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Fé e Política. Artigo de Francisco de Aquino Júnior

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26 Abril 2024

"O desafio aqui é nem opor fé e política como se não tivesse nada a ver uma com a outra nem instrumentalizar a fé por interesses políticos ou a política por interesses de grupos ou lideranças religiosas. As religiões em geral e, concretamente, as igrejas cristãs têm muito a contribuir com a política [...] Mas as Igrejas não são partidos políticos", escreve Francisco de Aquino Júnior, presbítero da Diocese de Limoeiro do Norte – CE; professor de teologia da Faculdade Católica de Fortaleza (FCF) e da Universidade Católica de Pernambuco (UNICAP).

Eis o artigo. 

De 05 a 07 de abril realizou-se em Belo Horizonte o 12º Encontro Nacional de Fé e Política com o tema “Espiritualidade libertadora: encantar a política com arte, cultura e democracia”. O encontro foi promovido pelo Movimento Nacional de Fé e Política que mobiliza e congrega pessoas de diferentes tradições religiosas engajadas em movimentos e organizações sociais, partidos políticos e mandatos populares. E propicia um espaço privilegiado de reflexão, oração e mobilização em torno da dimensão sociopolítica da fé e da dimensão ético-espiritual da política.

A política tem uma dimensão ético-espiritual fundamental e irrenunciável. Seja tomada no sentido amplo de relação social (sociedade) ou no sentido mais específico de organização da sociedade (Estado) ou no sentido ainda mais restrito de gestão do Estado (governo), a política implica sempre opções e decisões que respondem a interesses e têm consequências socioambientais. Não é um fato meramente natural ou instintivo. É um fato moral porque implica razão, liberdade, vontade, opção, decisão. E um fato moral fundamental porque é constitutivo e determinante da vida humana. Não se pode prescindir da política nem se pode naturalizar as decisões políticas. E aqui entra a dimensão ético-espiritual da política que tem a ver com os valores, interesses, critérios e consequências implicados na ação política. Ela tem um aspecto crítico que pergunta pela legitimidade de uma opção ou projeto político concreto. E tem um aspecto criativo que orienta a construção de projetos políticos voltados para o bem comum e a justiça social.

E a fé, por sua vez, tem uma dimensão sociopolítica fundamental e irrenunciável. Crer em Deus é fazer a vida de acordo com a vontade de Deus. Isso abrange todos os âmbitos da vida: pessoal, familiar, social, político, econômico, cultural, religioso etc. Nada é estranho à fé. Mas atenção: a fé não se identifica com os interesses, as convicções e as práticas das pessoas religiosas que, muitas vezes, são contrárias à fé que professam. Para os cristãos, a vontade de Deus se manifesta na vida de Jesus Cristo, isto é, no anúncio e na prática do reinado de Deus que é um reinado de fraternidade, justiça e paz. Levar a sério a dimensão sociopolítica da fé cristã significa ou implica colaborar na construção, organização e gestão da sociedade em função da fraternidade, da justiça e da paz, sempre a partir e em função das necessidades e dos direitos dos pobres e marginalizados. Isso se dá tanto na denúncia profética de projetos políticos que atentam contra a dignidade humana e o conjunto da criação, quanto no fortalecimento de processos sociais de conquista e garantia de direitos humanos e cuidado da casa comum.

O desafio aqui é nem opor fé e política como se não tivesse nada a ver uma com a outra nem instrumentalizar a fé por interesses políticos ou a política por interesses de grupos ou lideranças religiosas. As religiões em geral e, concretamente, as igrejas cristãs têm muito a contribuir com a política: criando comunidades e vivendo a fraternidade; cultivando e difundindo valores e práticas ético-espirituais; denunciando as injustiças socioambientais; apoiando e promovendo as lutas dos pobres e marginalizados por seus direitos; fortalecendo processos sociais que favoreçam e promovam o bem comum, a justiça social, a paz e o cuidado da casa comum. Mas as Igrejas não são partidos políticos. Não compete a elas indicar candidatos, organizar bancadas no parlamento nem elaborar projetos políticos. Sem falar que, numa sociedade plural como a nossa, as religiões não são a única fonte de valores nem a única referência ético-espiritual das pessoas. Isso exige abertura, diálogo, discernimento, cooperação e busca conjunta de caminhos possíveis de convivência fraterna e organização da sociedade segundo o direito e a justiça.

Em sua exortação A alegria do Evangelho, o Papa Francisco insiste muito na “dimensão social da evangelização”, destacando “as repercussões sociais do querigma”, “a inclusão social dos pobres”, “o bem comum e a paz social” e “o diálogo social como contribuição para a paz”. E em sua encíclica Todos irmãos sobre a fraternidade e amizade social, afirma que as religiões “oferecem uma preciosa contribuição para a construção da fraternidade e para a defesa da justiça na sociedade”. E insiste no desafio de retornarmos às “fontes” de nossa fé e “nos concentrarmos no essencial: a adoração a Deus e o amor ao próximo, para que alguns aspectos da doutrina não acabem por alimentar formas de desprezo, ódio, xenofobia, negação do outro”.

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