Após acordo, vereadores de Porto Alegre revogam lei que instituía Dia do Patriota

Foto: Joedson Alves | Agência Brasil

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29 Agosto 2023

Sessão extraordinária da Câmara aconteceu horas após reunião convocada pelo presidente da Casa com líderes das bancadas.

A reportagem é publicada por Sul 21, 28-08-2023. 

Em sessão extraordinária no início da noite desta segunda-feira (28), a Câmara de Vereadores de Porto Alegre revogou a lei que instituía o 8 de janeiro como “Dia do Patriota”, de autoria do vereador cassado Alexandre Bobadra (PL). Mais cedo, em reunião convocada pelo presidente da Casa, Hamilton Sossmeier (PTB), os líderes das bancadas chegaram a um acordo sobre a revogação, garantindo que aconteceria ainda hoje.

Na sexta-feira (25), a vereadora Karen Santos (PSOL) apresentou um projeto de lei solicitando a retirada do Dia do Patriota do calendário de Datas Comemorativas e de Conscientização do Município de Porto Alegre. “O dia 8 de janeiro deste ano foi uma tentativa de golpe pela extrema direita! Homenagear esse dia é um absurdo. Não podemos aceitar que o bolsonarismo e seus comparsas sigam agindo impunemente!”, observou.

Sossmeier explica que a revogação foi um ato coletivo do legislativo. “É uma vitória da coletividade. Acompanhamos de perto nos últimos dias, a repercussão da questão a nível nacional, e após a reunião de hoje chegamos a um acordo, com a união dos vereadores, independente de partidos e questões ideológicas. Está revogada a lei!”, destacou.

Também nesta segunda, vereadores da base aliada do prefeito Sebastião Melo (MDB) propuseram revogar o Dia da Democracia, iniciativa do vereador Aldacir Oliboni (PT) também para o dia 8 de janeiro. A proposta de revogação, de autoria da vereadora Comandante Nádia (PP), argumenta que a data é “marcada por eventos tão polêmicos e ainda sem deslinde em nosso país” e “não deve servir como símbolo de comemoração de qualquer natureza”. O projeto é coassinado pelos vereadores Fernanda Barth (PL), Conselheiro Marcelo (PSDB), Pablo Melo (MDB), Idenir Cecchim (MDB), Lourdes Sprenger (MDB) e Mônica Leal (PP).

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