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Patrulhas e expulsões no deserto da Líbia. “A Tunísia não quer os migrantes”

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07 Julho 2023

O diretor para o Norte da África da ONG Icg, Fabiani: Saied teme que o acordo com a UE acelere os riscos de "substituição étnica". Em Sfax há uma caça aos subsaarianos escondidos nas casas. Alarme das ONGs.

A reportagem é de Daniela Fassini, publicada por Avvenire, 06-07-2023. A tradução é de Luisa Rabolini.

Alarm Phone: Após uma busca em um apartamento em Sfax, 48 pessoas foram presas, e 20, entre eles, foram expulsas para o deserto pelos militares da Tunísia. Há seis mulheres, duas delas grávidas.

Existe uma questão étnica subjacente. Aquela que o presidente da Tunísia, Kais Saied, quer afastar a todo custo e que, ao contrário, o acordo com a Europa corre o risco de trazer à tona com toda a força. Os tunisianos não querem os migrantes subsaarianos. Estão demonstrando isso em Sfax, onde as tensões entre cidadãos e estrangeiros originários de países da África Subsaariana desembocaram em verdadeiras guerrilhas e já existem duas vítimas. A mais recente, um cidadão tunisiano de 41 anos, foi morto a facadas na segunda-feira passada por um grupo de migrantes subsaarianos. O ministério público da segunda cidade da Tunísia emitiu uma ordem de prisão preventiva de 33 subsaarianos em situação irregular. Na segunda-feira, 34 migrantes irregulares foram detidos após os confrontos entre os moradores e um grupo de subsaarianos, acusados de permanência irregular em território tunisiano.

Outros 23 migrantes irregulares foram colocados sob custódia policial no dia anterior, também por permanência irregular, assim como quatro tunisianos acusados de ter hospedado em edifícios de sua propriedade pessoas em situação irregular.

Em vários bairros de Sfax (a cidade de onde saem todos os pequenos barcos para a Europa e a Itália) centenas de moradores se reuniram nas ruas durante a noite exigindo a saída imediata de todos os migrantes irregulares. Nos vídeos que circulam nas redes sociais, é possível ver agentes da polícia perseguindo dezenas de migrantes de suas casas sob os aplausos dos moradores, antes de carregá-los nos furgões da segurança. Outros mostraram migrantes no chão, com as mãos na cabeça, cercados por moradores com paus aguardando a chegada da polícia.

Mas não é tudo, porque, como denunciam várias ONGs, também são barrados homens e mulheres e crianças no meio do deserto, sem água nem comida. Milhares de migrantes africanos sem documentos chegaram a Sfax nos últimos meses com o objetivo de partir para a Europa em embarcações administradas por traficantes de seres humanos, uma crise migratória sem precedentes para o país do norte da África. “Na Tunísia, após uma busca numa casa em Sfax, 48 pessoas foram detidas, e 20 delas foram expulsos para a Líbia pelos militares tunisianos – denuncia a ONG Alarm Phone – Agora se encontram na região de fronteira e pedem urgentemente ajuda". Com eles estão seis mulheres e uma garota (16 anos), duas mulheres estão grávidas. “Essas práticas de deportação e violência perpetradas pelas autoridades da Tunísia sobre as comunidades migrantes vêm sendo documentadas há tempo! Este evento é mais uma prova de que a Tunísia não pode ser considerada um país seguro”, conclui a Alarm Phone.

Moez Barakallah, um parlamentar de Sfax, relatou que as autoridades forneceram aos migrantes removidos de Sfax refeições e remédios e enviou cerca de 1.200 para áreas próximas às fronteiras da Líbia e da Argélia.

Por trás disso tudo está também a perspectiva da assinatura de um memorando de entendimento entre Bruxelas e Túnis que prevê dotações de 900 milhões de euros para barrar as saídas.

“Nas negociações com a Itália e a Europa, a ambiguidade subjacente é que a Tunísia de Saied não quer tornar-se a entidade que subcontrata a gestão dos migrantes” explica Riccardo Fabiani, diretor do Norte da África para o Grupo de Crise Internacional. A grave situação econômica do país norte-africano criou um estado de instabilidade e insegurança para todos. Em particular para os migrantes que aqui se transferiram anos atrás ou aqueles que fogem do inferno líbio para embarcar da costa da Tunísia em direção à Europa. Mas o racismo e a guetização contra eles agora se tornaram prática comum. E os militares de Saied não estão fazendo nada para impedir a violência.

“A situação é muito complexa, não há solução fácil – admite o analista – porque a Tunísia precisa de dinheiro, mas, por outro lado, Saied teme que com esse acordo se queira chegar à substituição étnica da população tunisina por aquela dos migrantes. Está ficando cada vez mais forte tentação de recusar essa ajuda para fortalecer o nacionalismo soberanista. A Tunísia não quer gerir os migrantes subsaarianos em nome da Europa, como a Turquia está fazendo".

Como sair dessa situação? O importante, sublinha Fabiani "é continuar dialogando e buscando soluções compartilhado com a Tunísia". No entanto, a Europa e a Itália também devem enviar "mensagens-chave".

“Não se devem aceitar determinados excessos por parte do governo da Tunísia: seja de violência contra os migrantes subsaarianos, seja da situação interna no país".

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