Francisco, no cinquentenário do assassinato do padre Mugica: “Que todos procuremos lugares de integração, descartando a desqualificação do outro”

Foto: Wikimedia Commons

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13 Mai 2024

  • “Padre Carlos Mugica incentiva ainda hoje que em cada bairro se fortaleça uma comunidade que se organize para acompanhar a vida do nosso povo e nos desafia a lutar contra todo tipo de injustiça, a ter um diálogo inteligente com o Estado e com a sociedade”
  • “Ele não nos ensina a não nos deixarmos arrastar pela colonização ideológica, nem pela cultura da indiferença. Peçamos ao Senhor que os princípios da Doutrina Social da Igreja dêem frutos nas nossas comunidades e, através delas, em toda a vida social”.

A informação é publicada por Religión Digital, 13-05-2024.

O Papa Francisco saudou aqueles que se reuniram para recordar o padre Carlos Mugica no quinquagésimo aniversário da sua morte violenta, numa marcha desde a catedral de Buenos Aires até ao estádio Luna Park, onde foi celebrada uma missa em sua memória.

“Como em qualquer celebração da Igreja – que é muito mais do que uma comemoração histórica – é dada a ocasião para renovar a presença fraterna e comprometida entre aqueles que carregam pesadas cruzes”, disse o pontífice numa carta.

O Papa agradeceu-lhes e encorajou-os a continuar a “ colocar o coração e o corpo ao lado daqueles que sofrem todos os tipos de pobreza”.

“Padre Carlos incentiva ainda hoje que em cada bairro se fortaleça uma comunidade que se organize para acompanhar a vida do nosso povo e nos desafia a lutar contra todo tipo de injustiça, a ter um diálogo inteligente com o Estado e com a sociedade”, sustentou.

“Ele não nos ensina a não nos deixarmos arrastar pela colonização ideológica, nem pela cultura da indiferença. Peçamos ao Senhor que os princípios da Doutrina Social da Igreja dêem frutos nas nossas comunidades e, através delas, em toda a vida social”, acrescentou.

O Papa concluiu encorajando “ a procurar lugares de integração, excluindo a desqualificação do outro”.

“Que a ruptura termine, não com silêncio e cumplicidade, mas olhando-nos nos olhos, reconhecendo os erros e erradicando a exclusão”, concluiu.

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