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Teologia queer: um livro. Entrevista com Anne Guillard

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17 Mai 2023

"A palavra queer em inglês significa 'estranho' ou 'bizarro'. Refere-se a pessoas cuja sexualidade, orientação sexual ou identidade de gênero é considerada fora das normas sociais", diz Anne Guillard, doutora em teologia e teoria política, pesquisadora da Universidade de Oxford, curadora com Lucie Sharkey do volume Dieu.e, Christianisme, sexualité et féminisme (Deus.e, Cristianismo, sexualidade e feminismo, em tradução livre, Éd. de l'Atelier, 2023) em entrevista.

Dieu.e: Christianisme, sexualité et féminisme

A entrevista é de Marguerite de Lasa, publicada por La Croix, 16-05-2023. A tradução é de Luisa Rabolini.

Eis a entrevista.

O seu coletivo Oh my Goddess! encarna uma renovação do feminismo católico na França. O que as diferencia de feministas como Anne Soupa?

Acho que representamos outra geração de feministas que não substitui, mas complementa as nossas irmãs mais velhas e se baseia na sua luta. Ainda que apoiemos a ação de associações como o Comitê de la jupe, a nossa luta vai além da questão do papel da mulher na Igreja. A nossa luta insere-se numa questão mais geral de justiça, que inclui todos aqueles que são postos às margens, invisíveis ou voluntariamente silenciados por questionarem a chamada antropologia cristã, incluindo a ideia da complementaridade homem-mulher.

Isso não só abala os fundamentos da fé sobre os quais a Igreja está estruturada, mas também se choca com o simbolismo de um Deus masculino, de Cristo como esposo e da Igreja como esposa obediente. Essa estrutura é baseada na ideia da subordinação do feminino ao masculino. O pensamento queer e feminista é tão fundamentalmente crítico em relação a essa abordagem que resulta perigoso para as estruturas atuais da Igreja.

Para vocês, a Igreja é, portanto, intrinsecamente patriarcal…

Absolutamente. A Igreja foi fundada em uma sociedade patriarcal, contribuiu para estruturá-la e ainda hoje é uma fervorosa defensora dela. É tão relutante às reformas que eventuais mudanças só poderão vir das periferias e da legislação civil. Não temos a pretensão de salvar a Igreja; o que nos interessa é encorajar as iniciativas daqueles que não podem mais viver a sua fé na Igreja como ela é hoje e que, no entanto, se reconhecem como testemunhas do Evangelho.

Você intitulou seu livro Dieu.e, Por quê?

O fato de eu ter escolhido a escrita inclusiva é uma provocação criativa. Isso irrita muitas pessoas, mas se estiverem de boa-fé, também as convida a refletir. Não pretendemos feminilizar Deus numa concepção binária de gênero: obviamente há textos que mostram uma imagem feminina de Deus, mas também outros que mostram o rosto de um Deus julgador, vingativo e ciumento. Tomamos a liberdade espiritual e intelectual de ir além dessa necessidade de categorizar absolutamente o feminino e o masculino. Por que não aceitar que a identidade de gênero possa assumir um número infinito de formas, especialmente ao qualificar Deus que sempre transcende todas as categorias?

Alguns textos da tradição cristã são relidos à luz da teologia queer, do que se trata?

A teologia queer leva muito a sério a "revolução" que nasce do cristianismo. Cristo inverte o dualismo vida/morte, morrendo e ressuscitando. Transgride a regra. A transgressão das diferenças sociais e de gênero encontra-se nos escritos paulinos, segundo os quais “já não há escravo nem livre, homem ou mulher” (Gl 3,28).

Também em Gregório de Nissa há uma reflexão segundo a qual a transformação escatológica significa o fim da distinção de gênero. Segundo ele, o gênero é uma "concessão" feita para fins de reprodução e perpetuação da espécie humana. Mas o nosso corpo ressuscitado já é hoje como primícia da criação.

O que liga essas reflexões é uma mudança no conceito de natureza: a diferença de gênero não pode mais ser considerada uma regra observada na natureza da qual deduzir leis de organização social. Trata-se de levar em consideração o fato de que a realidade é muito mais complexa do que as categorias de gênero que a mente quer lhe impor.

Então você questiona a diferença sexual...

Sim, acho que se poderia dizer isso. Isso não significa que não existem mais diferenças entre as pessoas. Sexualidade e gênero são construídos; não são um pacote dado no nascimento que se desenvolve de acordo com um plano predefinido. São as nossas relações, as nossas histórias, a nossa imaginação que os constroem. Também o corpo é moldado por eles. A teologia queer, portanto, leva em conta todas essas dimensões para falar da infinita singularidade dos corpos, sem repropor categorias ou hierarquias entre eles. É uma teologia da encarnação.

O que distingue vocês dos movimentos feministas e queer que reivindicam uma forma de espiritualidade, fora das religiões institucionais?

Algumas intuições desses movimentos são fascinantes, especialmente nas correntes de ecoespiritualidade – às vezes com uma tendência new age! – que exploram formas de restabelecer relações com os nossos ambientes de vida livres dos efeitos da dominação.

As suas buscas costumam ser muito ricas. O que nos distingue é a nossa referência explícita ao Evangelho e a Cristo como fonte, que nos leva com amor a trabalhar onde pudermos pela justiça. 

Leia mais

  • Apontamentos para uma teologia queer. Artigo de Michela Murgia
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  • É possível encontrar a libertação queer nas parábolas de Jesus?
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  • Discussões sobre o gênero de Deus
  • “A história patriarcal de nosso cristianismo tem uma profunda dívida contigo”. Carta aberta à Maria Madalena
  • Sexualidade e questão de “gênero”. Entrevista com Giovanni Del Missier
  • Via(da)gens teológicas. Itinerários de uma teologia queer no Brasil. Entrevista especial com André Musskopf
  • Quem tem medo do Deus queer?
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