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Eu confio no Senhor. Artigo de Enzo Bianchi

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24 Outubro 2017

“Como discípulo de Jesus, devo me interrogar sobre a minha fé e não ficar tranquilo, como se a fé fosse um dado adquirido de uma vez por todas. O caminho da fé, na realidade, revela-se fatigante, difícil, cheio de tentações, e é por isso que a fé deve ser conservada, exercida e, sobretudo, constantemente renovada para que isso não ocorra.”

A reportagem é do monge italiano Enzo Bianchi, fundador da Comunidade de Bose, em artigo publicado por Jesus, de outubro de 2017. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Eis o texto.

Cada vez mais, confesso e não me envergonho disso, eu me interrogo sobre a fé, sobre a minha fé e sobre a fé dos cristãos. O que é fé? De acordo com toda a revelação judaico-cristã, crer é pôr o pé em segurança, permanecer firme, aderir a... Essa fé só pode nascer da escuta (cf. Rm 10, 17) de uma palavra de Deus que vem ao coração humano e, na força do Espírito Santo, leva a responder: “Eu adiro, creio, confio no Senhor”.

Para que seja possível acolher esse dom de Deus, é necessário apenas ter um coração aberto, exercitado na confiança nos outros, na vida, no futuro, um coração não endurecido pelo calo da desconfiança.

Sim, a fé pode se inserir na confiança humana! Precisamente por isso, nos Evangelhos, encontramos afirmações de Jesus que nos surpreendem e parecem paradoxais. Pensemos quando Jesus afirma abertamente que encontrou mais fé em um centurião pagão do que em Israel (cf. Mt 8, 10; Lc 7, 9), o povo dos crentes no Deus de Abraão, de Isaac e Jacó; ou nas suas palavras dirigidas à mulher cananeia, siro-fenícia: “Mulher, grande é a tua fé!” (Mt 15, 28).

Por isso, eu me pergunto: qual é a minha fé? Estou disposto a fazer um exame da minha fé, como pede o apóstolo Paulo aos cristãos de Corinto: “Examinem-se a si próprios e vejam se estão firmes na fé. Façam uma revisão de si mesmos. Será que vocês não reconhecem que Jesus Cristo está em vocês?”.

A minha fé é “pouca fé” (oligopistía: Mt 17, 20)? Ou, e até mesmo, “falta de fé” (apistía: Mc 6, 6; Mt 13, 58), tornando-me, assim, pertencente à “geração incrédula” (Mc 9, 19; Mt 17.17)? Se até mesmo os Onze permanecem incrédulos depois de encontrarem Jesus ressuscitado da morte, não serei eu também incrédulo, por ser duro de coração (cf. Mc 16, 14)?

Como discípulo de Jesus, devo me interrogar e não ficar tranquilo, como se a fé fosse um dado adquirido de uma vez por todas. O caminho da fé, na realidade, revela-se fatigante, difícil, cheio de tentações, e é por isso que a fé deve ser conservada, exercida e, sobretudo, constantemente renovada para que isso não ocorra.

Para que a nossa fé permaneça viva, é preciso não só de vigilância, mas também de oração, invocação ao Senhor para que nos torne firmes nas adversidades e nas tentações. Cada um de nós deve também sentir dirigidas a si mesmo as palavras de Jesus: “Eu rezei por você, para que a sua fé não desfaleça” (Lc 22, 32).

Paulo fala claramente da batalha da fé ou, melhor, da “boa batalha da fé” (1Tm 6, 12). É preciso combater pela fé, mas não contra inimigos externos, como muitas vezes se ensinou, mas sim contra o inimigo que nos habita, que mora nas nossas profundezas e se rebela ao crer, ao ter confiança no Senhor!

Eu sou idoso e acho que posso ter uma certa experiência que me faz indicar a batalha da fé como a batalha mais dura, até a morte, quando ainda será grande a tentação de não crer na vida eterna, na morte como êxodo para os braços de Jesus Cristo. Muitos não sabem que é mais difícil crer do que não crer, que é mais difícil continuar vivendo à luz da fé do que à luz do que se vê e se impõe (cf. 2Co 5, 7)...

Os crentes, para “crerem”, devem lutar muito mais do que os ateus para não crerem: o homem, de fato, é facilmente religioso, mas dificilmente crente.

Pergunto-me, então, se me será concedido dizer, com Paulo: “Combati o bom combate, terminei a minha corrida, conservei a fé” (2Tm 4, 7). Parece pouco, mas é a única coisa que o Apóstolo agradece ao Senhor no fim da sua vida. Nessa expectativa, consola-me a morte de Teresa de Lisieux, que, na noite da fé, embora lutando contra a tentação da incredulidade, interrompe o diálogo com a madre superior que está ao seu lado para pronunciar estas últimas palavras: “Olhando para o crucifixo, disse: ‘Oh, quanto te amo! Meu Deus, eu te amo!’”.

Sim, quando a luz da fé se eclipsou para Teresinha, acendeu-se a tocha da caridade, porque, às vezes, a fé só sabe se expressar com o amor!

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