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Avança o diálogo entre católicos e ortodoxos. Artigo de Piero Coda

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26 Junho 2023

"Após o promissor início da nova etapa do diálogo registrado no Documento de Ravena (embora não tenha sido aprovado pelos patriarcados da Rússia, Bulgária, Sérvia e Geórgia), o caminho não foi isento de obstáculos. E, no entanto, o resultado, no final, é certamente apreciável e marca um passo importante em frente que abre caminho para a continuação da jornada".

A opinião é de Piero Coda, teólogo e padre italiano, ex-reitor do Instituto Universitário Sophia, de Loppiano, Itália, e membro da Comissão Teológica Internacional. O artigo foi publicado por Settimana News, 23-06-2023. A tradução é de Luisa Rabolini.

Eis o artigo. 

De 1º a 7 de junho, com a hospitalidade de Sua Beatitude Theodoros II, patriarca de Alexandria do Egito e de Toda a África e no sugestivo ambiente da Catedral da Anunciação, realizou-se a 15ª sessão plenária de trabalho da "Comissão mista para o diálogo teológico entre a Igreja Romana Católica e a Igreja Ortodoxa", sob a presidência do metropolita Job de Pisídia (Patriarcado Ecumênico de Constantinopla) e do cardeal Kurt Koch (Dicastério para a Promoção da Unidade dos Cristãos).

O estado atual do diálogo católico-ortodoxo

A tarefa era exigente e ambiciosa: completar a etapa do diálogo teológico entre as duas igrejas inaugurada com o Documento de Ravena (DR).

De fato, previa após a elaboração do quadro teológico compartilhado por ortodoxos e católicos sobre a interdependência eclesiológica de sinodalidade e primado, como descrito justamente pelo DR (2007, Consequências Eclesiológicas e Canônicas da Natureza Sacramental da Igreja: Comunhão Eclesial, Conciliaridade e Autoridade), o exame histórico da situação vivida a esse respeito no primeiro milênio, proposto pelo Documento de Chieti (DC, 2016, Sinodalidade e primado durante o primeiro milênio: para um entendimento comum a serviço da unidade da Igreja), para chegar finalmente à descrição da situação vivida no segundo milênio, objeto do Documento de Alexandria (DA, 2023, Sinodalidade e primazia no segundo milênio e hoje).

Foram precisos sete anos para selar este último documento, com base na minuta produzida pela Comissão de Coordenação nos encontros de Bose, na Itália (2018 e 2019), e em Rethymno, em Creta (2022).

Nesse ínterim, devido às conhecidas vicissitudes que atribulam o mundo ortodoxo, o Patriarcado da Rússia abandonou os trabalhos da Comissão, até que – foi declarado oficialmente – ela será presidida, pela parte ortodoxa, pelo Patriarcado Ecumênico de Constantinopla.

Também estiveram ausentes em Alexandria os representantes dos patriarcados de Antioquia, Bulgária e Sérvia, enquanto estiveram presentes as restantes 10 delegações dos outros Patriarcados (Constantinopla, Alexandria, Jerusalém, Romênia, Geórgia) e igrejas autocéfalas (Chipre, Grécia, Polônia, Albânia, República Checa e Eslováquia).

No decorrer dos trabalhos, foram lembrados os membros da Comissão recentemente falecidos: os metropolitas Ioannis Zizioulas de Pérgamo (a quem se deve a inspiração teológica que guiou positivamente o caminho até aqui), Kallistos Ware de Diokleia, uma das figuras espirituais e teológicas mais proeminentes da ortodoxia contemporânea, Gennadios Limouris de Sassima, por muito tempo e com competência e dedicação secretário da comissão pelo lado ortodoxo; assim como o arcebispo greco-católico Florentin Crihălmeanu, de Cluj, Romênia, figura de extraordinário refinamento espiritual e paixão eclesial.

Não estiveram presentes na delegação católica, por ter ultrapassado os 80 anos, o Ir. Frans Bouwen M. Afr., e os bispos Dimitrios Salachas e Yannis Spiteris, cuja significativa contribuição é lembrada por todos com gratidão.

Na liturgia celebrada na catedral católica de Santa Catarina em 3 de junho, e na divina liturgia de Pentecostes celebrada no mosteiro ortodoxo de São Sabbas em 4 de junho, houve uma intensa e conjunta oração pela paz na Ucrânia.

Após o promissor início da nova etapa do diálogo registrado no RD (embora não tenha sido aprovado pelos Patriarcados da Rússia, Bulgária, Sérvia e Geórgia), o caminho não foi isento de obstáculos. E, no entanto, o resultado, no final, é certamente apreciável e marca um passo importante em frente que abre caminho para a continuação da jornada.

Este passo já está previsto no objetivo que persegue: a partir do próximo ano e do ponto de vista teológico e canônico, levando em conta os resultados alcançados até agora, as questões ainda em aberto para alcançar uma compreensão compartilhada da fé naquilo que é essencial e qualificador e naquilo que, ao contrário, é expressão de legítima diversidade.

Estrutura e principais contribuições do Documento de Alexandria

Na perspectiva traçada pelo DR, e com base no caminho feito em comunhão - apesar das tensões - no primeiro milênio, assim como registado no consenso alcançado no DC, o tema do DA é ilustrado no n. 0.3 da Introdução: “O presente documento considera a atribulada história do segundo milênio em quatro períodos. Compromete-se a dar, na medida do possível, uma leitura comum dessa história, e oferece aos Ortodoxos e aos Católicos Romanos uma bem-vinda oportunidade de se explicarem sobre vários pontos ao longo desse caminho, de modo a promover a compreensão mútua e a confiança que são requisitos essenciais para a reconciliação no início do terceiro milênio".

Dada a complexidade e delicadeza do tema, o DA é significativamente mais longo que o de Chieti.

Os quatro períodos descritos, a partir da data emblemática de 1054, com o conhecido episódio da recíproca excomunhão (cf. DA 1.1), são os seguintes:

- de 1054 ao Concílio de Florença (1438-1439);

- da Reforma ao século XVIII;

- os desenvolvimentos no século XIX;

- os séculos XX e XXI: regresso às fontes e aproximação.

Mesmo com a concisão necessária e privilegiando uma abordagem histórica visando focalizar objetivamente o desenrolar dos acontecimentos e o perfilar-se das respectivas posições teológicas, a análise documenta pelo menos três aquisições.

A primeira é registrada no consenso, em linha geral, quanto à leitura das respectivas experiências vividas em relação ao desenvolvimento da interdependência entre sinodalidade e primazia.

A segunda, a partir dessa plataforma comum, propicia uma compreensão mais clara e compartilhada das razões que, de uma parte e de outra, levaram, não raro por razões de natureza histórico-política mais que teológico-eclesial, a incentivar um distanciamento que não só impediu que as tentativas de reconciliação feitas ao longo dos séculos tivessem resultados positivos, mas exacerbaram a interpretação polêmica em relação à outra parte e o endurecimento apologético de sua posição.

Em terceiro lugar, deve-se registrar positivamente a intensificação da abertura a uma situação nova marcada pela aproximação e pelo diálogo ocorridos no século XX e até hoje, graças ao retorno comum às fontes da fé: o que propicia não só uma avaliação mais pertinente do efetivo significado e peso teológico daquilo que ainda não permite a unidade plena e visível, mas também a partilha da perspectiva dentro da qual é necessário continuar o caminho com fundada esperança no seu feliz desfecho.

Que se confirma, por fim, como um dom de Deus, buscado com sinceridade e invocado com fé, para que seja graciosamente concedido por Ele.

É instrutivo ler com atenção, nas suas várias passagens, a constatação dos resultados produzidos por essa leitura comum da história da Igreja no segundo milênio através da chave de leitura da relação entre sinodalidade e primado.

Penso, entre outras coisas: na descrição da afirmação, na Igreja ocidental, de uma eclesiologia juridicista, na qual se acentuam decididamente o primado papal e uma concepção universalista da Igreja, sem contudo esquecer completamente o princípio da sinodalidade, que permaneceu operacional em várias formas; à profunda ferida infligida às Igrejas do Oriente, em particular com a Quarta Cruzada (1204) e com a instituição de uma hierarquia latina paralela nas antigas sedes da Igreja grega; e, novamente, no significado eclesiológico da crise conciliar no Ocidente e no fracasso do Concílio de União de Florença, que no entanto atestou como a diferença na formulação doutrinária e na prática canônica das duas Igrejas não afeta a unidade na fé; por fim, no sistema jurídico do “Millet” no Império Otomano, que, ao prever a referência para os cristãos residentes no Império a uma representação unitária, favoreceu o realce da posição central do Patriarcado Ecumênico de Constantinopla no Oriente em relação às outras sedes históricos.

Por outro lado, os desenvolvimentos registados nos séculos XIX e XX, em nível espiritual e teológico – o Documento de Alexandria menciona a emergência do conceito de sobornost na ortodoxia eslava e o de communio a partir da Escola de Tübingen no catolicismo, assim como como o relançamento da eclesiologia eucarística no Vaticano II (1962-1965) e no Santo e Grande Concílio Pan-Ortodoxo de Creta (2016) – permitem oferecer uma leitura equilibrada dos fenômenos do etnofiletismo na Igreja do Oriente, da conturbada situação das Igrejas Orientais unidas em Roma, bem como da afirmação da doutrina do primado e da infalibilidade papal sancionada pelo Vaticano I.

Em tudo isso, conclui-se, foram decisivos o "retorno às fontes" e a estratégia do diálogo de caridade entre as "Igrejas irmãs" promovido, na sequência do Concílio Vaticano II, pelo Papa Paulo VI e pelo Patriarca Ecumênico Atenágoras. Também o compromisso da Igreja Católica atual, tenazmente desejado pelo Papa Francisco, em redescobrir e reativar o princípio da sinodalidade em todos os níveis estimula, sem dúvida, a esperança na consecução de uma meta compartilhada.

Purificação da memória

E agora? Quais os resultados alcançados e onde direcionar o olhar? A Conclusão do Documento de Alexandria responde em síntese a essas perguntas com grande clareza.

Em primeiro lugar, ressalta que “a Igreja não é corretamente entendida como uma pirâmide, com um primado que a rege do alto, mas também não é corretamente entendida como uma federação de Igrejas autossuficientes. Nosso estudo histórico da sinodalidade e do primado no segundo milênio mostrou a inadequação de ambas as visões. Da mesma forma, é claro que para os Católicos romanos a sinodalidade não é meramente consultiva, e para os Ortodoxos o primado não é meramente honorífico" (5.1).

Concretamente, nota-se que o Vaticano II inaugurou com autoridade a época de uma compreensão mais integral da Igreja como mistério de comunhão, no qual – segundo o desejo de João Paulo II na Ut unum sint (1995) – a compreensão e o exercício do primado, do lado católico, abrem a uma nova situação, enquanto, do lado ortodoxo, é quase indiscutível o reconhecimento de que a sinodalidade é interdependente, complementar e inseparável do primado também em nível universal (cf. DC 5).

Essa interdependência – este é o ponto firme estabelecido – é "um princípio fundamental na vida da Igreja. Está intrinsecamente relacionado com o serviço da Igreja em nível local, regional e universal. No entanto, o princípio deve ser aplicado em contextos históricos específicos, e o primeiro milênio oferece um guia valioso para a aplicação do princípio mencionado (cf. DC 21). O que se requer nas novas circunstâncias é uma nova e correta aplicação do mesmo princípio de governo” (DA 5.4).

Disso resulta que “Ortodoxos e Católicos Romanos estão empenhados em encontrar formas de superar o estranhamento e a separação ocorridos durante o segundo milênio” (DA 5.5).

Esse é o compromisso para a próxima etapa do diálogo teológico. Deve-se assinalar que, conforme consta do comunicado final, a delegação do Patriarcado da Geórgia manifestou o seu "desacordo com algumas passagens do documento", e que a Comissão, a pedido da parte ortodoxa e em particular do Patriarcado de Constantinopla, em relação a possíveis interpretações divergentes no mundo ortodoxo, especificou o significado do parágrafo 19 do DC, referindo-se às sedes às quais devem ser feitos apelos em caso de disputas, reportando-se ao cân. 9 do Concílio de Calcedônia (451), que especifica o papel específico, no Oriente, do “trono da cidade imperial de Constantinopla”.

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