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Ver, sentir, tocar a ressurreição. Artigo de Patrick Royannais

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17 Abril 2024

"Essa é a minha fé, é muito forte em mim. Ter escutado tantos sofrimentos provavelmente me permitiu deixar-me guiar por todas aquelas pessoas. Se pude deixar-me guiar, foi porque eu mesma fui escutada no meu sofrimento, profundamente, em verdade. É algo que reconheço com força. Nascemos para nós mesmos até por meio da palavra que foi possível ousar dizer a outra pessoa, no lugar certo, na hora certa, e pelo fato de ter sido escutada e recebida. Portanto, eu mesma sou conduzida por esse caminho, para escutar por minha vez e tentar ir com a pessoa onde a morte não tem a última palavra (Isabelle Le Bourgeois)", escreve Patrick Royannais, padre francês, da diocese de Lyon, em artigo publicado por Baptisés, 31-07-2021. A tradução é de Luisa Rabolini.

Eis o artigo.

As palavras ressurreição e ressuscitar não são encontradas nos Evangelhos. O substantivo é uma invenção do latim cristão, na segunda metade do século II; quanto ao verbo, no latim clássico tem o sentido de se levantar, se restabelecer, se endireitar, se reanimar, recuperar as forças e o próprio poder.

Nas línguas modernas, os termos, seguindo o latim, têm quase unicamente um sentido cristão, de modo que se tornam termos técnicos. De fato, existem duas raízes gregas que se escondem por trás do seu uso: despertar ou levantar-se. De fato, a partir do latim, não se traduz sistematicamente levantar-se com ressuscitar! Com o pretexto de que aqueles que foram levantados ou despertados por Jesus um dia morrerão, se faz catequeticamente entender a diferença com a ressurreição até destruir a linfa evangélica. (…)

Embora tenha ocorrido na história dos seres humanos, a ressurreição não é um fato histórico, observável. É uma confissão de fé, ou seja, uma forma de ver o que vivemos, de compreender o que acontece conosco. Não é algo de ontem ou de amanhã, mas de hoje, não é conquista do céu ou fuga do inferno, mas amizade do instante. Não se fala dela como se fossem fatos, mas como Deus, de quem ela é o nome: “Eu sou a ressurreição e a vida”. Para falar dela, é preciso de nomes divinos e não de um aparato de observação e descrição. Crer nela, abre os olhos: Nisi credederitis, non intelligetis (se vocês não creem, não entenderão).

A experiência de levantar-se, de levantar quem está caído, abatido, hoje como ontem, é uma experiência comum se tem a ver com aqueles que “vivem nas trevas” ou quando se permanece pessoalmente na “sombra da morte”. Onde ver a ressurreição senão ao lado dos túmulos? As pessoas se levantam quando são levantadas. Nenhum milagre – a morte ainda existe – mas…

“Eu não sei nada sobre isso. Só tenho uma experiência pessoal particular do amanhecer, do nascer do sol. Para mim tem uma importância muito forte. Indica a capacidade, a necessidade de continuar a crer. Tem a ver com a criação, com a separação do dia da noite. Não sou otimista. É algo de ordem diferente. Basicamente, eu não acredito que as coisas parem onde se pensa que param. A morte não é mais forte que a vida. Essa é a minha fé, é muito forte em mim. Ter escutado tantos sofrimentos provavelmente me permitiu deixar-me guiar por todas aquelas pessoas. Se pude deixar-me guiar, foi porque eu mesma fui escutada no meu sofrimento, profundamente, em verdade. É algo que reconheço com força. Nascemos para nós mesmos até por meio da palavra que foi possível ousar dizer a outra pessoa, no lugar certo, na hora certa, e pelo fato de ter sido escutada e recebida. Portanto, eu mesma sou conduzida por esse caminho, para escutar por minha vez e tentar ir com a pessoa onde a morte não tem a última palavra” (Isabelle Le Bourgeois).

Essas palavras têm a força da ressurreição porque foram hauridas na profundeza dos sofrimentos, sofridos ou causados. O corpo do Ressuscitado é marcado por chagas para que o mal sofrido não seja esquecido, dissimulado, apagado. Sempre se sofre em vão. Levar o pecado do mundo, tirar o pecado do mundo significa tirar o seu peso dos ombros daqueles que são esmagados por ele. É a partir das vítimas que se enunciam as palavras de Deus: “Vi a miséria do meu povo”.

Testemunhar o que não pode ser reparado, o que está quebrado para sempre, irreversivelmente, o amor trocado com aqueles que morreram, as vidas destruídas pelo estupro e pela tortura, pela doença e pela depressão, pela injustiça e pelo desprezo, pela miséria e pela migração aviltante: tudo isso é reconhecimento de outro, é levantar, é vida.

Os Padres do Deserto rezavam, em pé, sem palavras, voltados para o oriente, esperando o sol nascer, sem dar resposta ao mal. Viam no alvorecer, hoje e amanhã, a força para continuar a viver.

E nós estamos nesse mesmo ponto, nesse serviço ao bem comum da memória, ministério da esperança de um novo dia, aqui, agora, em Gaza, na Ucrânia, em todo lugar. A ressurreição pode ser vista, se toca, se sente, como o Verbo de vida, só na fraternidade, pela fraternidade. Com aqueles que recebemos como irmãos e irmãs, especialmente aqueles esmagados e massacrados, recordando por meio deles, com eles e para eles, da morte e da ressurreição do primeiro nascido dentre os mortos, oferecemos o pão da vida e o cálice da salvação, nós, povo sacerdotal de uma humanidade quista para a vida, na plenitude.

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