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13 Mai 2024

"A primeira mulher a ser ordenada com o sacramento do diaconato foi Angelica Molen de Harare, Zimbábue, por Sua Excelência o Metropolita Serafim Kyniotis. Como sabemos, toda a África pertence juridicamente ao Patriarcado Ortodoxo Grego de Alexandria. Esse evento histórico não teria sido possível sem a aprovação e o apoio do Sínodo alexandrino e de Sua Beatitude Teodoro Patriarca de Alexandria  e de toda a África", escreve Lorenzo Prezzi, teólogo italiano e padre dehoniano, em artigo publicado por Settimana News, 08-05-2024. Tradução de Luisa Rabolini.

Eis o artigo.

As mulheres da paróquia saúdam a nova diaconisa Angelica Molen.

Após a publicação do artigo de William T. Ditewig “Honra e ônus do diaconato”, o padre Francesco Strazzari pediu uma reação a vários bispos e teólogos. Em sua resposta, Ioannis Spiteris, arcebispo emérito de Corfu, Zakynthos, Cefalônia e vigário apostólico de Tessalônica, ressaltou a novidade da primeira ordenação moderna ao diaconato de uma mulher, que ocorreu no Zimbábue em 2 de maio, quinta-feira da Semana Santa para as igrejas ortodoxas. Retomamos a carta de Spiteris e damos informações sobre a ordenação diaconal de Angelica Molen.

Spiteris: existe uma novidade

Caríssimo padre Francisco, infelizmente não tive tempo para estudar e comentar o interessante artigo sobre o diaconato. Celebramos a Semana Santa aqui. Pensei, porém, que, se ainda não o fizeram, não deixar passar despercebida a notícia da primeira ordenação ao diaconato de uma mulher na Igreja Ortodoxa.

Na Igreja Ortodoxa, especialmente de língua grega, há tempo se desenvolvem estudos sérios sobre o diaconato das mulheres. O professor emérito de teologia da Faculdade Teológica de Salônica, Petros Valiadis, foi curador, junto com outros, de um amplo livro no qual trata desse tema com o título (tradução livre) As diáconas, a ordenação das mulheres e a teologia ortodoxa (P. Vassiliadis-E Goutziudi, CEMES 12, Tessalônica, 2016).

A primeira mulher a ser ordenada com o sacramento do diaconato foi Angelica Molen de Harare, Zimbábue, por Sua Excelência o Metropolita Serafim Kyniotis. Como sabemos, toda a África pertence juridicamente ao Patriarcado Ortodoxo Grego de Alexandria. Esse evento histórico não teria sido possível sem a aprovação e o apoio do Sínodo alexandrino e de Sua Beatitude Teodoro Patriarca de Alexandria e de toda a África.

A ordenação da diácona Angélica foi o ápice dos esforços realizados em todo o mundo ortodoxo para renovar a antiga ordem das diáconas na Igreja Ortodoxa e, em particular, para as exigências específicas das paróquias do Zimbábue.

Acredito que esse evento deve ser levado a sério também pela Igreja Católica que há anos estuda, do ponto de vista histórico e teológico, a restauração do diaconato feminino, até agora sem resultados concretos.

A ordenação ocorreu no dia 2 de maio na paróquia de San Nectário, perto da capital do Zimbábue, Harare. O celebrante e ordenador foi o Metropolita Serafim. Comentando o evento, o metropolita reconhece o diaconato de Angélica tanto para as celebrações litúrgicas como para as atividades de serviço à comunidade.

A referência histórica é ao texto Didascalia dos apóstolos do primeiro século. É o testemunho histórico das funções próprias das mulheres diáconas: “Administravam o batismo das mulheres (eram ungidas com o crisma em todo o corpo) e ajudavam-nas na pia batismal. Os homens não podiam fazer isso. Também visitavam os enfermos, apoiando-os na doença, acompanhavam o bispo nos encontros com os paroquianos e distribuíam a ajuda material. Elas estavam engajadas nos mesmos serviços que os diáconos, mas apenas no contexto feminino. Ao contrário dos diáconos do sexo masculino, não tinham a tarefa da pregação”.

Didascalia dos apóstolos ressalta que as diáconas não tinham como função os ritos sagrados, mas sua tarefa era proteger a honra feminina tanto no batismo quanto na ajuda aos sofredores. A sua presença expandiu-se especialmente depois que o imperador Licínio proibiu a oração comum entre homens e mulheres em 324 e impediu as mulheres de participarem da "escola da virtude". Para a historiadora Susanna Elm, as diáconas eram de fato as viúvas mais ricas que desejavam servir à Igreja. Por isso a instituição viveu mais tempo nas cidades de Roma e de Constantinopla.

Pelo culto e pelo serviço

O Metropolita Serafim Kyniotis está ciente de que, comparado com o passado, o serviço diaconal atual inclui também o serviço litúrgico e da Palavra. Não é por acaso que a ordenação aconteceu na Quinta-feira Santa. A diácona Angélica admitiu ter ficado nervosa com a ideia de servir no altar, “mas, desde que o Metropolita Serafim Kyniotis me deu a sua bênção para entrar no presbitério para a preparação do rito, as minhas preocupações desapareceram e me senti à vontade. Sou ordenada".

Diplomada em ciências ecológicas (“A terra é um dom sagrado de Deus. Devemos protegê-la e viver em harmonia com as plantas, os animais e todos os seres vivos”), sempre esteve envolvida no serviço da catequese, na escola paroquial e na animação das mulheres. A comunidade paroquial manifestou-se favoravelmente.

Profecia e escândalo

É previsível que a escolha provocará muita discussão. O Centro Santa Phoebe para o diaconato feminino, uma rede online sobre o diaconato feminino dedicada ao seu renascimento no contexto ortodoxo, expressou-se muito favoravelmente, recordando o consenso do sínodo patriarcal de Alexandria de 2016 e a consagração como subdiáconas de seis mulheres na República Democrática do Congo.

A ordenação é uma resposta às exigências pastorais das comunidades paroquiais. Para a teóloga M. Frost, a igreja local se beneficiará dos dons femininos e o exemplo será importante para todas as igrejas ortodoxas. Mas sublinha também que não se trata de um passo em direção à ordenação sacerdotal das mulheres.

Para Jeanne Costantinu, ex-professora de estudos bíblicos e agora aposentada, as mudanças serão muito lentas porque para um cristão ortodoxo a tradição não pode mudar e o fato que se produza uma novidade não significa que isso crie efeitos na Ortodoxia como um todo.

A decisão, partilhada no patriarcado de Alexandria, não foi discutida com os demais e, portanto, não os vincula de forma alguma. No contexto africano, a ordenação visa o serviço à comunidade e não responde à lógica ocidental da dignidade feminina.

Para M. Panaghiotu o evento poderia ampliar as muitas fraturas já presentes na Ortodoxia. “Penso que para o bem da unidade não foi uma boa forma de proceder. Não é a práxis mais eficaz para caminhar juntos porque os outros não estavam presentes na mesa da decisão". Mas o site Parlonsorthodoxie observa que, após o consenso do Sínodo patriarcal, a orientação foi partilhada pelo Conselho dos Primazes das dez Igrejas Ortodoxas locais de Creta.

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