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04 Junho 2018

O corpo de Adijha (nome de fantasia) conseguiu chegar em 19 de maio a Agadez, a 'porta do deserto' do Níger. Junto com o corpo sem vida estavam duas crianças pequenas, ambas sofrendo de tuberculose. As organizações humanitárias estão cuidando delas. No entanto são centenas os 'repatriados' que cruzaram a fronteira com a Argélia para refazer penosamente os próprios passos. Embora não tenham sido divulgados detalhes sobre Adijha e seus filhos, desde 2017 são "pelo menos 10 mil’ os migrantes que são abandonadas pelos argelinos no deserto para morrer. As autoridades usam caminhões, ônibus e às vezes os obrigam a caminhar longas distâncias no meio do nada apontando o caminho que devem seguir.

A reportagem é de Matteo Fraschini Koffi, publicada por Avvenire, 02-06-2018.

Aqueles que sobrevivem voltam assim para o sul e são alojados em centros de acolhimento. Estão com fome e com sede, mas não podem comprar nada. Todos estão traumatizados pelas violências físicas e psicológicas dos policiais nas fronteiras ou nos vários postos de bloqueio disseminados na região do Sahel, nos quais os funcionários são muitas vezes financiados e treinados com o dinheiro da União Europeia (UE). É nesses lugares inóspitos, longe dos holofotes da justiça internacional, que mulheres, homens e crianças em busca de uma vida melhor são abusados, presos, insultados e roubados. "Nós não sabemos mais o que esperar dessas repatriações e deportações que não são coordenadas por ninguém" denuncia para Avvenire Giuseppe Lo Prete, chefe da missão da Organização Internacional das Migrações (IOM) no Níger. "Ficamos de sobreaviso mesmo sem saber o momento das eventuais partidas da Argélia. As autoridades do Níger são de fato muito contrárias a esse tipo de comportamento - explica Lo Prete - mas até agora o governo argelino não deu nenhuma importância a tais críticas".

Desde 2014, são mais de 31 mil os migrantes transferidos de forma discreta da Argélia para o Níger. "Os serviços de segurança argelinos barram os estrangeiros logo que os interceptam e os mandam de volta - afirma um comunicado IOM. Desde setembro também verificamos um aumento acentuado das expulsões de migrantes não-nigerinos que são retidos em canteiros de obra ou nos locais de trabalho e que são enviados a cerca de 30 km da fronteira." Enquanto a maioria deles chega ao Níger caminhando, alguns até mesmo tentam retornar para a Argélia. "Somos tratados como animais - assim começam os relatos de quem chegou ao centro de acolhimento da IOM em Agadez. Eles entraram no meu quarto para me transportar para a fronteira e ameaçaram estuprar minha esposa se eu não tivesse seguido as suas ordens". Muitos migrantes que vivem no Níger falaram de "uma caça ao negro africano". Também existem pessoas que viveram na Argélia durante anos e nem tiveram tempo para recolher suas economias, retornando ao Níger sem um tostão.

Há meses os fluxos migratórios passam especialmente pela Argélia, já que a rota através da Líbia é "quase completamente bloqueada”, denunciam as agências humanitárias. Na fronteira há soldados do Níger, soldados da operação francesa no Sahel, 'Barkhane', e membros da missão europeia, Eucap-Sahel. Além da possibilidade de uma intervenção militar, as autoridades locais participam de cursos de formação para gerir as migrações e ocupar um território rico em recursos naturais onde persevera a ameaça jihadista."

O Níger tornou-se um laboratório para as migrações utilizado pela UE - avisa o site de notícias 'Refugees deeply': os fundos estão levando eletricidade e internet em postos de bloqueio remotos, aumentando o número de juízes encarregados de casos de tráfico na região, e fornecendo caminhões, caminhonetes 4x4, motos e telefones via satélite para as forças de segurança locais". Apesar disso, a missão militar italiana, nunca realmente iniciada, deveria terminar em setembro. Na capital do Níger, Niamey, há muitos que se perguntam o que fazem 40 dos soldados italianos na base militar dos EUA no aeroporto. "Os militares italianos não estão armados e parecem que não fazem nada o dia todo", relata de forma anônima uma fonte ocidental com sede em Niamey. Depois de um embate entre autoridades italianas e nigerinas na imprensa local e internacional, o Presidente do Níger, Mahamadou Issoufo, grande aliado da França, ainda não se manifestou quanto ao desejo de ser ajudado militarmente pela Itália. Da mesma forma, o exército e a embaixada italiana no país, contatados várias vezes por Avvenire, preferem não comentar.

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