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“A Igreja? Comunidade, não pirâmide”. A profecia de Proaño, bispo dos índios. Artigo de Lucia Capuzzi

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24 Agosto 2024

"Menos conhecido do que outros pilares da Igreja latino-americana pós-conciliar, como Hélder Câmara ou Óscar Romero, Proaño foi um pioneiro em muitas áreas, desde a sinodalidade à necessidade de construir uma comunidade eclesial e uma teologia com rosto indígena e à defesa da Criação. 'Talvez por isso às vezes não tenha sido, compreendido, mesmo dentro da comunidade eclesial', conta o padre Estuardo Gallegos, padre de Riobamba, um dos colaboradores mais próximos do bispo, cuja memória ele guarda pelo Centro Andino de Solidariedade que preside", escreve Lucia Capuzzi, jornalista italiana, em artigo publicado por Avvenire, 22-08-2024. A tradução é de Luisa Rabolini.

Eis o artigo.

Sinodalidade, defesa da Criação, teologia de rosto indígena: o prelado equatoriano foi pioneiro em várias áreas. Padre Gallegos, seu colaborador próximo, o recorda 60 anos após sua ordenação episcopal.

“Entendi que a Igreja tinha que enfrentar uma mudança radical, que nós, bispos, teríamos que fazer grandes esforços para transformar a imagem de uma Igreja piramidal na de uma Igreja-comunidade...”. Essa foi a resposta de Leônidas Proaño àqueles que lhe perguntavam qual havia sido seu maior aprendizado pela participação no Concílio Vaticano II. Era 1979 quando escreveu essas palavras e o “caminhar juntos” da Igreja estava apenas começando. Quatorze anos antes, Paulo VI havia instituído o Sínodo dos Bispos, acolhendo o desejo expresso pelos padres conciliares. No entanto, seria necessário um longo processo de experiência e reflexão para chegar a afirmar, como fez o Papa Francisco: “A sinodalidade é o caminho que Deus espera da Igreja do terceiro milênio”.

Já no século passado, D. Proaño, bispo da diocese equatoriana de Riobamba, havia intuído isso. E tinha começado a construir, no coração dos Andes, um fragmento do futuro. Um homem e um pastor profundamente encarnado em seu tempo e em seu mundo e, justamente por isso, livre da armadilha do “sempre foi feito assim”. Menos conhecido do que outros pilares da Igreja latino-americana pós-conciliar, como Hélder Câmara ou Óscar Romero, Proaño foi um pioneiro em muitas áreas, desde a sinodalidade à necessidade de construir uma comunidade eclesial e uma teologia com rosto indígena e à defesa da Criação. “Talvez por isso às vezes não tenha sido, compreendido, mesmo dentro da comunidade eclesial”, conta o padre Estuardo Gallegos, sacerdote de Riobamba, um dos colaboradores mais próximos do bispo, cuja memória ele guarda pelo Centro Andino de Solidariedade que preside. Sua atividade é particularmente intensa neste ano, que marca o 60º aniversário de sua ordenação episcopal. “Foi o povo de Riobamba, especialmente os indígenas, que intuíram a profecia desde o início. Lembro-me perfeitamente do momento da chegada na diocese. Eu era estudante na época e, naquele dia, 29 de maio de 1954, todas as escolas estavam reunidas para receber o novo bispo. D. Proaño havia chegado de carro de Ibarra: o carro avançava lentamente e ele havia baixado as janelas para saudar a multidão. Um nativo idoso se aproximou dele e segurou sua mão. “Você finalmente chegou, Taita Amito”, disse-lhe, ou seja, Pai senhorzinho, um apelido que os índios reservam para aqueles com grande autoridade espiritual. Daquele momento em diante, ele se tornou Taita para todos”.

Em meados do século passado, no Equador e no resto do continente, os povos indígenas eram os marginalizados entre os marginalizados. A igualdade de direitos, consagrada nas Constituições, era negada todos os dias nas plantações de café, cacau ou cana-de-açúcar, onde os nativos eram submetidos a um sistema de semiescravidão. Sacerdotes e bispos, na melhor das hipóteses, consideravam os índios uns desesperados a serem civilizados. Proaño foi um dos primeiros a compreender a riqueza espiritual e cultural dos povos originários, tornando-se assim, sem ser teólogo, o precursor da teologia indígena. “Ele dedicou os primeiros seis meses viajando por toda a diocese para visitar as comunidades, sem deixar de fora as mais remotas. Ele parava em cada uma e conversava com as pessoas. Ele era capaz de zerar as distâncias.

Era comovente como ele sabia estar com os últimos sem se comportar de forma paternalista, enfatizou o padre Gallegos. Era sinceramente convicto de que tinha muito a aprender com eles. Quando o cumprimentavam, muitos indígenas envolviam a mão suja e calejada em seu poncho antes de oferecê-la. D. Proaño sempre repetia: 'Não, por favor, mostre-me sua mão nua, é uma honra tocar a mão de um trabalhador'”. Mesmo antes do Concílio, o bispo de Riobamba - diocese onde os índios representavam dois terços da população - inovou profundamente a pastoral, passando da mera prática sacramental e litúrgica para uma evangelização profunda, capaz de transformar a vida e a realidade. “Ele aplicava o método da Juventude Operária Católica de 'ver, julgar, agir'. Explicava a Palavra à luz da vida cotidiana. Dessa forma, ajudou os nativos a se conscientizarem de sua dignidade como filhos de Deus e a reivindicá-la, de forma não violenta, por meio das organizações populares”. Proaño não se limitava às palavras: em um gesto com forte valor simbólico, ele renunciou a terras de propriedade da diocese e as entregou as cooperativas nativas. A ação do bispo de Riobamba foi crucial para a promoção do movimento indígena no Equador que, não por acaso, ainda é considerado um dos mais estruturados da América Latina.

“D. Proaño tem muito a dizer à Igreja atual. Ele teria exultado ao ler a Laudato si' e a Querida Amazônia”, conclui o padre Estuardo. O exemplo de Taita pode dar uma grande contribuição para a criação de uma Igreja de rosto indígena e amazônico. Uma Igreja que seja realmente comunidade, em que todos caminhem juntos, na diferença de carismas”.

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