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02 Junho 2023

“O dilema não é mais o clássico que predominou no século passado: reforma ou revolução. Hoje, estamos diante de uma inédita decisão coletiva e existencial. Se não mudarmos drasticamente nossa forma de habitar o planeta, seguiremos avançando para a extinção”, escreve Manuel Baquedano, sociólogo e fundador do Instituto de Ecologia Política, Chile, em artigo publicado por El Ciudadano, 28-05-2023. A tradução é do Cepat.

Eis o artigo.

Na semana passada, no Parlamento Europeu, foi realizado pela primeira vez um seminário sobre o decrescimento. Ao final, integrantes de diferentes países e grupos políticos assinaram um artigo intitulado Abandonar o crescimento não só é desejável, mas essencial.

Nossa civilização industrial avança por um caminho errado. Se nós, seres humanos, não formos capazes de realizar todas as nossas atividades, principalmente as econômicas, dentro dos limites que a natureza precisa para se reproduzir, seremos uma das muitas espécies que serão extintas pela crise climática e ecológica.

A essa altura, é evidente que a natureza começou a buscar um novo equilíbrio. A curto ou médio prazo, teremos que enfrentar uma verdadeira “erupção climática” em relação ao aumento da temperatura, perda de biodiversidade, chuvas e inundações súbitas, secas prolongadas, entre outros fenômenos. Para sobreviver, não teremos outra opção a não ser nos adaptarmos profundamente a essa nova situação climática e ecológica.

E, talvez, essa “erupção climática” nos permita tomar uma verdadeira consciência da gravidade da situação. Segundo os cientistas, quando a Terra atingir o aquecimento de 1,5 grau, muitos e importantes processos naturais se tornarão irreversíveis. Entre eles, os cientistas destacam o derretimento da neve e das geleiras, a liberação do permafrost, a morte de corais, a desaceleração das correntes marítimas, a perda da floresta amazônica como pulmão do planeta.

Segundo a ONU, essa situação pode se consolidar em 2030. Para nós, ao contrário, pode ocorrer antes, em 2026 ou 2027. E nos anos 2040 poderemos atingir os 2 graus de superaquecimento que, segundo o Acordo de Paris, só deveriam acontecer em 2100.

Então, para sobreviver nesse cenário, além de nos adaptarmos profundamente, teremos que aprender a viver melhor com menos, ou seja, eliminar o supérfluo.

Aproximadamente 50% dos bens e serviços comercializados na sociedade de consumo não satisfazem necessidades reais. Pelo contrário, só servem para nos posicionar mais alto nas estruturas sociais. Em uma emergência como a que estamos vivendo, é urgente começar a abrir mão de todas essas mercadorias desnecessárias.

Já não basta reciclar, teremos de reduzir. Por exemplo, acabar com a moda na forma de se vestir e com a obsolescência programada que inutiliza equipamentos e aparelhos praticamente novos.

Para decrescer, será necessário fazer uma verdadeira revolução nos modos de vida e será necessário se afastar tanto do neoliberalismo quanto do marxismo, pois ambas as visões que predominaram no mundo no século passado são antropocêntricas e colocam o ser humano acima da natureza, em vez de considerá-lo como parte dela.

Para realizar essa transformação social, precisaremos de novos valores que nos permitam diminuir a sociedade de consumo, em vez de fazê-la crescer.

No entanto, é importante destacar que o decrescimento da produção econômica e da atividade dos seres humanos em geral, de qualquer modo, ocorrerá. O que não sabemos é se esse decrescimento será caótico, resultado das crises econômicas e da crise climática, ou se será planejado, com a eliminação sistemática de tudo o que é supérfluo. É disso que se trata adotar o caminho da simplicidade que a grande maioria das pessoas não deseja agora como um modo de vida, mas que, como espécie, não poderemos evitar.

Nesse contexto, mais importante do que a educação ambiental será o desenvolvimento de uma espiritualidade que acompanhe o processo de renúncia voluntária. Em vez de acumular coisas, esse processo dará lugar a novos vínculos e alianças que definirão um novo trato com a natureza e com as outras espécies.

O dilema não é mais o clássico que predominou no século passado: reforma ou revolução. Hoje, estamos diante de uma inédita decisão coletiva e existencial. Se não mudarmos drasticamente nossa forma de habitar o planeta, seguiremos avançando para a extinção.

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