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Armênia. O povo sacrificável. Artigo de Antonia Arslan

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02 Outubro 2023

"Mas não bastou: eis a chuva de granizo definitiva, aquela que destrói tudo. Com uma manobra amplamente previsível, que só a cegueira voluntária de todo o Ocidente pode chamar de surpreendente, alguns dias atrás foi desencadeado o ataque definitivo, com o uso de tal poder bélico para superar toda resistência. Foram suficientes 24 horas: o governo autônomo de Artsakh se dobrou e agora está 'negociando' a rendição", escreve a escritora ítalo-armena Antonia Arslan, ex-professora da Universidade de Pádua, em artigo publicado por La Stampa, 27-09-2023. A tradução é de Luisa Rabolini.

Eis o artigo.

Existem muitos provérbios que a sabedoria popular inventou para descrever situações extremas (e terríveis) como aquela em que hoje se encontra a população do pequeno, mas importante território de montanha chamado Nagorno-Karabakh (Artsakh para os habitantes, montanheses armênios do Cáucaso, sendo o outro nome para eles uma memória constante de dominações estrangeiras).

Mas aquele que considero mais adequado ao momento atual, na sua essencialidade atmosférica, é bem simples: “Trovejou tanto que choveu”. Após a guerra perdida do outono de 2020, com um território reduzido e ameaçado por todos os lados, houve repetidos trovões e ameaças cada vez mais acentuadas do lado do Azerbaijão: tanto verbais, pingando de ódio e desejo de aniquilação, quanto físicas, com invasões progressivas, apropriações de quilômetros e quilômetros de território (ora em um ponto ora em outro da fronteira disputada), algumas bombas e algumas vítimas, agricultores impedidos de cultivar seus pobres campos, colher suas excelentes uvas, exercendo uma pressão psicológica e física cada vez maior.

Mas depois dos trovões, eis a chuva: o bloqueio de dezembro de 2022 do infelizmente famoso corredor de Lachin (a única estrada que hoje liga Artsakh à Armênia e ao resto do mundo) que na persistência de oito meses prostrou as forças dos cerca de 120.000 montanheses armênios que ainda vivem lá, apegados à sua antiga pátria como uma ostra à rocha.

Mas não bastou: eis a chuva de granizo definitiva, aquela que destrói tudo. Com uma manobra amplamente previsível, que só a cegueira voluntária de todo o Ocidente pode chamar de surpreendente, alguns dias atrás foi desencadeado o ataque definitivo, com o uso de tal poder bélico para superar toda resistência. Foram suficientes 24 horas: o governo autônomo de Artsakh se dobrou e agora está "negociando" a rendição. Que negociação poderia ser esta e sob qual manto de hipocrisia poderia estar encoberta tal palavra (me parece a conversa entre o cordeiro e o lobo antes de ser devorado...), foi descrito perfeitamente – em seu discurso apaixonado e lúcido há alguns dias na Comissão "Tom Lantos" de Direitos Humanos do Congresso dos Estados Unidos – Luis Moreno Ocampo, procurador-chefe do Tribunal Penal Internacional de 2003 a 2012: “Os Estados Unidos estão favorecendo negociações entre um genocida e suas vítimas... não podemos assistir como espectadores a uma negociação entre Hitler e os deportados de Auschwitz!”

Nestas horas, é exatamente isso que está acontecendo. Enquanto as chamadas negociações estão em curso, a população do Artsakh jogou a toalha e começou a fugir. Na pequena capital Stepanakert uma cidade linda e agradável no centro de um vale verdejante, chegam por todos os meios e com seus míseros pertences os camponeses das aldeias. Eles destruíram o que puderam, mas sabem, por triste experiência, que suas igrejas serão dessagradas e vandalizadas, as suas sepulturas abertas e os ossos dos seus entes queridos espalhados ao vento, como já aconteceu nos territórios perdidos após a guerra de 2020.

Eles sabem que a intenção precisa dos conquistadores é deixar terra arrasada de milhares de anos de civilização armênia naqueles lugares e reescrever a história, como aconteceu pontual e completamente no outro território, armênio há milênios, que tinha sido atribuído por Stalin à soberania do Azerbaijão, o Naquichevão. E isso é propriamente um genocídio, de acordo com a definição da ONU de dezembro de 1948: após a eliminação física, erradicar também todos os vestígios da cultura do povo aniquilado.

E não por acaso, também recebi uma declaração muito explícita sobre o tema de 123 intelectuais turcos, todas pessoas corajosas que conhecem bem a rejeição ainda total de todos os seus governos de reconhecer o genocídio cometido pelos Jovens Turcos há mais de cem anos: e que, além disso, eles próprios estão correndo o risco de sofrer. Alertam contra a política genocida que está sendo executada pelo Azerbaijão (aliado próximo da Turquia) em Nagorno-Karabakh, e pedem à comunidade internacional para agir para prevenir novas tragédias, em vez de ficar parada assistindo. O regime azeri, completamente alheio aos pedidos recebidos de organizações internacionais e de muitos países para interromper o bloqueio do corredor de Lachin, lançou operações militares durante a assembleia geral das Nações Unidas, escrevem, “enquanto o mundo inteiro observava em silêncio. Existe um claro perigo de limpeza étnica e de genocídio. Eles tentam assumir o controle total do Artsakh e eliminar os armênios dos territórios onde viveram durante séculos, e em caso de resistência simplesmente matá-los".

Mapa de Armênia e Azerbaijão. Em destaque, a região de Nagarno-Karabakh. (Imagem: Wikipédia)

Claro e comunicado, mas não suficiente. No silêncio culpado da UE, talvez algo esteja se movendo no Congresso estadunidense. Foram apresentados três projetos de lei para intervenção humanitária direta e um pedido de supervisão para as populações em perigo. O respeitado congressista Chris Smith, codiretor do Comitê de Direitos Humanos do Congresso, e um grupo bipartidário realizaram audiências, entenderam a situação e acabam de apresentar um projeto de lei chamado Preventing Ethnic Cleansing and Atrocities in Nagorno-Karabakh Act of 2023 (H.R.5686), que exige que “o Departamento de Estado crie uma estratégia detalhada para promover a segurança a longo prazo e o bem-estar dos Armênios de Nagorno-Karabakh, por meio de importantes medidas de segurança”.

Essa pequena população cristã, com as suas igrejas de cristal, antiquíssimos mosteiros, preciosos manuscritos com iluminuras e famosas cruzes de pedra, é uma imagem forte para nós, ocidentais, imersos numa inércia distraída e doente; e não pode deixar de recordar as gaiolas dos pobres canários que os mineiros levavam consigo como prevenção de perigo, porque morriam antes dos seres humanos em caso de vazamentos de gás.

Leia mais

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