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14 Fevereiro 2025

Trump está demolindo economia, alianças ocidentais e a ideia de uma política moral que supere os egoísmos nacionais. Para ele, somente a brutalidade conta.

O artigo é de Bernard-Henri Lévy, filósofo francês, em publicado por La Stampa, 09-02-2025. A tradução é de Luisa Rabolini. 

Eis o artigo. 

O mundo está atônito, paralisado, praticamente mudo: essa é a primeira consequência das medidas iniciais do segundo mandato de Trump. Independentemente do que se pensa sobre o wokismo, o desafio da migração ou a ameaça islâmica, como não ser atingido pelo vento da loucura destrutiva que sopra atualmente no país de George Washington, John Kennedy e Ronald Reagan? A destruição de alguns dos pilares sobre os quais se alicerça a economia mundial. Ameaça, mais precisamente, alguns dos princípios (livre comércio, o doce comércio caro a Montesquieu...) que deram origem ao espírito e à ética do capitalismo estadunidense. Uma América que irrita o mundo com as tarifas será sempre a América? Será que a alfândega será a última cara dessa grande aventura humana que, diga-se de passagem, contribuiu poderosamente para a riqueza do mundo inteiro? Desde quando a riqueza das nações seria um inventário de produtos que Donald Trump descreveu e que deveria ser disputado, como um tesouro, em uma guerra de todos contra todos que, por definição, só poderia ter um único vencedor? Não sou um ferrenho defensor da “mão invisível” de Adam Smith, mas gosto ainda menos do punho estadunidense dos Proud Boys apoiados por Donald Trump. A economia mundial é um equilíbrio frágil, incrivelmente instável, no qual tudo acontece apenas “por magia”, dizia Milton Friedman, um teórico que os conselheiros do novo presidente deveriam ter relido antes de agir.

Hoje, a trivialidade trumpiana coloca em risco aquela magia.

Destruição, além disso, da aliança ocidental. Os EUA têm verdadeiros inimigos que também são inimigos do Ocidente e que, como a Rússia, a China, o Irã, a Turquia de Erdogan ou as potências islamofascistas, declararam uma guerra implacável aos partidários da liberdade e do Estado de Direito, onde quer que estejam. Por que escolher como alvo em primeiro lugar o México aliado, nesta guerra que é uma verdadeira guerra? Por que escolher como alvo o judicioso Canadá, que, em sua maior parte, fala a mesma língua e, em muitos aspectos, parece ser o irmão mais novo dos Estados Unidos? Era indispensável, na questão da Groenlândia, dirigir-se ao leal amigo dinamarquês como se fala com inimigos? Distinguir o amigo e o inimigo: esse é o princípio do político, de acordo com outro teórico, Carl Schmitt, do qual evidentemente não sabem absolutamente nada os comentaristas da Fox News projetados ao topo do Pentágono. Na Ucrânia, está chegando a hora da verdade. Está chegando o momento em que uma escolha terá de ser feita entre dois homens que, com pequenas diferenças, têm o mesmo nome, mas o primeiro deles, Zelensky, defende a Europa, enquanto o segundo, Putin, quer destruí-la. Donald Trump se alinhará de modo fraterno do lado do primeiro? Ou dirá ao segundo o que disse a Kim Jong-un durante seu primeiro mandato: “Nós nos apaixonamos”? Porque, afinal, há a questão desse humanismo, a alma do Ocidente, do qual Voltaire dizia que existe a vocação para se expandir “do Sião à Califórnia”. Havia nobreza naquele projeto. Há grandeza em sonhar com uma política moral capaz de transcender as fronteiras, superar os egoísmos nacionais e lembrar que os Estados Unidos devem parte de sua independência à França de La Fayette e Marivaux. Para Trump, contam somente a brutalidade, a força e as relações de força do momento. Para Trump, os homens são grandes números sobre os quais se pode programar a recolocação ou a limpeza.

Para Trump, a estrutura das organizações que levam a todas as latitudes e, às vezes, sob a mão de ferro do tirano, o projeto filantrópico estadunidense nascido com Benjamin Franklin e outros pais fundadores deve ser ridicularizado (“humanitário”), difamado (são todos “loucos extremistas”) ou eliminado com um golpe de caneta brusco, raivoso e desconsiderado (o congelamento, em 3 de fevereiro, dos 42 bilhões dos programas da USAID dos quais depende a sobrevivência de milhões de seres humanos): o fato de algumas ONGs terem se distanciado de modo vergonhoso de sua vocação é possível, mas considerar todos os gatos pardos e confundi-las num mesmo insulto é uma vergonha ainda maior. Talvez um apoio firme a Israel exista a favor do novo presidente. Nesse caso, eu seria o primeiro a me alegrar. Mas quem pode jurar numa visão de mundo que coloca a “arte do acordo” acima de qualquer outra coisa? Quem pode garantir que a grande aliança prometida resistiria a um extraordinário acordo petrolífero vantajoso para a America First, negociado com esta ou aquela outra ditadura hostil ao “sionismo”? Temos certeza de que Jerusalém já não foi obrigada a fazer acordos com o Hamas, que na noite indistinta que é a humanidade segundo Trump, não vale muito menos do que um futuro interlocutor civilizado? Israel é uma terra. Mas também é uma ideia. E só se defende bem a primeira quando se conhece e compartilha um pouco a segunda. Não tenho certeza de que isso seja possível quando se faz da destruição a própria musa. Tampouco tenho certeza de que Ahavat Israël, o amor por Israel, tenha algum lugar em uma política que pretender ser o estágio supremo do niilismo. 

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