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28 Abril 2025

Celebração também destacou a necessidade de garantir um espaço de memória para o movimento camponês.

A reportagem é de Afonso Bezerra, publicada por Brasil de Fato, 27-04-2025. 

Zito da Galileia ainda era criança quando o avô dele, Zezé da Galileia, reuniu os colegas de trabalho e resolveu organizar a Sociedade Agrícola e Pecuária de Plantadores de Pernambuco (SAPPP), na cidade de Vitória de Santo Antão. Era o primeiro dia do ano de 1955. A organização tinha um objetivo simples: lutar pelos direitos das dezenas de trabalhadores rurais da zona da mata pernambucana. Zito, apesar de muito novo, não sabia naquela época que estaria predestinado a ser uma espécie de guardião da memória do que, hoje, conhecemos por Ligas Camponesas.

Quem também teve a vida atravessada pelo surgimento das Ligas Camponesas foi Anacleto Julião. Ele é filho do advogado e ex-deputado Francisco Julião, que, entre outras lutas, foi um dos mais expressivos defensores das Ligas. Zito e Anacleto, hoje, seguem a trilha dos familiares e resistem para manter viva a memória sobre o que foi a luta dos camponeses pernambucanos na década de 1950.

Os dois estiveram juntos, neste domingo(27), para celebrar os 70 anos de fundação das Ligas Camponesas, no Engenho Galileia, em Vitória de Santo Antão. O evento reuniu pesquisadores, dirigentes partidários, parlamentares e familiares de Francisco Julião, considerado o patrono da reforma agrária.

O ato foi marcado pela reinauguração da placa comemorativa das Ligas, que havia sido alvejada em 2024, e pelo lançamento do livro Memórias Trabalhistas – Francisco Julião, uma edição biográfica sobre o parlamentar pernambucano dentro da coleção editada pela Fundação Leonel Brizola – Alberto Pasqualini.

“A gente faz esse ato para lembrar da necessidade de voltar a pautar as coisas a partir de soluções absolutamente fundamentais porque os problemas são estruturais. A questão da terra no Brasil ainda é uma questão fundamental, ainda é o definidor da estrutura política do país. É bom lembrar que existiu a luta, mas é muito difícil fazer a constatação de que este lado político, pelo qual nossa família lutou e tantas pessoas deram a vida, foi abatido pelo golpe de 1964 e não se reestruturou completamente”, apontou Raul de Paula, bisneto de Francisco Julião.

Além de celebrar as sete décadas do movimento, o ato também cobrou investimento e valorização da memória das Ligas, como a construção de um memorial e manutenção de todos os símbolos daquele período espalhados pelo espaço.

“Quem não tem memória não tem futuro. É muito importante o resgate histórico de figuras como Julião e Alexina Crespo para que eles inspirem novas gerações”, pontuou Henrique Matthiesen, coordenador do Centro de Memória Trabalhista da Fundação Leonel Brizola.

“O debate feito pelas Ligas Camponesas ainda é atual. Quem põe comida na mesa do brasileiro são as pequenas propriedades rurais. Nada mais importante do que a pauta da reforma agrária”, assegurou.

Território de luta

As placas situam os convidados no tempo e no espaço. De um lado, uma delas sinaliza sobre a fundação das Ligas, quando Zezé e seus demais companheiros se reuniam em uma casa de farinha para falar sobre os problemas da comunidade e estabelecer as pautas de luta.

Mais adiante, está a biblioteca José Ayres dos Prazeres. O espaço, que conta com mais cinco mil livros, fotografias e objetos históricos para as Ligas, é mantido exclusivamente por Zito da Galileia.

Em uma salinha no fundo da biblioteca, ele guarda o gerador elétrico doado, em 1961, por Edward Kennedy, irmão do então presidente dos Estados Unidos, John Kennedy. Na época, o titular da Casa Branca havia incumbido o irmão de visitar o Nordeste brasileiro para averiguar se a efervescência das Ligas, em Galileia, poderia transformar o Brasil em uma nova Cuba.

Diante das fragilidades denunciadas pelos trabalhadores, Edward se comprometeu a doar um gerador, com a finalidade de permitir, pela primeira na região, o acesso à luz elétrica. A doação fazia parte dos esforços da Aliança para o Progresso. Zito guarda fragmentos desse momento e lembra da chegada do gerador.

“Ele chegou num caminhão azul, em cima da carroceria. O motor não veio para aqui, exatamente. Ele veio primeiro lá pra baixo, primeiro, e depois eu mesmo que trouxe ele pra cá, onde está exposto”, recorda.

Questionado sobre o que o motiva a guardar cada pedacinho dessa história, Zito responde com orgulho: “Eu tenho prazer em dar continuidade a toda essa história”. Zito, além de ser responsável pela biblioteca, é autor de dois livros sobre as Ligas.

Defesa da memória

Na década de 1950, Francisco Julião e os chamados Galileus travaram uma luta importante pelos direitos dos trabalhadores e pela reforma agrária. Inicialmente, eles reivindicavam direitos básicos, como a um enterro digno, acesso à educação e condições mais justas para o pagamento do goro – uma taxa paga pelos agricultores anualmente aos senhores de engenho. Na sequência, a pauta se ampliou e incorporou outros temas, como o acesso à terra.

“A Liga tomou outra dimensão aqui em Galileia porque foi a concretude de um sonho camponês para ter terra para trabalhar e para viver. A reforma agrária começou aqui em Galileia. É a primeira área desapropriada, à época, para colocar à disposição dos camponeses rompendo uma lógica colonial em Pernambuco”, disse Plácido Júnior, da Comissão Pastoral da Terra.

A deputada estadual Rosa Amorim (PT-PE) participou da atividade e informou que o mandato dela destinou uma Emenda Parlamentar para a criação do memorial das Ligas Camponesas em Vitória de Santo Antão.

“Os 70 anos das Ligas Camponesas nos traz uma esperança, mas, ao mesmo tempo, uma revolta, ao ver o principal símbolo que é Galileia completamente abandonado. Isso é descuidar da nossa memória. Por isso, nosso mandato colocou uma Emenda Parlamentar para criação do memorial das Ligas Camponesas e nós agora estamos cobrando do estado a preservação desse espaço.”

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