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Acolhimento de crianças autistas é desafiador mesmo com abrigos específicos no RS

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23 Mai 2024

Adaptação em nova rotina requer suporte adequado para pessoas com TEA.

A reportagem é de Eugênio Bortolon, publicada por Brasil de Fato, 23-05-2024.

Nos últimos anos, o autismo ficou falado até demais. Os casos se multiplicam. Ganham velocidade os registros de Transtorno do Espectro Autista (TEA). Não é doença. É um distúrbio do neurodesenvolvimento, caracterizado por crescimento atípico, manifestações comportamentais, déficits na comunicação e na interação social, padrões de comportamentos repetitivos e estereotipados, podendo apresentar um repertório restrito de interesses.

Não tem cara, não pode ser tachado de coitadinho quem é autista, não é problemático. Conforme o Censo de 2022, o Brasil teria 5.641.342 autistas do total de 203.080.756 habitantes. Ou seja, um em cada 44 crianças apresentava TEA naquele ano. No Rio Grande do Sul, segundo especialistas, há cerca de 100 mil autistas.

As possíveis causas do autismo estão ligadas à herança genética. Bebês, por exemplo, que ao mamar são incapazes de fixar o olhar nos olhos da mãe, podem sofrer de um dos distúrbios atualmente classificados como o autismo. Os primeiros sinais de autismo podem ser identificados ainda na primeira infância, e a intervenção precoce pode ser a principal aliada no desenvolvimento da criança. Pessoas com TEA podem apresentar diferentes níveis de necessidade de suporte. O que significa que, enquanto alguns têm facilidade de realizar qualquer atividade pessoal e da vida diária, outros precisam de apoio para as atividades cotidianas, como tomar banho, se vestir e se alimentar.

A enchente que assola o Rio Grande do Sul, com mais de 70 mil pessoas em abrigos, também levou para alguns desses locais – preparados especialmente para tal fim – crianças autistas. É um mundo diferente que pode afetar a rotina destas crianças. As crises são frequentes. Algumas ficam tranquilas, outras entram em choque e enfrentam alterações profundas de comportamento.

Gabriel da Silva tem 7 anos e tem Transtorno do Espectro Autista (TEA) e está, com a família, há quase 10 dias em abrigo especial para pessoas atípicas, em Porto Alegre. Ali também são acolhidas pessoas com outras deficiências. Ele passa o tempo todo desenhando e define o ambiente em que está inserido, neste momento: “Minha mãe, meu pai, minha tia, minha prima, que eu considero como minha irmã, minha tia, que considero como mãe, meu tio, minha tia, outra tia que dorme naquela cama e meu outro tio estão aqui”, conta Gabriel.

Na escola adaptada, os autistas recebem atendimento médico com suporte de psicólogo. Eles precisam de muito carinho e são exigentes. Querem atenção e medicamentos que foram perdidos nos alagamentos. A dona de casa Rosana Paz diz que o filho Gabriel está se adaptando aos poucos. “Às vezes dá umas crises, quer ir para casa. Mas, depois, a gente o acalma e ele já vai brincar”, diz.

A coordenadora de um desses abrigos conta que a ideia é acolher as famílias. “Sonhando, adequando, organizando os espaços para que as famílias pudessem ter especificidades supridas, na medida do possível, com as forças que nós temos, atendidas”, disse a psicopedagoga Mariane Lombardi para o Jornal Nacional há alguns dias.

Mas nem todos os abrigos possuem espaços especializados. Na maioria, as famílias vivem umas ao lado das outras de forma improvisada. Hoje, são quase 70 mil pessoas vivendo assim no estado, em 839 abrigos, mas o número de atendidos já passou de 80 mil. Todos, segundo o governo do Rio Grande do Sul, serão vacinados contra a gripe. A vacina contra o vírus influenza está sendo aplicada em adultos e crianças a partir de 6 meses.

A compreensão e o acolhimento dos autistas na vida normal já avançou muito. Uma professora de uma escolinha infantil diz que não há divisão de alunos por causa do TEA. Eles são incorporados normalmente ao ambiente de todos os outros alunos, mas exigem atenção redobrada diante de eventuais crises.

Em dezembro de 2012, alguns dos direitos dos autistas passaram a ser assegurados pela lei 12.764, chamada de Política Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista. Basicamente, a lei reconhece que os portadores de autismo têm os mesmos direitos que todas os outros pacientes com necessidades especiais no Brasil. Entre outros aspectos, a legislação garante que os autistas podem frequentar escolas regulares e, se necessário, solicitar acompanhamento nesses locais.

Conforme a Associação Americana de Psiquiatria, as causas do autismo são também ambientais, além de genéticas e fisiológicas. De 97 a 99% a causa do TEA é genética. Não é apenas herdado dos pais, mas também é causado por fatores ambientais, como poluição, agrotóxicos, idade avançada dos pais, infecções e medicamentos usados durante a gestação. Isso tudo gera alterações do gene”, explica o Ministério da Saúde ao se referir ao transtorno.

O dia 2 de abril é considerado o Dia Mundial do Autismo, segundo a ONU.

Leia mais

  • (Bio)políticas de educação inclusiva e de saúde mental: a (in)visibilidade do sofrimento psíquico. O artigo é de Édina Mayer Vergara. cadernos IHU, N° 43
  • Como os transtornos psicológicos impactam nas salas de aula
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