhar-se pela libertação dos ativistas presos, e intensificar os movimentos políticos necessários para enfim dar fim no genocídio e ecocídio que acontecem em Gaza.

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