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24 Mai 2024

O Supremo Tribunal inglês permitiu que Julian Assange recorra sua iminente extradição. Washington não forneceu garantias para um julgamento justo. O governo britânico fez dele um "inimigo do povo".

O artigo é publicado por El Salto, 22-05-2024.

A decisão do Supremo Tribunal inglês de permitir que Julian Assange recorra sua iminente extradição é uma vitória importante, embora parcial. Os juízes estão conscientes de que, na realidade, ele não tem nenhum caso a responder. A acusação norte-americana de "espionagem" é um disparate flagrante. O fato de que ainda não tenha sido desconsiderada e Julian posto em liberdade é um sinal da subordinação generalizada do Reino Unido aos interesses norte-americanos.

É preciso reconhecer todo o mérito à campanha internacional para libertar Julian, em particular à férrea determinação de sua esposa Stella Assange, e à desconstrução jurídica incontestável de Nils Melzer de todo esse sórdido assunto. Os jornais New York Times e The Guardian, ambos barômetros da opinião servil, reconheceram o absurdo das acusações. Até mesmo a classe política australiana, de outro modo tão subserviente quanto possível, votou a favor de exigir sua libertação. ("A história", escreveu Engels, "se faz de tal maneira que o resultado final sempre surge de conflitos entre muitas vontades individuais, cada uma das quais, por sua vez, se tornou o que é por uma série de condições particulares da vida.").

O treinamento de Starmer para se tornar o próximo primeiro-ministro britânico aceito por este establishment começou com a acusação de Assange

O único "crime" de Assange foi expor um crime, ou seja, disponibilizar as provas das brutalidades cometidas pelos Estados Unidos no Iraque. Ele só pôde fazer isso porque Chelsea Manning lhe forneceu o explosivo vídeo "Assassinato colateral", além de outras informações cruciais. Ela recuperou sua liberdade, enquanto Assange continua apodrecendo na prisão de segurança máxima de Belmarsh. Uma Procuradoria da Coroa imparcial simplesmente não o teria perseguido. Em 2013, os suecos estavam dispostos a abandonar o caso. Mas a Procuradoria da Coroa, dirigida por Keir Starmer, atual líder do Partido Trabalhista britânico, lhes implorou que o mantivessem aberto. Ele e seus colaboradores voaram para os Estados Unidos, onde conspiraram com o governo de Obama, embora os documentos relacionados a essas viagens tenham sido ocultados ou destruídos.

Como criminosos empedernidos que são, Starmer e seus comparsas não queriam que nenhum detalhe vazasse para a opinião pública. Que esse tipo seja agora o denominado "Líder da Oposição" do sistema parlamentar britânico e que receba os aplausos calorosos do establishment por ter se livrado da coorte de Corbyn, por ter reinstaurado a velha guarda blairista e por ter apoiado o genocídio israelense, não é de surpreender. Seu treinamento para se tornar o próximo primeiro-ministro britânico aceito por este establishment começou com a acusação de Assange.

Outra decisão atroz e vingativa foi manter Assange preso em um centro de segurança máxima, submetendo-o a períodos prolongados de confinamento solitário, o que equivale à aplicação pura e simples de tortura. A explicação oficial foi que ele havia fugido do pagamento de sua fiança, o que poderia explicar a recusa em libertá-lo; mas, na realidade, a concessão de uma prisão aberta, como as que são usadas para gerenciar as penas impostas a criminosos financeiros, sem dúvida teria sido suficiente. A verdadeira razão de seu regime de encarceramento é que as agências de inteligência queriam castigá-lo e humilhá-lo. Como resultado, o jornalista do WikiLeaks está tão doente que não pôde comparecer às suas duas últimas audiências judiciais. Esperam que ele morra antes da última apelação?

Há cinco anos, Assange escreveu a um amigo de sua cela:

"Estou intacto, embora literalmente rodeado de assassinos, mas os dias em que eu podia ler, falar e me organizar para defender a mim mesmo e aos meus ideais e ao meu povo acabaram. Todos vocês devem ocupar o meu lugar. Estou indefeso e conto com você e outras pessoas boas para salvar minha vida [...]. A verdade, em última instância, é tudo o que temos".

A verdade por si só nunca é suficiente, especialmente neste mundo miserável do duplo padrão ocidental. O sistema judicial britânico tem um histórico repugnante no que se refere aos "inimigos do Estado". Eis a razão pela qual ele foi criado para ser inimigo do povo.

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