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Papa e Patriarca não irão rezar juntos na Geórgia

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26 Setembro 2016

Eles trocarão cumprimentos cordiais e falarão um ao outro. No dia 1º de outubro, acenderão velas juntos na catedral patriarcal de Svétitskhovéli, em Mtskheta. Mas, na programação oficial, o Patriarca e o Papa Francisco não contam com um momento de oração conjunta durante a visita a Geórgia. 

A reportagem é de Gianni Valente, publicada por Vatican Insider, 24-09-2016. A tradução é de Isaque Gomes Correa.

Fontes ligadas ao Patriarcado Ortodoxo da Geórgia, citadas pela agência austríaca Khatpress, quiseram deixar clara esta informação, dois dias antes que o Bispo de Roma chegar em visita ao país. O papa irá receber a mesma acolhida de um “chefe de Estado”, segundo a hospitalidade tradicional da Igreja da Geórgia. Diferenças doutrinais, no entanto, entre a ortodoxia georgiana e as igrejas católicas fazem com que seja impossível o patriarca rezar em público com o papa.

Na verdade, estas declarações vindas da parte do Patriarcado Ortodoxo da Geórgia não devem surpreender aos que estão familiarizados com o tema e, muito menos, com o Vaticano: a programação da visita publicada pela Sala de Imprensa do Vaticano no dia 12 deste mês não inclui uma sessão pública de oração trazendo Elias e Francisco juntos.

A Igreja Ortodoxa Georgiana é conhecida pela sua interpretação rigorosa dos cânones pertencentes à sua própria tradição eclesial, o que sempre causa turbulência nas relações com o movimento ecumênico e com igrejas irmãs do mundo ortodoxo. Somente uma coisa pode explicar a sua participação inicial – em 1948 – no Conselho Mundial de Igrejas: o fato de que, na época, este organismo representava uma oportunidade preciosa para abandonar a Cortina de Ferro e comunicar-se com as igrejas ortodoxas de todo o mundo.

Mas na Assembleia Geral de Vancouver em 1983, a Igreja Ortodoxa Georgiana parou de participar ativamente nas iniciativas do Conselho Mundial de Igrejas e, mais tarde, retirou-se desta rede de igrejas e comunidades de igrejas. Ela igualmente se ausentou do Concílio Pan-Ortodoxo celebrado em Creta, em junho de 2016. No entanto, acabou participando da sessão realizada pela Comissão para o Diálogo Teológico entre a Igreja Católica e a Igreja Ortodoxa em Chieti, de 15 a 22 de setembro: aí, eles assinaram um documento sobre primazia e sinodalidade, que acabou recebendo uma aprovação unânime quando exigiram que o documento emitido ao final do encontro incluísse a referência ao “desacordo” deles com relação a alguns pontos contidos no texto então aprovado.

A Igreja Ortodoxa Georgiana demostrou a mesma reação rígida para o ecumenismo quando João Paulo II visitou o país em novembro de 1999. O Papa e o Patriarca não realizaram uma sessão conjunta de oração naquela ocasião. O que cimentava a visita papal era a ênfase no período pós-1989 e a queda do Muro de Berlim, cujo 10º aniversário estava sendo celebrado na época.

Na ocasião, o papa polonês foi recebido pelo ex-presidente georgiano Eduard Shevardnadze, que fora o ministro de Relações Exteriores de Mikhail Gorbachev na fase final da União Soviética. A vista papal aconteceu numa atmosfera de celebração à luz destes eventos políticos. Wojtyla descreveu essa visita como o “resultado de circunstâncias extraordinárias” e um “evento que simbolizou o início de uma vida nova em muitos países”. O próprio Shevardnadze estava bastante interessado na visita do papa, o que via como uma parte necessária de sua estratégia política de reaproximação com o Ocidente. Até mesmo o Patriarca Elias, no discurso de recepção que fez a João Paulo II, referiu-se à visita como “um evento político importante”.

O contexto em que a visita do Papa Francisco à Geórgia está para acontecer é bem diferente. A amizade fraterna entre ele e o Patriarca Ecumênico Bartolomeu e o encontro dele com o Patriarca Kirill, da Rússia, ocorrido em Cuba, são os dois sinais mais óbvios da vontade da Igreja Católica de restaurar a plena comunhão com as igrejas ortodoxas. Essa viagem deve ser feita em conjunto, sem forçar o ritmo ou exercer pressão. Ela deve acontecer sem se tentar organizar cenários litúrgicos forçados apenas para se sair bem na foto.

O Papa Francisco está ciente disso tudo e respeita as dificuldades enfrentadas por muitas igrejas ortodoxas que estão sendo pressionadas pelos “talibãs ortodoxos”, conforme referiu o Metropolita Ioannis Zizioulas – teólogo cristão vivo de maior destaque. Estes são grupos organizados que fazem muito barulho e distorcem referências em prol da fé ortodoxa, apresentando-a como uma ideologia identitária. Estes indivíduos são rápidos em estigmatizar traidores: patriarcas, bispos e teólogos mais inclinados a reconhecer e a praticar a unidade em Cristo com outros cristãos. É por isso que é necessário ter paciência, para que se possa esperar por todos e evitar deixar alguém para trás numa caminhada que ninguém tem condições de completar sozinho, sem a intercessão do Espírito Santo.

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