Jovens são chamados à luta pela justiça ambiental. Artigo de Edelberto Behs

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15 Abril 2024

"O grupo fez uma revisão das principais ações judiciais ocorridas em 2023, na busca de abordagens jurídicas criativas para a justiça infantil e identificação de vias promissoras para litígios, sublinhando o papel das crianças na defesa dos direitos das gerações futuras", escreve Edelberto Behs, jornalista, em artigo enviado diretamente a Equipe do Instituto Humanitas Unisinos - IHU.

Eis o artigo. 

O Centro para a Legislação e Governança Climática do King’s College de Londres, em parceria com o Conselho Mundial de Igrejas (CMI), convocou uma Mesa Redonda Jurídica, no dia 5 de abril, para explorar estratégias inovadoras na promoção de crianças através de litígios motivados pelas alterações climáticas. Jovens ativistas são incentivados a ocuparem o centro da luta pela justiça ambiental.

No centro das discussões, informa o serviço de imprensa do CMI, estava o reconhecimento da vulnerabilidade desproporcional das crianças diante dos impactos da crise climática. Dados científicos do Painel Intergovernamental sobre as Alterações Climáticas apoiaram a afirmação do UNICEF de que os jovens são particularmente suscetíveis aos efeitos sociais e físicos da degradação ambiental.

“A alteração climática mudou as regras. Portanto, precisamos mudar a forma como lidamos com elas. Usar a lei é o último recurso para dar esperança às crianças com vistas a um futuro habitável”, disse a executiva do programa do CMI para os Direitos das Crianças, Frederique Seidel.

O grupo fez uma revisão das principais ações judiciais ocorridas em 2023, na busca de abordagens jurídicas criativas para a justiça infantil e identificação de vias promissoras para litígios, sublinhando o papel das crianças na defesa dos direitos das gerações futuras.

Em 2015, o CMI estabeleceu uma parceria com o UNICEF para desenvolver os Compromissos das Igrejas com as Crianças. Outro projeto, este mais recente, trata da Iniciativa Intergeracional de Justiça Climática. O projeto propõe a formação de advogados nas igrejas membros do CMI, o apoio contencioso de escritórios de advocacia, a colaboração com empresas de comunicação criativas e a coleta de dados para processos judiciais sobre como o financiamento contínuo da expansão dos combustíveis fósseis afeta a saúde mental das crianças.

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