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04 Outubro 2023

O projeto de genocídio dos armênios, que parecia frustrado após a Primeira Guerra Mundial, pode encontrar sua plena realização, e justamente diante dos nossos olhos indiferentes.

A opinião é da historiadora italiana Lucetta Scaraffia, professora da Universidade de Roma La Sapienza, em artigo publicado por La Stampa, 03-10-2023. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Eis o texto.

Estamos dispostos a defender qualquer animal em perigo de extinção, mas evidentemente não estamos dispostos a fazer nada pelos armênios de Nagorno Karabakh: quem escreveu que mais de 100.000 armênios estão abandonando em poucos dias as suas terras como refugiados está errado. Eles não escolheram abandonar uma terra à qual estão ligados há séculos, não escolheram abandonar suas antigas igrejas e seus mosteiros, que serão destruídos com escavadeiras: eles foram obrigados a fazer isso para salvar a própria vida.

A União Europeia não levantou um dedo para protestar contra os azeris, para impedir a expulsão de um povo antigo da terra que ocupava há milênios. Pelo contrário, insistem em chamar os armênios de Nagorno Karabakh de separatistas, defendendo o ponto de vista do Azerbaijão. Como um povo que viveu naquele território, sem nunca sair dele, durante 2.500 anos, pode ser considerado separatista?

O motivo desse vergonhoso silêncio está na necessidade de comprar o gás do Azerbaijão e na dependência de Erdogan, que pode liberar avalanches de imigrantes rumo às fronteiras italianas. Mas talvez também esteja em algo mais profundo, isto é, na dificuldade para nós, europeus secularizados, de sentirmos aqueles cristãos antigos, ainda apaixonadamente ligados à sua tradição religiosa, próximos de nós, semelhantes a nós e, portanto, um posto avançado oriental de uma cultura europeia a ser defendida.

Estamos nos demonstrando indiferentes ao seu destino, talvez porque, de longe, nos pareça estranho que eles sejam tão ligados às suas cruzes com suas flores, aos seus estranhos e antiquíssimos ritos, e sobretudo que estejam dispostos a morrer para não renegar sua fé. Nós os vemos como portadores de algo antigo e distante, que talvez nos pareça mais classificável como folclore do que como uma religião moderna e respeitável.

O próprio papa sempre os defendeu fracamente. Afinal, os ricos presentes com os quais o governo do Azerbaijão conquista a simpatia dos políticos europeus – temperados com quilos de caviar fantástico; o Le Monde fala de “diplomacia do caviar” – talvez também tenham chegado ao Vaticano. Ou pelo menos foi bem visto o dinheiro para a restauração das Catacumbas de Commodilla e de alguns dos preciosos bens artísticos preservados em São Pedro, tanto que a esposa do presidente do Azerbaijão, Aliyev, recebeu a mais alta honraria vaticana reservada aos leigos.

Sim, parece que a dor dos armênios incomoda a todos, e todos acham que, de qualquer forma, não é algo que diga respeito a nós, como europeus. Ao invés disso, isso nos diz respeito e continuará nos dizendo respeito. De fato, os turcos não escondem o plano de passar para a conquista de toda a Armênia, considerada um inútil enclave encravado no mundo islâmico.

O projeto de genocídio que parecia frustrado após a Primeira Guerra Mundial encontrará assim plena realização, e justamente diante dos nossos olhos indiferentes. Pela segunda vez a Europa vira o rosto frente a um crime contra a humanidade, a um atentado à sobrevivência de um povo inteiro.

O Ocidente está pronto a renegar até suas próprias origens para não pagar o preço que a coragem acarreta.

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